Lar doce lar!

Se a rua é liberdade, a casa é o aconchego.

Em meio a tantas andanças, meu lar é o lugar aonde chego.

Das batalhas que venci, daquelas que fracassei,

O lar é meu porto seguro, dos mares que atravessei.

É filho que vem correndo pra me abraçar no portão,

Minha esposa de riso nos lábios, chave na mão; chave do meu coração!

Um general conquista o mundo inteiro e só pensa em voltar pra casa!

Um filho parte pra longe, quando a vida lhe dá asas,

Pra voltar depois, bem ou mal sucedido, porém, sempre saudoso!

Do colo da mãe, do cheiro matutino de café, do bolo gostoso…

Num mundo globalizado, o lar é o meu cantinho!

Cercado de aceitação, de proteção e carinho.

Uma luz acesa, na escuridão do campo; cama quente em noite fria.

Um portão aberto, um endereço certo no final do dia.

Casas são diferentes, porém, o lar é igual em qualquer parte do mundo!

De leste a oeste, de norte a sul, do céu ao fundo.

Ache um homem feliz e achará um lar caloroso!

De todos os lugares do mundo, o lar é o mais generoso.

Abriga pai, mãe, filho, rico, pobre, preto, branco, culpado ou inocente.

O lar é um esconderijo, um abrigo, uma fortaleza feita de gente.

Que choram, que riem, brigam e fazem as pazes, sempre juntas.

Um cofre que guarda segredos e respostas pra maioria das perguntas.

Pão com manteiga; santa ceia! Roupa no varal, dia de natal, macarronada…

Domingo preguiçoso; arroz com feijão gostoso, vô, vó, criançada!

O mundo pode ser grande, mas meu lar é o maior!

Não importa o que ou quem eu seja lá fora! No meu lar eu sou melhor.

Para ruminar vida afora:

“Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento” 1 Pedro 3:7