Atitudes influentes

“Portanto, se aquilo que eu como leva meu irmão a pecar, nunca mais comerei carne, para não fazer meu irmão tropeçar.” (1 Co 8:13)

Antes de tudo, se você é vegetariano, não se sinta culpado pelo fato de comer carne. Nesta passagem, Paulo não está defendendo uma cultura vegetariana, mas sim chamando a atenção para algo muito importante: o quanto nossas atitudes podem influenciar outras pessoas. E essa chamada não é somente para líderes, pois qualquer um pode exercer influência sobre outros, mesmo sem intenção.

Imagine a seguinte situação: um cristão que estava desviando dinheiro das ofertas de sua igreja é pego em flagrante por uma pessoa nova nesta igreja (ou que está buscando a Cristo). O que esta pessoa irá pensar? Será que essa pessoa não vai acabar frustrada e desistindo da igreja, ou até de conhecer a Jesus? Além disso, outro problema que um mau testemunho pode causar é que estas atitudes podem virar um exemplo negativo; afinal, “se o Fulano faz isto, por que eu não posso também?”.

Com isso, voltamos à carta de Paulo aos coríntios. O caso acima é um exemplo “pesado”; porém, há pequenos maus exemplos (como bebida em excesso, “mentirinhas”, entre outros) que também podem levar outros a tropeçarem. Paulo estava ciente disto e, assim, nos exorta a mudarmos nossas atitudes a fim de não influenciarmos de forma errada as pessoas que não possuem uma comunhão íntima com Deus. Muitas vezes, o que fazemos nem chega a ser pecado; entretanto, pode confundir outras pessoas de “consciência fraca”, levando-as a tropeçar. (Veja 1 Co 8:9-13 e Rm 14:20).

Agora, do mesmo modo que influenciamos pessoas negativamente, também podemos influenciar positivamente. Um bom testemunho é de valor inestimável: glorifica a Deus e mostra Seu amor para os que estão ao nosso redor. Pode edificar vidas e servir de exemplo para aqueles que “estão de olho em você”. Sejamos pessoas que influenciam de modo a fortalecer o próximo, engrandecendo, consequentemente, o corpo de Cristo.