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Max Lucado

30 Pensamentos Diários: 1º dia

Da próxima vez que o seu dia começar a desabar, aqui está o que fazer.

Mergulhe na graça de Deus.

Sature seu dia em Seu amor.

Marine sua mente em Sua misericórdia.

Ele quitou suas contas, pagou sua dívida.

“Levando ele mesmo os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro.” 1 Pedro 2:24

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Parábolas inestimáveis: A parábola do carrinho de limpeza

Leia antes: Parábolas inestimáveis: Introdução

O corredor está silencioso a não ser pelas rodas do carrinho de limpeza e do arrastar dos pés de um senhor.

Ambos soam cansados. Ambos conhecem esses pisos. Por quantas noites Hank os limpou? Sempre cuidadoso para limpar os cantos. Sempre atento para colocar sua placa de aviso amarela de cuidado em pisos molhados. Sempre rindo quietinho como é de seu costume. “Tenham todos cuidado,” ele ri para si mesmo, sabendo que não há ninguém por perto.

Não às 3 horas da manhã.

A saúde de Hank não é mais como era antes. A inflamação o mantém acordado. A artrite o faz mancar. Seus óculos são tão grossos que os seus globos oculares parecem duas vezes maiores. Ombros curvados. Mas ele faz seu trabalho. Jogando água com sabão em tapete de borracha. Esfregando as marcas de sapato deixadas pelos ricos advogados. Ele terminará uma hora antes de ir embora. Sempre acaba cedo. Tem acabado cedo por vinte anos.

Quando acaba, ele guarda seu carrinho e senta do lado de fora do escritório do sócio sênior e espera. Nunca sai mais cedo. Poderia. Ninguém saberia. Mas ele não sai.

Ele quebrou as regras uma vez. Nunca as quebrou de novo.

Algumas vezes, se a porta estiver aberta, ele entra no escritório. Não por muito tempo. Só para olhar. A sala é maior que seu apartamento. Ele passa seu dedo na mesa. Ele mexe no sofá macio de couro. Ele fica perto da janela e olha o céu cinzento tornar-se dourado. E ele se lembra.

Uma vez ele teve um escritório como esse.

Antigamente quando Hank era Henry. Antigamente quando o zelador era um executivo. Há muito tempo atrás. Antes do turno da noite. Antes do carrinho de limpeza. Antes do uniforme de manutenção. Antes do escândalo.

Hank não pensa muito sobre isso agora. Não tem razão para isso. Teve problemas, foi demitido, e saiu. Só isso. Não são muitas pessoas que sabem sobre isso. Melhor assim. Não há necessidade de contar a elas.

É seu segredo.

A história do Hank, a propósito, é verdadeira. Troquei o nome e um detalhe ou dois. Dei a ele um emprego diferente e o coloquei em um século diferente. Mas a história é real. Você a ouviu. Você a conhece. Quando eu der o nome verdadeiro, você se lembrará.

Mas mais do que uma história real, é uma história comum. É uma história de um sonho descarrilhado. É uma história de muitas expectativas chocando com realidades ásperas.

Acontece com todos os sonhadores. E como todos sonhamos, acontece com todos nós.

No caso do Hank, foi um erro que ele nunca consegue esquecer. Um erro grave. Hank matou uma pessoa. Ele encontrou um rufião espancando um homem inocente, e Hank perdeu o controle. Ele matou o assaltante. Assim que começou, Hank agiu.

Hank preferiu esconder-se a ir para a cadeia. Então ele correu. O executivo tornou-se um fugitivo.

História real. História comum. A maioria das histórias não é tão extrema quanto a de Hank. São poucos os que passam suas vidas fugindo da lei. Muitos, entretanto, vivem com remorsos.

“Eu poderia ter ido pra faculdade com bolsa de estudo por jogar golfe,” um rapaz me disse na semana passada na quarta base. “Tive um oferta assim que saí da escola. Mas entrei para uma banda de rock and roll. Acabou que nunca fui. Agora estou preso consertando portas de garagem.”

“Agora estou preso”. Epitáfio de um sonho descarrilhado.

Pegue um anuário de um colégio e leia a frase “O que eu quero fazer” sob cada foto. Você ficará atordoado de respirar o ar rarefeito de visões de pico de montanha:

“Entrar para uma faculdade que tenha prestígio”.

“Escrever livros e morar na Suíça”.

“Médico em um país de Terceiro Mundo.”

“Ensinar crianças carentes”.

