Ben-Hur

Pregando o Evangelho há 45 anos

Fiquei muito empolgado quando soube que a Rede Globo iria exibir o tão famoso filme Ben-Hur nesta madrugada e programei-me para assistir. Eu não sabia muita coisa sobre esse filme além de que ele ganhou 11 Oscars e que tinha algo de cristão nele, mas eu não achava que era tanto. A Rede Globo, que costuma limar os filmes que falam de Jesus, passou as quase 4 horas dessa superprodução na íntegra.

Além dos incríveis efeitos especiais que eu não consigo imaginar como puderam ser feitos antes da era da computação gráfica e de uma história concisa e empolgante, Ben-Hur anuncia desde a primeira cena Jesus como o filho de Deus. A narrativa conta uma história que acontece nos tempos de Cristo, paralela aos dias do Messias na Terra, mas permeada de princípios cristãos como perdão e amor ao próximo em toda ela. Algumas declarações deixaram-me preocupado a princípio, como, por exemplo, quando um “ex” rei mago diz que existem muitos caminhos para Deus, mas não é tão grave assim quando consideramos que ele disse isso em seu tempo de incredulidade.

Apesar de a pessoa do Senhor Jesus aparecer sempre de costas ou em segundo plano nas cenas e de Ele não ter pronunciado uma só palavra, o plano da salvação fica claro nas declarações das pessoas que acompanharam seu ministério e a via-crucis. Entre outras coisas, foram citados alguns trechos do sermão do monte, também foi dito que, durante a crucificação, Jesus levava sobre Ele o pecado do mundo todo, que Ele tinha poder para dar a vida eterna e que, antes de morrer, Ele perdoou aqueles que o crucificavam.

O filme todo é um pouco cansativo pelo tempo de metragem, mas prende a nossa atenção do começo ao fim. Depois de contar como foi o nascimento de Jesus, a história acompanha a vida de Judá Ben-Hur e narra alguns de seus feitos heróicos que contam com alguns encontros com Cristo pelo caminho. No final… bem, o final deixo para você conferir.

Fiquei muito feliz de ter assistido esse filme e recomendo-o para todos os cristãos que também são admiradores da sétima arte. De uma coisa eu tenho certeza: se os autores e produtores desse filme não eram cristãos, Deus fez as pedras falarem. Ben-Hur, com certeza, colaborou mais com o Evangelho de Cristo do que Mel Gibson com quase meio século de atraso.