Papa descreve procedimentos a serem tomados após sua morte

Em um documento publicado em fevereiro de 1996, com o título de Constituição Apostólica, o Papa João Paulo II já havia colocado quais os procedimentos que deveriam ser tomados por ocasião de sua morte. Segundo o texto, seria proibido fotografar ou captar imagens do pontífice, sejam dele enfermo, já falecido, ou até mesmo gravar suas últimas palavras. A constituição ainda explica de forma detalhada o ritual fúnebre.

Tal atitude foi tomada devido ao escândalo que ocorreu em 1958, quando o médico Gáleas Lisi, responsável pela saúde do Papa Pio XII publicou um livro com fotografias do pontífice no leito, com a máscara de oxigênio.

O documento determina também que o corpo do Papa seja enterrado na Basílica de São Pedro, mesmo que tenha que ser feito um translado, caso João Paulo venha a falecer fora da cidade de Roma. Porém, nenhuma decisão vai ser tomada antes do testamento de João Paulo II ser lido.

Fonte: Elnet