Mas, leve o anuário para um encontro depois de vinte anos e leia o capítulo seguinte. Alguns sonhos se tornaram realidade, mas muitos não. Não que todos devessem, você pensa. Espero que o garoto miúdo que sonhava em tornar-se um lutador de sumô tenha caído em si. E espero que ele não tenha perdido sua paixão neste processo. Mudar de direção na vida não é trágico. Perder a paixão na vida é. Alguma coisa acontece conosco ao longo do caminho. As convicções para mudar o mundo se reduzem aos compromissos para pagar as contas. Antes de fazer diferença, pensamos em um salário. Antes de olhar adiante, olhamos para trás. Antes de olhar para fora, olhamos para dentro.

E não gostamos do que vemos.

Hank não gostou. Hank viu um homem que tinha se contentado com a mediocridade. Treinado nas melhores instituições do mundo, mas trabalhando no turno da noite por um salário mínimo para que ele não fosse visto durante o dia.

Mas tudo isso mudou quando ele ouviu a voz do carrinho de limpeza. (Mencionei que a história dele é real?)

No começo ele achou que a voz fosse uma piada. Alguns dos colegas do terceiro andar fazem esse tipo de brincadeira.

“Henry, Henry,” a voz chamou.

Hank se virou. Ninguém mais o chamava de Henry.

“Henry, Henry.”

Ele se virou em direção ao balde. Ele estava brilhando. Vermelho brilhante. Vermelho quente. Ele podia sentir o calor a 3 metros de distância. Ele chegou mais perto e olhou para dentro. A água não estava fervendo.

“Isto está estranho,” Hank balbuciou para si mesmo enquanto dava mais um passo para olhar mais de perto. Mas a voz o interrompeu.

“Não chegue mais perto. Tire seus sapatos. Você está em terra santa.”

De repente Hank soube quem estava falando. “Deus?”

Eu não estou inventando isso. Eu sei que você acha que estou. Sons malucos. Quase irreverentes. Deus falando de um carrinho de limpeza quente a um zelador chamado Hank? Isso seria acreditável se eu dissesse que Deus estava falando de uma sarça ardente a um pastor chamado Moisés?
Talvez com esta seja mais fácil de lidar – porque você já a ouviu antes. Mas só porque é Moisés e uma sarça ao invés de Hank e um carrinho de limpeza, não é menos espetacular.

Isso certamente impressionou Moisés. Nós queremos saber o que mais assombrou o velho amigo: Deus ter falado em uma sarça ou Deus ter falado.

Moisés, como Hank, cometeu um erro.

Você lembra sua história. Adotado pela nobreza. Um israelita criado em um palácio egípcio. Seus compatriotas eram escravos, mas Moisés era privilegiado. Comia à mesa real. Foi educado nas melhores escolas.

Mas a professora que mais o influenciou não tinha título. Ela era sua mãe. Uma judia que foi contratada para ser sua babá. “Moisés,” você quase pode ouvi-la sussurrar ao seu filho, “Deus o colocou aqui intencionalmente. Um dia você libertará o seu povo. Nunca se esqueça, Moisés. Nunca se esqueça.”

Moisés não se esqueceu. A chama da justiça ficou mais quente até explodir. Moisés viu um egípcio bater em um escravo hebreu. Assim como Hank matou o assaltante, Moisés matou o egípcio.

No dia seguinte Moisés viu o hebreu. Você acharia que o hebreu agradeceria. Ele não agradeceu. Ao invés de expressar gratidão, ele expressou raiva. “Você me matará também?” ele perguntou (veja Êxodo 2:14).

Moisés sabia que estava com problemas. Ele fugiu do Egito e se escondeu no deserto. Chame isso de mudança de carreira. Ele saiu de jantares com os cabeças do Estado e foi contar cabeças de ovelhas.

Dificilmente uma promoção.

E então aconteceu que um hebreu promissor e brilhante começou a pastorear ovelhas nas colinas. De faculdade com prestígio para remendo de algodão. Do Salão Oval para um táxi. De balançar um taco de golfe a cavar uma vala.

Moisés pensou que a mudança fosse permanente. Não há indicação de que ele alguma vez tivesse pretendido voltar ao Egito. Na verdade, há todas as indicações de que ele queria ficar com suas ovelhas. Descalço diante da sarça, ele confessou, “Quem sou eu, para que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?” (Êxodo 3:11).

Fico feliz por Moisés ter feito essa pergunta. É uma boa pergunta. Por que Moisés? Ou, mais especificamente, por que Moisés com oitenta anos de idade?

A versão com quarenta anos de idade era mais atraente. O Moisés que vimos no Egito era impetuoso e confiante. Mas o Moisés que encontramos quatro décadas mais tarde é relutante e resistente.

