Mateus 9:13
Eu disse: “Senhor, quero agora ser seu e não meu. Dou-lhe então meu dinheiro, meu carro – até mesmo minha casa”.
Então, complacente e satisfeito, descansei com um sorriso, sussurrando a Deus: “Aposto como faz tempo que alguém deu tanto – tão voluntariamente!”. Sua resposta surpreendeu-me.
Ele replicou:
- “Não é assim, na verdade”.
“Nenhum dia passou desde o princípio dos tempos sem que alguém tivesse oferecido magros níqueis e centavos, altares e cruzes de ouro, contribuições e penitências, monumentos de pedra e torres. Mas, por que não arrependimento?”
“O dinheiro, as estátuas, as catedrais que construíram,
Pensam realmente que preciso de suas ofertas culpas?
De que vale o dinheiro quando serve apenas para aliviar a consciência torpe que tantos possuem?”
“Seus lábios não conhecem orações. Seus olhos não abrigam sentimentos de compaixão.
Mas vocês vão à igreja (quando isso é moda)”.
“Dê-me apenas uma lágrima – um coração pronto para ser moldado.
E lhe darei uma missão – uma mensagem tão ousada – que um incêndio será ateado,
Onde antes tudo estava morto.
E seu coração arderá em chamas, abrasado pelo espírito
De minha existência”.
Enfiei as mãos nos bolsos e chutei o pó do chão. É difícil ser corrigido (acho que meus sentimentos foram feridos). Mas valeu a pena para compreender a idéia.
Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com