180 milhões em ação mais outros tantos brasileiros espalhados pelo mundo não foram suficientes pra trazer a Copa do Mundo de volta pra casa já que os poucos que estiveram em campo não foram capazes de cumprirem seus papéis.
Mas o mais estressante nessa época não é nem ficar “curtindo” essa chateação da eliminação precoce da Copa do Mundo, mas acompanhar a caça aos culpados que está infestando todas as rodas de conversa do país.
Talvez por estarmos um pouco desacostumados a perder, precisamos ficar achando bodes expiatórios para receberem toda a culpa do fracasso. Já ouvi gente dizendo que o mundial está comprado, que a Fifa não deixaria o Brasil ser hexa senão o futebol perderia a graça e muitas outras barbaridades do tipo.
A não ser que eu seja ingênuo demais, acredito que não existe dinheiro que pague a glória de um título mundial de futebol. Os jogadores já ganham muito dinheiro na Europa e o que o título significaria para a carreira deles não pode ser comprado por dinheiro, principalmente porque o título significaria também muito dinheiro com o aumento dos patrocínios, a renovação de contratos com valores ainda mais altos e muito mais.
E então, como explicar a apatia dos jogadores da seleção no jogo contra a França, que está se consolidando como a grande rival do Brasil em Copas do Mundo?
Pensou que eu ia responder, né? Se nem os especialistas do futebol não conseguem entrar num consenso, que dirá um entusiasta como eu? Mas que a França jogou o futebol que todo brasileiro queria ver a sua seleção jogar, isso jogou!
Como disse meu amigo Flavio, o Brasil foi pra Alemanha pra bater recordes e voltou pra casa com a mala cheia deles.
O consolo é saber que o Felipão continua nos representando e torcer por Portugal agora é uma questão de honra! Mesmo porque, dos países finalistas, só os gajos dalém mar ainda não foram campeões.
Força, Portugal!