Se você ou eu tivéssemos visto Moisés no Egito, nós teríamos dito, “Este homem está pronto para a batalha”. Educado nos melhores sistemas do mundo. Treinado pelos soldados mais habilidosos. Acesso instantâneo ao centro de influência do Faraó. Moisés falou sua língua e sabia de seus hábitos. Ele era o homem perfeito para o trabalho.

Nós gostamos de Moisés com quarenta anos. Mas Moisés com oitenta? De jeito nenhum. Velho demais. Cansado demais. Cheira como pastor. Fala como um estrangeiro. Que impacto teria no Faraó? Ele é o homem errado para o trabalho.

E Moisés teria concordado. “Tentei isso antes”, ele diria. “Aquelas pessoas não querem ser ajudadas. Só me deixe aqui para cuidar das minhas ovelhas. Com elas é mais fácil de lidar”.

Moisés não teria ido. Você não o teria enviado. Eu não o teria enviado.

Mas Deus enviou. Como você entende? Sentado aos quarenta e levantado aos oitenta? Por quê? O que é que ele sabe agora que não sabia naquela época? O que é que ele aprendeu no deserto que não tivesse aprendido no Egito?

Primeiro, os caminhos do deserto. O Moisés de quarenta anos era um garoto da cidade. O Moisés octogenário sabe o nome de todas as cobras e a localização de todos os poços. Se ele irá liderar milhares de hebreus no deserto, é melhor que ele saiba o básico sobre a vida no deserto pessoalmente.

Outro, como funcionam as famílias. Se ele irá viajar com famílias por quarenta anos, pode ser que entender como elas funcionam ajude. Ele se casa com uma mulher de fé, a filha de um pastor midianita e estabelece sua própria família.

Mas mais do que os caminhos do deserto e das pessoas, Moisés precisa aprender algo sobre si mesmo.

Aparentemente ele aprendeu. Deus diz que Moisés está pronto.

E para convencê-lo, Deus fala através de uma sarça. (Precisava fazer algo dramático para atrair a atenção de Moisés).

“Para fora da escola,” Deus fala para ele. “Agora é hora de trabalhar”. Pobre Moisés. Ele nem sabia no que estava matriculado.

Mas ele estava. E, adivinhe o quê? Você também está. A voz que sai da sarça é a voz que sussurra para você. Ela o lembra que Deus não terminou com você ainda. Ah, você pode achar que Ele terminou. Você pode achar que você já está cansado. Você pode achar que Ele tem outra pessoa para fazer o trabalho.

Se acha, pense novamente.

“Deus começou uma boa obra em vocês, e estou certo de que irá continuá-la até que esteja terminada quando Jesus Cristo voltar”.

Você viu o que Deus está fazendo? Uma boa obra em você.

Você viu quando Ele irá terminá-la? Quando Jesus voltar.

Posso deixar a mensagem clara? Deus ainda não terminou com você.

O seu Pai quer que você saiba isso. E para convencê-lo, Ele pode surpreendê-lo. Ele pode falar através de uma sarça, um carrinho de limpeza, ou mais estranho ainda, Ele pode falar através deste texto.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Parábolas inestimáveis: A parábola das pedras

Leia antes:
Parábolas inestimáveis: Introdução

Leia também:
A parábola do carrinho de limpeza
A parábola do cartaz sanduíche
A parábola do dono da água

Mulher virtuosa, quem a pode achar? Pois o seu valor muito excede ao de jóias preciosas. Provérbios 31:10.

Eu preciso alertá-lo, leitor, antes que você comece. Estas palavras são jóias antigas minadas da pedreira da minha vida. Apenas as leia se você ousar valorizá-las. Seria melhor nunca saber do que saber e não obedecer.

As mãos que as escrevem agora estão velhas, enrugadas pelo sol e pelo trabalho. Mas a mente que as guia é sábia –

sábia pelos anos
sábia pelos fracassos
sábia pela tristeza.
Eu sou Asmara, comerciante de pedras finas.

Eu sou um vendedor de pedras. Viajo de uma cidade para outra. Compro jóias dos escavadores em uma terra e vendo aos compradores de outra. Resisti a noites de águas tempestuosas. Andei dias no calor de deserto. Jantei com reis. Bebi com miseráveis. Minhas mãos seguraram os rubis mais finos e afagaram os casacos de pele mais macios. Mas trocaria tudo isso por uma jóia que eu nunca conheci.

Não foi por falta de oportunidade que eu nunca a segurei. Houve uma vez em Madri quando eu era jovem. Não, não foi por falta de oportunidade. Foi por falta de sabedoria. A jóia estava em minha mão, mas eu a troquei por uma imitação. E agora temo que meus dias acabem sem que eu conheça a beleza da pedra preciosa.

