Entre tantos altares no seu coração, há um especialmente erguido,
Em honra e adoração, ao DEUS DESCONHECIDO.
E mesmo sendo tu cristão, saberás dele além daquilo que tu tens ouvido?
Quem como Paulo afirmará seguro: “Eu porém sei em quem tenho crido”?
Criador: O Deus que fez o mundo e tudo o que existe.
Mas que não tem lugar à mesa nas casas, e bate à porta e clama, insiste.
Adoram a criatura, ao invés do criador, num mundo decadente e cada vez mais triste.
Rompamos os seus laços! Somos obras do acaso! Afrontam a Deus com o dedo em riste.
Soberano: Na sua ira a seu tempo lhes há de falar e no seu furor os confundirá.
Ele faz tudo no seu tempo e nem mesmo a arrogância do homem o faz se apressar.
Ri-se aquele que habita nos céus! Sua soberania absoluta, ninguém pode ameaçar.
Soberano como só tu podes ser, quem resistirá ao seu poder? Agindo tu, quem impedirá?
No princípio era o verbo e o verbo estava com Deus e era Deus e só Deus havia.
Sem sentir falta de nada ou ninguém! E porque sentiria?
Auto existente: à parte de tudo, contendo tudo sem ser contido por nada, assim vivia.
Auto suficiente: Pai, Filho e Espírito Santo, eternidade afora em perfeita harmonia.
Eterno: antes do tempo, sem princípio ou fim de existência.
Que era, que é e que há de vir, ancião de dias, pai da sabedoria e da ciência.
Eloim, o grande EU SOU, além da imaginação da criatura, além de tudo o que se pensa.
Ele é antes de todas as coisas! Nossa origem, nossa vida, nossa subsistência.
Presente: Emanoel, Deus conosco, o incognoscível, revelado.
Andando, comendo, sorrindo, chorando, Jesus a imagem de Deus, meu amado.
Nas sinagogas, nas ruas, nas festas, nos campos, no mar ou num poço assentado.
O Messias, a porta, a luz,, o caminho. O DEUS DESCONHECIDO, a nós, apresentado.
Para ruminar vida afora:
“porque, passando e observando os objetos de vosso culto, encontrei também um altar no qual está inscrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que adorais sem conhecer é precisamente aquele que vos anuncio.” Atos 17:23