Vai Que Dá Certo 2

Vai Que Dá Certo 2 (2015) de Mauricio Farias e Calvito Leal, sem as mesmas qualidades que tornam o primeiro filme memorável, se mostra dispensável, tendo tramas e subtramas mal encaixadas, que desperdiçam em tela o valor gasto, tal qual uma bolsa cheia de dinheiro deslizando rio abaixo.

Depois de tentarem enriquecer com um plano mirabolante onde nada aconteceu como era esperado, Amaral (Fábio Porchat), Rodrigo (Danton Mello) e Tonico (Felipe Abib) estão precisando de grana mais do que nunca. A crise aumenta quando Jaqueline (Natália Lage) aceita casar com Rodrigo.

No entanto, um DVD com cenas comprometedoras e que vale uma boa grana cai nas mãos de Danilo (Lúcio Mauro Filho), empurrando os amigos para uma nova e inesperada aventura que pode virar esse jogo. O sonho de faturar uma bolada tem apenas alguns obstáculos: um malandro capaz de tudo para se dar bem (Vladimir Brichta), uma prima sensual e perigosa (Verônica Debom) e dois policiais corruptos. Agora eles só terão que seguir o plano cuidadosamente improvisado por eles, que dessa vez não tem como dar errado!

Assim, a história segue quebrada, com alguns numa pegada comédia pastelão, outros num clima de filme policial, outros com um drama desnecessário, com tudo isso misturado, mas sem a liga necessária. Os atores Gregório Duvivier e Bruno Mazzeo, que estiveram no primeiro filme, não voltam para a continuação e fazem falta. Enquanto que o primeiro filme não se levava a sério e divertia bastante, este cai no equívoco de incluir um pretenso suspense que acaba comprometendo o filme.

As referências à cultura pop e nerd estão lá como no primeiro filme, mas dessa vez o riso não vem fácil. Há problemas de fotografia e montagem que assemelham este filme ao que o cinema nacional tem de pior: as globochanchadas! Lamentável…