Eu nunca conheci o verdadeiro amor.

Conheci abraços. Vi a beleza. Mas nunca conheci o amor.

Se eu tivesse aprendido a reconhecer o amor como aprendi a reconhecer pedras!

Meu pai me ensinou sobre pedras. Ele era um cortador de jóia. Ele me colocava sentado à mesa diante de uma dúzia de esmeraldas. “Uma é verdadeira”, ele me dizia. “As outras são falsas. Encontre a jóia verdadeira”.

Eu pensava – estudando uma após a outra. Finalmente eu escolhia. Eu sempre estava errado.

“O segredo”, ele dizia, “não está na superfície da pedra; está dentro dela. Uma jóia verdadeira tem um brilho. Bem dentro da pedra preciosa há um brilho. A superfície pode sempre ser polida para brilhar, mas com o tempo o brilho enfraquece. Entretanto, a pedra cujo brilho vem de dentro nunca desbotará”.

Com os anos, meus olhos aprenderam a apontar as pedras verdadeiras. Nunca sou enganado. As pedras que compro são autênticas. As pedras preciosas que vendo são verdadeiras. Aprendi a ver a luz que vem de dentro.

Se eu tivesse aprendido o mesmo sobre o amor.

Mas eu fui enganado, caro leitor, eu fui enganado.

Passei minha vida em lugares que não deveria ter ido, procurando por alguém com olhos brilhantes, cabelo bonito, um sorriso encantador, e roupas luxuosas. Procurei por uma mulher com beleza exterior, mas sem valor verdadeiro. E fui deixado com um vazio.

Uma vez eu quase a encontrei. Há muitos anos atrás em Madri, conheci a filha de um fazendeiro. Seu jeito era simples. Seu amor era puro. Seus olhos eram honestos. Mas seu aspecto era comum. Ela me amou. Ela ficou comigo em todas as situações. Dentro dela havia um brilho de devoção como eu nunca vi.

Mas eu continuei a procurar por alguém cuja beleza desse brilho ao resto.

Quantas vezes esperei pelo coração bondoso daquela fazendeira, seu sorriso doce, sua lealdade? Se eu soubesse que a beleza verdadeira é encontrada do lado de dentro, não do lado de fora. Se eu soubesse, quantas lágrimas eu teria economizado?

Eu teria trocado imediatamente mil pedras preciosas pelo coração verdadeiro de alguém que me amou.

Caro leitor, preste atenção ao meu aviso. Olhe bem de perto as pedras antes de abrir sua carteira. O brilho do amor verdadeiro vem de dentro e se fortalece com o passar do tempo.

Preste atenção à minha advertência. Procure a pedra preciosa mais pura. Olhe bem dentro do coração para achar a maior beleza de todas. E quando você encontrar esta jóia, segure-se a ela e nunca a deixe ir.

Porque nela você tem um tesouro que vale muito mais do que rubis.

Procure a beleza e perca o amor.

Mas procure o amor e encontre ambos.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Parábolas inestimáveis: A parábola do cartaz sanduíche

Leia também:
Parábolas inestimáveis: Introdução
A parábola do carrinho de limpeza

Eu sou a voz do que clama no deserto: “Endireitai o caminho do Senhor”.
João 1:23

Os rostos dos três homens estavam sérios quando o prefeito os informou sobre a catástrofe. “As chuvas destruíram a ponte. Durante a noite muitos carros foram para o precipício e caíram no rio”.

“O que nós podemos fazer?” um deles perguntou.

“Vocês precisam ficar ao lado da estrada e avisar aos motoristas para não virarem à esquerda. Digam a eles para pegarem a estrada estreita que segue ao lado do rio”.

“Mas eles dirigem muito rápido! Como podemos avisá-los?”

“Vestindo esses cartazes sanduíches”, o prefeito explicou, pegando três cartazes duplos de madeira unidos de forma a ficarem pendurados nos ombros de uma pessoa. “Fiquem nos cruzamentos para que os motoristas possam ver estes cartazes até que eu consiga alguém para consertar a ponte”.

E então os homens foram rapidamente para a curva perigosa e colocaram os cartazes apoiados em seus ombros.

“Os motoristas deveriam ver a mim primeiro”, falou um deles. Os outros concordaram. O cartaz dele avisava “Ponte Quebrada!” Ele caminhou vários metros antes de virar e ficar em seu posto.

“Talvez eu devesse ser o segundo, para que os motoristas diminuam a velocidade,” falou o homem cujo cartaz dizia “Diminuam a Velocidade”.

