Borat

Ele é tresloucado, pra lá de irreverente, politicamente incorreto, louco por sexo, anti-semita, machista e escatológico.

O roteiro é simples: Borat Sagdiyev (Sacha Baron Cohen) é enviado pelo Ministério da Informação do Cazaquistão aos Estados Unidos, a fim de fazer um documentário e, dessa forma, levar mais informação e cultura ao seu país. Ele perde o foco da viagem quando liga a tevê e vê Pamela Anderson no seriado Baywatch (SOS Malibu).

Borat decide sair de NY e ir até a Califórnia atrás da loura, na intenção de se casar com ela e outras cositas mais. Durante a viagem, Borat encontra diversos tipos de pessoas e aproveita as situações para obter reações preconceituosas e hipócritas.

Conclusão (ou não): o filme contém cenas engraçadas e outras não. Algumas são de extremo mau gosto e recheadas de provocações pra lá de ofensivas contra judeus, gays, cristãos, mulheres, pessoas com retardos mentais… Não é um típico filme família (bem, depende da família). Se você pretende assistir, lembre-se que eu avisei…

Curiosidades:

– Sacha é judeu!!
– Em entrevista à Rolling Stone, ele disse que o material bruto de filmagem chegava a 50 horas.
– Sacha dubla a voz do rei Julian, aquele bichinho louco da musiquinha louca da animação Madagascar.
um porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros do Cazaquistão alerta as distribuidoras para não exibirem um filme “insultuoso para o povo do Cazaquistão”
– Muitos americanos que aparecem no filme estão movendo processo contra Sacha e os produtores.
– A polícia foi chamada 91 vezes durante a produção de Borat.
– O filme recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Roteiro Adaptado e ganhou o Globo de Ouro de Melhor Ator – Comédia/Musical.
– Sacha Baron Cohen não fala na língua do Cazaquistão. A maioria das palavras é dita em hebraico, com forte sotaque da Europa Oriental.