A Petrobrás… de novo!

Amigos, o fato público mais lamentável desta semana foi, sem dúvida, o terrível acidente na plataforma P36 da Petrobrás. Falar em acidente envolvendo esta empresa não é mais novidade, aliás. Volta e meia eles estão derramando óleo nos rios e mares, é incêndio daqui, explosão de lá, e tome explicação do presidente de nome complicado, o tal do Henri (ele quer que seja lido “ÃNRRI”) Philippe Reichstul. Se você pegar somente os anos de 2000 e 2001, vai encontrar 6 graves acidentes, com milhões de litros de óleo, prejuízos ambientais incalculáveis e quase 15 pessoas mortas.

E lá vem o “ÃNRRI” para se explicar. Esse homem já está craque para dar entrevista coletiva. Cada semana ele convoca uma, para dar as desculpas de que a culpa não foi nossa, a culpa é do presidente Bill Clinton, do Émerson Leão, do Luxemburgo, sei lá de quem. Ele deveria lançar um livro. Algo do tipo: “Como apagar incêndios” ou “O melhor das minhas entrevistas coletivas”. Ai, ai. Salvai-me dos “ÃNRRIS” de plantão!!

E isso nem é o pior. Vocês devem lembrar-se de que no final do ano passado a PETROBRÁS anunciou, orgulhosa, um projeto de milhares de dólares em marketing para mudar o nome, de PETROBRÁS para PETROBRAX! É porque o Brasil queria abrir postos em países de fala espanhola, e quem fala espanhol não consegue pronunciar o “BRÁS”. É mais fácil falar “BRAX”, assim, com som de “éks”. É verdade, não estou inventando. Foi o seu “ÃNRRI” quem disse isso. Numa coletiva à imprensa, é óbvio. Não seria melhor mudar então para “PETROVAZ”, já que toda hora tem um vazamento em alguma praia ou rio, mesmo??… Essa história é mais ou menos como aquela do navio que está afundando, enquanto os marinheiros estão a pintar o mastro!

Mas uma coisa o “ÃNRRI” não perde: a impáfia. Ele sempre tem uma “palavra final”. Nunca é responsável. Sempre continua falando e agindo como se dirigisse a empresa mais eficiente do país.

Que belo currículo! O homem é “expert” em apagar incêndio, vive correndo para consertar desastres, arruma altas confusões por causa de nome, se acha o “supra-sumo” da competência, tem explicação para cada fracasso.

Amigos, sabem que se esse homem for crente, ele pode até ser um presbítero em uma porção de igreja por aí? Afinal, toda igreja tem o “ÃNRRI” que merece…

Pensando bem:

“Errar é humano. Culpar os outros pelo erro é ainda mais humano.” (Citado por Roberto Lessa em seu curso de inglês)