“Boa idéia,” concordou o terceiro. “Eu ficarei aqui na curva para que as pessoas saiam da estrada larga e entrem na estreita”. Em seu cartaz estava apenas “Peguem a Estrada Certa” e tinha um dedo apontando na direção da estrada segura.

E então os três homens ficaram com seus três cartazes prontos para alertarem os viajantes sobre a ponte quebrada. Conforme os carros se aproximavam, o primeiro homem ficava em pé de modo que os motoristas pudessem ler, “Ponte Quebrada”.

Então o próximo sinalizava para seu cartaz, avisando os carros “Diminuam a Velocidade”.

E conforme os motoristas obedeciam, eles então veriam o terceiro cartaz, “Peguem a Estrada Certa”. E, apesar da estrada ser estreita, os carros obedeciam e ficavam seguros. Centenas de vidas foram salvas pelos três homens-sanduíches. Por eles terem feito seus trabalhos, muitas pessoas foram mantidas fora de perigo.

Mas depois de poucas horas eles relaxaram em suas tarefas.

O primeiro homem dormiu. “Ficarei sentado onde as pessoas possam ver meu cartaz enquanto eu durmo”, ele decidiu. Então ele tirou seu cartaz de seus ombros e o apoiou contra uma pedra. Ele se inclinou no cartaz e dormiu. Enquanto ele dormia, seu braço escorregou sobre o cartaz bloqueando uma das duas palavras. Então ao invés de se ler “Ponte Quebrada”, seu cartaz apenas dizia “Ponte”.

O segundo não ficou cansado, mas ficou orgulhoso. Quanto mais avisava as pessoas, mais importante se sentia. Alguns até paravam no acostamento para agradecê-lo pelo trabalho bem feito.

“Nós poderíamos ter morrido se você não nos tivesse dito para diminuirmos a velocidade”, eles aplaudiam.

“Você está muito certo”, ele pensava consigo mesmo. “Quantas pessoas estariam perdidas se não fosse por mim?”

Agora ele chegou a pensar que ele era tão importante quanto seu cartaz. Então tirou o cartaz, colocou no chão, e ficou ao lado dele. Quando fez isso, não percebeu que ele, também, estava bloqueando uma palavra de seu aviso. Ele estava na frente da palavra “Velocidade”. Tudo que os motoristas conseguiam ler era a palavra “Diminuam”. Muitos pensaram que ele estava fazendo propaganda de um plano de dieta.

O terceiro homem não estava cansado como o primeiro nem orgulhoso como o segundo. Mas ele estava preocupado com a mensagem de seu cartaz. “Peguem a Estrada Certa”, dizia.

Ele ficou inquieto por sua mensagem ser tão inflexível, tão rígida. “Deveria ser dada uma opção para as pessoas. Quem sou eu para dizer a elas qual é a estrada certa e qual é a estrada errada?”

Então ele decidiu mudar a frase do cartaz. Ele fez um traço na palavra “Peguem” e alterou para “Prefiram”.

“Humm”, ele pensou, “ainda está muito estridente. É melhor não moralizar. Então ele fez um traço na palavra “Prefiram” e escreveu “Sugiro”.

Ainda não parecia certo, “Pode ser que ofenda as pessoas se elas pensarem que eu esteja sugerindo que sei algo que elas não sabem”.

Então ele pensou e pensou e finalmente fez um traço na palavra “Sugiro” e a trocou por uma frase mais neutra.

“Ahh, agora está certo”, ele disse a si mesmo enquanto se afastava e lia as palavras:

“Estrada Certa – Uma de Duas Alternativas Igualmente Válidas”.

E então, enquanto o primeiro homem dormia, o segundo ficava parado e o terceiro alterava a mensagem, um carro após o outro mergulhava no rio.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Tome a sua cruz

A frase “tome a sua cruz” não foi bem passada através das gerações. Peça uma definição e você ouvirá respostas como, “A minha cruz é minha sogra, meu trabalho, meu mau casamento, meu chefe mal-humorado ou o pastor estúpido”. A cruz, nós assumimos, é qualquer aflição constante ou luta pessoal. A minha enciclopédia concorda. Ela lista os seguintes sinônimos para cruz: frustração, situação difícil, empecilho, obstáculo e estorvo.

A cruz significa muito mais. É a ferramenta de Deus para redenção, instrumento de salvação – prova do seu amor pelas pessoas. Tomar a cruz, então, é tomar a carga de Cristo pelas pessoas do mundo.

Apesar de nossas cruzes serem parecidas, nenhuma é idêntica. “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me” (Lucas 9:23, ênfase do Max).

