Quando Darwin matou Deus?

    A capa da revista Superinteressante deste mês destaca a evolução da Teoria da Evolução e chama Darwin de “O homem que matou Deus” por considerar que seu pensamento, aceito por milhões de pessoas em todo o mundo, dispensou Deus do cargo de criador e colocou os méritos da existência da vida sobre uma molécula, considerada a tetravó de todas as espécies.

    É impossível não nos revoltarmos com matérias como esta. Não consigo deixar de ficar indignado ao saber que pessoas levaram adiante pensamentos tão mesquinhos acerca da humanidade e, principalmente, acerca de Deus. O mais impressionante é que Charles Darwin chegou a todas essas conclusões observando a natureza. Se ele tivesse um pouco mais de percepção, conseguiria facilmente concluir que era impossível existir o que ele analisava com seus próprios olhos sem uma mente inteligente regendo o que ele chamou de “acidentes”.

    Tive a oportunidade de visitar a exposição do corpo humano em São Paulo. É algo simplesmente fantástico. Dizem que Deus está nos detalhes, então, ao vermos a complexidade e a funcionalidade do nosso corpo, tem Deus pra todo mundo e muito mais. São provas incontestáveis a respeito de um Deus que fez da Terra seu laboratório para sua maior obra-prima: o ser humano.

    E ainda têm coragem de dizer que Darwin matou Deus? A maior certeza que tenho é que, dos dois, só um está vivo. E não é Darwin.