Dando a vida por uma convicção

    No último Imago Dei, em uma de suas mensagens, Mário Machado leu em uma revista missionária a história de um jovem cristão que perdeu sua vida por não negar a Cristo e declarar diante de soldados islâmicos sua convicção de que Cristo é o único Senhor. Mesmo depois de perder o braço esquerdo e, em seguida, o braço direito, ele não titubeou e continuou a afirmar convicto sua fé em Jesus.

    Quando ouvimos relatos assim não tem como não nos emocionarmos diante de tanta ousadia e tanto amor pela mais sagrada das causas.

    Sou santista convicto, daqueles que perdem o sono antes de um jogo que vale título, mas isso de maneira nenhuma significa que eu dou a vida pelo meu time. Se um dia eu for cercado pelos torcedores da Gaviões da Fiel, por exemplo, eu juro de pé junto que sou corintiano e ainda sou capaz de cantar em alto e bom som o “Salve o Corinthians!”. Claro, eu não sou tonto. Posso ser apaixonado pelo meu time, mas não louco o suficiente para dar a vida por ele. Lógico, ele nunca deu nem daria a vida por mim.

    Mas com Cristo foi diferente. Ele deu a vida por nós e o mínimo esperado em troca é que tenhamos a mesma atitude. Só que nós não precisamos estar diante de soldados islâmicos para ter certeza se estamos dispostos a dar a vida por Ele (e espero que nunca estejamos!). No nosso dia-a-dia existem muitas outras maneiras de fazermos isso. Invente uma!