Cada um de nós tem a sua própria cruz para carregar – o nosso chamado individual. Descubra a tarefa de Deus projetada para você. Ela se encaixa. Ela combina com as suas paixões e convoca os seus dons e talentos. Quer soprar a nuvem que cobre o seu dia cinzento? Aceite a direção de Deus.

“O ministério que o Senhor atribuiu a cada um” (1 Coríntios 3:5). Qual é o seu? Qual é o seu chamado, a sua tarefa, a sua missão singular? Um trio de perguntas pode ajudar.

Em quais direções Deus tem levado você?

Quais necessidades Deus tem revelado para você?

Quais habilidades Deus tem dado a você?

Direção. Necessidade. Habilidade. O seu DNA espiritual. Você no seu melhor. Você e a sua cruz.

Enquanto nenhum de nós foi chamado para carregar o pecado do mundo (Jesus o fez), todos nós podemos carregar uma carga pelo mundo.

Cheque os seus sinais vitais. Alguma coisa o move. Algum chamado traz energia à sua voz, convicção ao seu rosto e direção aos seus passos. Isole-o e segure-o. Nada dá ao dia uma chance maior do que uma boa influência de paixão.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Ester: chamada para orar (4)

Nesta história, onde Xerxes representa Deus e Hamã representa Satanás, adivinhe quem o representa – Ester. Ester representa você. Você e Ester têm muito em comum. Veja, Ester era uma órfã abandonada. Nós não sabemos por que seus pais a deixaram, mas ela era uma órfã abandonada. Nós, também. Não temos nome. Não temos futuro. Mas alguém veio amavelmente e nos adotou. Nosso Rei nos adotou. Neste caso, Mordecai, seu primo, a criou. Ele era mais do que apenas um pai. Ele também era um conselheiro para ela. E quando foi necessária uma rainha para servir na Pérsia – estamos encurtando muito uma longa história aqui por nem mencionar por que foi necessária uma nova rainha – é suficiente dizer que ela entrou no concurso de Miss Pérsia e ganhou. E o rei teve uma nova rainha. Mordecai, então, chega como seu conselheiro. Mordecai no livro de Ester representa o papel do Espírito Santo, porque você, também, tem o Espírito Santo que chega como seu conselheiro, que o orienta, que o aconselha. E ele sabiamente disse a Ester para não revelar que ela era judia. E então ela assume o trono como rainha e ninguém sabe que ela é judia. Ele também foi quem disse a ela para ir ao rei Xerxes e pedir misericórdia por causa do que Hamã estava para fazer.

Agora, ela estava resistente em fazer isso, o que pode deixá-lo curioso. Deixa a mim. Acho que a primeira coisa que eu faria seria pedir ajuda. Então ela explica a Mordecai por que ela não quer ir e falar com o rei Xerxes. Em Ester capítulo 4 e versículo 11 ela diz, “Todos os servos do rei, e o povo das províncias do rei, bem sabem que, para todo homem ou mulher que entrar à presença do rei no pátio interior sem ser chamado, não há senão uma sentença, a de morte, a menos que o rei estenda para ele o cetro de ouro, para que viva; mas eu já há trinta dias não sou chamada para entrar a ter com o rei.”

Bem, por mais peculiar e remoto que isso possa soar para nós, essa era a prática do reino, que ninguém, nem mesmo a rainha, poderia entrar na sala do trono a não ser que ela ou ele fosse primeiramente convidado. E se eles entrassem e o rei não estendesse seu cetro, que é seu ato simbólico de recebê-los, eles perderiam suas cabeças. E Ester meio que gosta de sua cabeça. E ela não está pronta para correr esse risco. Então Mordecai vai até ela e oferece sua palavra de encorajamento, assim como o Espírito Santo vai até você e oferece suas palavras de encorajamento. Ele diz, “Não imagines que, por estares no palácio do rei, terás mais sorte para escapar do que todos os outros judeus. Pois, se de todo te calares agora, de outra parte se levantarão socorro e livramento para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se não foi para tal tempo como este que chegaste ao reino?”

Note, por favor, que Mordecai tem certeza de que o povo judeu terá livramento. Ele não está preocupado a respeito da salvação do povo judeu. Ele sabe que alguém irá aparecer e salvá-los, porque eles são a linhagem através da qual Jesus nascerá. Ele fala com sabedoria como o Espírito Santo fala conosco. O que está em questão aqui não é a sobrevivência do povo. O que está em questão aqui é o papel de Ester na história de Deus. O que está em questão na sua vida não é se algum dia haverá céu e se algum dia haverá inferno, se Deus mais cedo ou mais tarde reinará supremo. Isso acontecerá. O que está em questão é se o Max Lucado estará ao Seu lado ou não.

