BTCast 161: O Método parabólico de Jesus

Muito bem (3x), o seu podcast semanal de teologia está no ar. Bibo, Milho, Cacau e Thiago Faria procuram entender o método parabólico de Jesus. A importância de se estudar o método parabólico de Jesus não é simplesmente para se entender como Jesus estruturou suas parábolas, mas também porque através desse método pessoas ao longo da história compreenderam o Reino de Deus não apenas no nível intelectual, mas tiveram uma experiência real com esse Reino. As parábolas de Jesus constituem grande parte do conteúdo dos evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas). As histórias do Mestre são contadas e recontadas há séculos pela Igreja cristã e sua aplicação tem sido feita de maneira muito diversificada. A relevância das parábolas é significativa e os ensinos de Jesus foram referenciais para a maioria dos cristãos ao longo da história.

O evangelista Marcos registra que “E ensinava-lhes muitas coisas por parábolas […]” (Marcos 4:2). Aproximadamente um terço do ensino de Jesus registrado pelos evangelhos foi feito por parábolas. Além de parábolas, Jesus fez uso de outras formas de linguagem que caracterizam seu ministério; essas outras formas não se definem como “parábolas”, mas contém símbolos ou metáforas. Jesus também proferiu sermões, como o sermão da Montanha, fez milagres e usou outros métodos de ensino. Entretanto, a característica mais admirável de todo o ensino de Jesus é o emprego que ele fez das parábolas. As parábolas são o elemento mais característico no ensino de Jesus registrado nos evangelhos. A mensagem que Jesus pregava, a anunciação do Reino de Deus, era destilada em suas narrativas e metáforas para todos ouvirem, tanto os que os seguiam de perto, como os discípulos, quanto aqueles que estavam na multidão. Essas histórias causaram reações diferentes nos ouvintes, desde admiração até intensa rejeição.

No episódio dessa semana vamos responder: o que são parábolas? Como interpretar Marcos 4.10-12? O que foi o método parabólico de Jesus? Como aplicar à nossa realidade.

Arte da capa: Guilherme Match (conheça o trabalho dele aqui!).

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