O pecado do mundo

“Cristo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro”. 1 Pedro 2:24

Cada aspecto da crucificação foi planejado não só para machucar a vítima mas para envergonhá-la. A morte em uma cruz era comumente reservada para os criminosos mais desprezíveis: escravos, homicidas, assassinos, e semelhantes. A pessoa condenada era posta em marcha pelas ruas da cidade, carregando a trave no ombro e vestindo um cartaz ao redor de seu pescoço com a descrição de seu crime. No local da execução suas roupas eram tiradas e ele era zombado.

A crucificação era tão repugnante que Cícero escreveu, “Deixe o próprio nome da cruz estar bem longe, não apenas do corpo de um cidadão romano, mas até mesmo de seus pensamentos, seus olhos, seus ouvidos”.

Jesus não foi só envergonhado diante das pessoas, ele foi envergonhado diante do céu.

Uma vez que ele carregou o pecado do homicida e do adúltero, ele sentiu a vergonha do homicida e do adúltero. Apesar de ele nunca ter mentido, ele carregou a desonra de um mentiroso. Apesar de ele nunca ter trapaceado, ele sentiu o embaraço de um trapaceiro. Uma vez que ele carregou o pecado do mundo, ele sentiu a vergonha coletiva do mundo.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com