Terremoto – A Falha de San Andreas

Depois que a famosa falha geológica de San Andreas cede, provocando um terremoto de magnitude 9 na Califórnia, Ray (Dwayne Johnson), bombeiro especializado em resgates com helicópteros, e sua ex-esposa Emma (Carla Gurgino) precisam percorrer todo o estado na esperança de resgatar sua filha Blake (Alexandra Daddario) que está em São Francisco lutando para sobreviver com a ajuda de dois jovens irmãos Ben (Hugo Johnstone-Burt) e Ollie (Art Parkinson). No entanto, a jornada traiçoeira rumo ao norte é apenas o começo, pois quando eles acham que o pior já tinha passado, estava apenas começando.

Alguns personagens são desnecessários, por exemplo o Daniel Riddick (Ioan Gruffudd) que está num relacionamento com Emma, mas abandona a filha dela quando inicia os tremores de terra. Suas participações são sem propósito para a trama, apenas para mostrar que o ex-marido seria uma melhor pessoa, no entanto, ele se mostra egoísta ao priorizar o salvamento de uns em detrimentos de outros, embora em determinado momento o roteiro queira fazer dele um herói e ele salva uma trupe de desconhecidos. Interessante é o núcleo de Lawrence (Paul Giamatti), um estudioso de tremores de terra, que consegue descobrir como medir de maneira prévia os tremores e consegue avisar a população de que o pior está por vir. Ele sim é o herói em tela.

O filme justifica seu orçamento nos efeitos especiais, pois tem ação do começo ao fim e muitas cenas de destruição. No entanto, senti falta de uma direção ao estilo Roland Emmerich, faltou experiência a Brad Peyton. Fiquei com a sensação de que o filme quis transmitir a mensagem de que se acontecesse terremotos nos EUA, como acontece com frequência no Japão, eles estariam preparados e aptos para sobreviverem e reconstruir tudo.