Fala aí mãe, hoje é o seu dia, e como fico meio sem jeito pra dizer o que sinto olhando nos seus olhos, escrevo-lhe essas poucas, mas sinceras palavras.
Desde que me conheço por gente você tem sido minha guardiã. Quando eu era pequeno você me segurava nos seus braços e como uma leoa me protegia dos lobos ferozes que me cercavam, e ainda hoje, quando é preciso, mostra suas garras, não deixando ninguém se meter comigo.
Desde que me conheço por gente você tem sido uma verdadeira amiga, sempre pronta a me escutar, apoiar e a abrir meus olhos, quando fechados estavam para a realidade da vida e para o que realmente era certo.
Desde que me conheço por gente você tem sido minha consoladora, quantas noites em claro, quantos lenços para enxugar minhas lágrimas, quantas canções de ninar, quantas fraudas aquecidas pelo ferro, para aliviar minha dor, puxa vida, que saudade do seu colo quentinho e fofinho minha mãe.
Desde que me conheço por gente você tem me encorajado a lutar, a nunca desistir, a me levantar depois de um tombo feio, sua mão sempre estava pronta a me puxar pra cima ou a empurrar pra frente.
Desde que me conheço por gente você tem sido minha fiel torcedora, mesmo quando perdi aqueles gols feitos, ou quando fiz a jogada mais errada possível, enquanto muitos me vaiavam e xingavam, lá da arquibancada você, cheia de orgulho, gritava meu nome, e dizia – esse é o meu guri.
Desde que me conheço por gente você tem sido simplesmente minha mãe, sempre presente, sempre forte, sempre disponível, sempre linda, meiga, e, acima de tudo, sempre de joelhos intercedendo por um filho que hoje só quer lhe dizer:
Valeu, mãe!
Pense:
Primeiro agradeça a Deus por sua mãe, depois corra pra ela e lhe diga o quanto você a ama!