Dizem a Ester que, a menos que você se envolva, sua família sofrerá. Bem, eu não sou muito esperto, mas posso fazer essa tradução. A menos que eu me alinhe com o meu Rei, minha família sofrerá. Sua família sofrerá. As pessoas a sua volta sofrerão. Ao contrário, sua família será abençoada. Sua família será conservada. Sua santidade – seu senso de santidade e constante intercessão por sua família serão honrados, se você realmente se alinhar com o Rei.

Agora, temos que ir rápido aqui. Aqui está o que Ester responde no capítulo 4 e versículo 16. Ela diz, ”Vai, ajunta todos os judeus que se acham em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia; e eu e as minhas moças também assim jejuaremos. Depois irei ter com o rei, ainda que isso não é segundo a lei; e se eu perecer, pereci.”

Agora, se você já leu a história de Ester, o que você quer fazer agora é ir rápido para aquela conversa que ela teve com o rei Xerxes. Mas espere só um segundo. Eu quero dar uma palavra de um parágrafo aqui que é muito importante. Você acabou de ler sobre os heróis do livro de Ester. Mordecai é digno do nosso aplauso. Ester é digna de nossa admiração. Mas os verdadeiros heróis são esses cidadões anônimos, que passaram três dias em jejum e oração. E se o rei Xerxes receberá a rainha Ester, será apenas porque esse povo foi primeiro ao seu Rei e ficou em Sua presença. Muito é dito a respeito do fato de o livro de Ester ser o único livro da Bíblia onde o nome de Deus nunca é mencionado. Sua marca é encontrada em todas as páginas, mas Seu nome nunca aparece. Acho igualmente curioso o fato de que nenhuma religião é mencionada. Sem templo. Sem sacerdote. Sem igreja. Apenas simples pessoas – sapateiros e cozinheiros e ladrões e seus povos regulares que vivem em uma vizinhança que sabe que o mundo inteiro está caindo a menos que orem. Então eles, em um ato de coragem desesperada, dizem, “Nós iremos orar.” Estes são os heróis da história. E meu pressentimento é que, quando todos nós chegarmos em casa, encontraremos os verdadeiros heróis de nossa história.

Continua »

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Devocional: O poço sem fim de Deus

“Quem crê em mim, do seu interior fluirão rios de água viva.” João 7:38.

Você não precisa de goles regulares do reservatório de Deus? Eu preciso. Em situações incontáveis – encontros estressantes, dias monótonos, muito tempo dirigindo, viagens exigentes – e muitas vezes por dia, eu piso na mola subterrânea de Deus. Ali eu recebo novamente o Seu trabalho pelo meu pecado e morte, a energia do Seu Espírito, Sua senhoria e Seu amor.

Beba comigo desse poço sem fim. Você não precisa viver com um coração desidratado. Receba o trabalho de Cristo na cruz, a energia do Seu Espírito, Sua senhoria sobre sua vida, Seu amor constante e sem fim.

Beba totalmente e freqüentemente. E do seu interior fluirão rios de água viva.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Ester: chamada para orar (5)

O que acontece depois? Capítulo 5 e versículo 1: ”Ao terceiro dia, Ester se vestiu de trajes reais, e se pôs no pátio interior do palácio do rei, defronte da sala do rei.” Por favor, note este ponto muito importante – Ester não é burra. Só porque você ora, isso não lhe dá licença para inatividade. Você não ora por um emprego e nunca envia um currículo. Você não pede direção a Deus e nunca lê Sua palavra. Não peço a Deus para abençoar um sermão e nunca estudo. Já nos foi dito em Ester capítulo 2 que ela era abençoada com um rosto bonito e um corpo bonito. Então ela pega esse corpo bonito e começa a enfeitá-lo de tal maneira que ela conseguirá a atenção do rei. E ela fica em pé do lado de fora da sala do trono.

Agora, eu não vou começar a tentar reproduzir como ela estava lá. Mas deixe sua imaginação fluir só um pouquinho. Ela não é burra. E ela sabe que faz 30 dias desde que o rei viu sua rainha. E aí está ele. Ele está sentado no trono na sala do trono. Dos dois lados dele está um par de guardas troncudos. Atrás dele está um eunuco tagarela. Em frente dele está uma longa lista de coisas que ele tem para fazer naquele dia. E ela pisa adiante com um olhar como se tivesse saído direito da capa da revista Mademoiselle. E ele está sentado lá lendo seu exemplar de Carro e Carruagem. E ele desliza no seu trono e a nota pelo canto do seu olho e apenas diz, “Ester!”.

