AOS PAIS

“Pais, escrevo-vos, porque conhecestes aquele que é desde o
princípio”

(1 João
2:13)

Uma só coisa é dito sobre os “pais”: eles conheceram Aquele que
existe desde princípio. Essa Pessoa não é ninguém menos que o Senhor Jesus, o
eterno Filho, a Palavra que estava com Deus e era o próprio Deus (João 1:1-2). O eterno, “cujas saídas são desde
os tempos antigos, desde os dias da eternidade (Miquéias
5:2), se tornou Homem e foi revelado em carne. O coração dos pais está
cheio de Cristo, a quem o Pai manifestou e glorificou.

Os pais em Cristo podem fazer coro com Paulo: “Eu sei que… na
minha carne, não habita bem algum” (Romanos
7:18). Portanto, não podem confiar na velha natureza, mas sim em Cristo
que é o tudo deles. A alegria dos pais está nAquele para quem os céus se
abriram e de quem o Pai testificou: “Este é o meu Filho amado, em quem me
comprazo” (Mateus 3:17).

Os “pais” desfrutam de uma comunhão verdadeira e sólida com o
Pai e com o Filho. O termo “pai” não significa necessariamente um profundo
conhecimento ou um dom marcante. É possível ser um mestre excelente sem ser um
“pai”. E também é possível se envolver com as bênçãos celestiais sem atingir o
estágio dessa paternidade no crescimento espiritual.

O ponto principal é o que realmente Cristo significa para nós.
Os pais têm aprendido que a fraqueza e a estupidez estão no coração deles e,
portanto, descansam somente em Cristo, na abundância de Sua graça e na
perfeição de Sua Pessoa. O alvo da genuína experiência espiritual é se esvaziar
do ego, se render a Cristo e deixar que Ele seja tudo em nós.