O que você vê?

Na parede de um campo de concentração, estão esculpidas estas palavras:

Acredito no sol, mesmo que ele não brilhe.

Acredito no amor, mesmo quando ele não é demonstrado.

Acredito em Deus, mesmo quando Ele não fala.

Tento visualizar uma mão esquelética agarrando um vidro quebrado ou uma pedra para entalhar aquela parede; os olhos apertados na escuridão enquanto ele esculpia cada letra. De quem é a mão que entalhou tal convicção? De quem são os olhos que viram bem em tanto horror? Há somente uma resposta: olhos que escolheram ver o invisível.

Paulo escreveu em 2 Coríntios 4:18, “Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno”.

Quando a tragédia ataca, nós também, temos que escolher o que vemos: a dor ou o Curador. A escolha é nossa!

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com