E aqui está exatamente o que está escrito. “Vendo o rei a rainha Ester, que estava em pé no pátio, ela alcançou favor dele”. Agora, não sou nenhum acadêmico hebreu, mas aqui está como eu gostaria de traduzir este versículo. “Quando o rei viu a rainha Ester em pé no pátio, ele disse, ´Oba, oba, oba!´ E ele estendeu para ela o cetro de ouro que tinha na sua mão. Ester, pois, chegou-se e tocou na ponta do cetro.”

Você vê a cena lá? Você vê a cena da Noiva de Cristo – a Igreja – entrando na presença de Deus e Ele estende Seu cetro e nós o tocamos. E o que o rei disse a Ester, “Qual é a tua petição? Dar-te-ei ainda que seja metade do reino”.

Não temos tempo para enfeitar o resto da história. Mas por favor, lembre-se que a história não acaba aí. Há ainda os dois banquetes. Ela dá uma festa. E ela convida o rei e Hamã para estarem presentes. Ainda há Hamã, que ainda está irritado com Mordecai, porque Mordecai é a única pessoa em toda Susã que não se curvará diante dele. Então Hamã decide construir uma forca e enforcar Mordecai. Bem, ao final do segundo banquete, o rei está tão curioso para saber por que Ester fica sempre o convidando para esses banquetes, então finalmente diz, “Vai. Fala para mim. O que você quer? Eu realmente darei a você até metade do reino”. Então ela olha timidamente para o chão e depois olha para ele e sorri. E ela diz, “Bem, há um favorzinho bem pequenininho que você pode fazer. Veja, há este anti-semita furioso, que veio para o nosso país. E ele está teimosamente determinado a destruir todo o povo judeu, e eu não sei se já comentei com você, amor, mas eu sou judia. E se eles matá-los, então ele me mata, e você não quer isso, quer, amor?”

E ele, agora incentivado pela testosterona, fica em pé e diz, “Diga-me quem é este homem.” Bem, a essa hora, Hamã está agachando-se e olhando, e ele está tentando achar uma saída. E Ester se vira e aponta o dedo direto para ele. E o rei está tão furioso que precisa sair e encontrar um pouco de Prozac. E, quando ele volta, Hamã está prostrado diante de Ester suplicando por misericórdia. Mas o rei acha que Hamã está tentando violar sua esposa. Hamã não tem nem tempo de dar uma explicação antes de ser levado à mesma forca que construiu para enforcar Mordecai.

Mordecai ganha o trabalho de Hamã. Ester ganha uma boa noite de sono. O povo de jejum e oração de Susã sai e tem uma grande refeição. E até hoje, eles celebram todos os anos. E nós ganhamos uma boa lição. E ela é nunca, nunca, nunca subestimar o poder de uma oração sincera.

E quando você entra na presença de Deus, Ele estende aquele cetro, porque você é Sua noiva, porque você é Seu filho. E Ele diz, “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á”. E então você pede pela maior petição que qualquer cristão já pediu. Você pula todas essas coisas sobre aumentos de salário e Cadillacs e casas novas, e vai direto ao ponto e diz,”Venha, reino. Venha. Faça com que Sua presença seja percebida em minha casa, em meu coração, em minha igreja, em meu trabalho. Venha, reino. Não deixe que meus filhos cresçam sem perceber Seu reino. Não deixe que meu dia de trabalho passe sem perceber Seu reino. Venha, Reino.”

E, em todo tempo em que você está orando, Satanás, que era Hamã, está começando a fugir para a saída. E ele começa a sentir seu colarinho ficar apertado. E ele pode sentir aquele laço que está começando a apertar em volta de seu pescoço. Porque é isso o que acontece quando o povo de Deus ora.

Fim da série

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Deixe-o transformar sua mente

“Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas.” Colossenses 3:2

Deus… transforma o homem transformando a mente. E como isso acontece? Considerando a glória de Cristo…

Olhar para ele é tornar-se como ele. Quando Cristo governa seus pensamentos, ele transforma você de um nível de glória a outro até – aguarde! – você estar pronto para morar com ele.

O céu é a terra de mentes sem pecado… Verdade absoluta. Sem medo ou raiva. Vergonha e suposição são práticas de uma vida anterior. O céu será maravilhoso, não porque as ruas são de ouro, mas porque nossos pensamentos serão puros.

Então, o que você está esperando? Dê a ele seus melhores pensamentos, e veja se ele não transforma sua mente.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

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