Impressões universitárias

    Como alguns de vocês já sabem, estou fazendo uma nova faculdade. Dez anos depois que comecei a minha primeira, considero-me um pouco mais maduro para enxergar alguns aspectos da vida que na “flor da idade” não são muito latentes. Faz pouco mais de 1 mês que começaram as aulas, mas já consegui tirar novas conclusões dessa nova estapa da minha vida, as quais listo a seguir:

    – Não é preciso ser vidente para notar desde já bem claramente quem será um ótimo profissional e quem passará a vida inteira esperando a sexta-feira chegar. E também é muito fácil de notar quem rala pra pagar a faculdade e quem é sustentado pelos pais. Talvez este assunto exija um post só pra ele de tanta coisa que tenho pra falar sobre essa galera.

    – Nos últimos anos não tive o desprazer de conviver com muitos fumantes, principalmente porque meus círculos de convivência não contam com eles e eu imaginava que os tabagistas eram uma espécie em extinção, principalmente devido às inúmeras campanhas e programas de conscientização veiculadas recentemente. É uma triste realidade constatar que eles estão aí firmes e fortes, transformando as áreas comuns de uma universidade numa verdadeira sauna de vapor tóxico.

    – A primeira faculdade que fiz foi federal, já esta é particular, então posso falar com conhecimento de causa que a maior vantagem de uma instituição governamental é que não precisamos pagar pra estudar. Com certeza isso não pode ser dito de qualquer uma das faculdades fundo-de-quintal que se espalham pelo Brasil, mas a qualidade do ensino e a estrutura oferecida aos alunos na faculdade que estou é coisa de primeiro mundo; é uma pena que muitos não saibam valorizar isso.

    – A adolescência é uma fase muito complicada, principalmente quando as pessoas insistem em não querer sair dela.

    Continua… ou não.