Comunicadores debatem espaço para religião na mídia

Durante um encontro promovido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, Jornalistas de instituições religiosas discutiram o papel da imprensa com relação aos temas que envolvem religião.

Segundo o repórter especial de O Estado de São Paulo, José Maria Mayrink, não há preconceito da mídia em relação ao assuntos religiosos, mas há resistência dos veículos na forma de abordagem, evitando expor doutrinas, evangelização e divulgação de agendas.

Questionado sobre temas religiosos que seriam noticiosos, Mayrink apontou para concentrações evangélicas, visitas de um líder religioso ou um pronunciamento de representantes dessa ou daquela igreja.

Para o pastor Nilo Wacholz, assessor de Comunicação do Colégio Luterano de São Paulo, a mídia desconfia de certas denominações e vice-versa. “Os veículos parecem não saber o que publicar e o que dizer”, destacou. Por outro lado, o pastor percebe que as igrejas estão despreparadas para oferecer matéria-prima jornalística de qualidade para os veículos. Outros comunicadores participaram dos debates, tais como o jornalista Aldo Quiroga, da TV Cultura, e os assessores de comunicação Maria Angélica Rittes, da Igreja Católica, e a monja Coen, do budismo.