Tô doido! Tô doido! Tô doido!

Salve os loucos! Os loucos pra esse mundo!
Que andaram errantes, tidos como indigentes, vagabundos…
Que, contrariando a razão, largaram tudo por amor ao evangelho.
Doideira pura, maluquice das boas, meu velho!

Abraão, Isaque, Jacó, Paulo, todos malucos de dar nó!
Tinham visões, agiam esquisito, falavam com Deus, com o rosto no pó.
Completamente malucos, contrariaram toda a sua geração.
Acreditaram num só Deus, criador e sustentador de toda a criação.

Salve o menino que enfrentou um gigante, um jovem que ousou sonhar,
Salve a pretensão duma mulher estéril, que desejou um menino amamentar!
Salve os loucos que acreditaram sem aparentemente ter motivo!
Todos os que trocaram a glória do mundo, pelo sofrimento ao lado do Deus vivo.

Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel… Homens com os pés na terra e a cabeça no céu!
Luizinho, Lílian, Celso, Josiane, a turma do nordeste, Eliane, Eliel…
Esse pessoal é tudo louco! Pena que no mundo haja tão poucos!
Loucura para Deus é o coração endurecido e os ouvidos moucos.

Quem dera no mundo houvesse mais espaço pra loucura!
Que a liberdade suplantasse a ditadura,
E que o comum desse lugar ao que é normal!
Pois se é comum viver nos termos da razão, a Deus ser louco enfim é que é normal.

Ousar, sonhar e esperar o impossível,
Viver além dos limites do visível,
Ser mais do que se pode ser na Terra;
Há que se ser doido pra entrar e louco pra vencer essa guerra.

Para ruminar vida afora:

“Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens…” I Corintios 1:25.