Um silêncio glacial, quebrado de vez em quando por vaias acolheu terça-feira o filme “O Código da Vinci” ao final da esperada pré-estréia mundial para a imprensa em Cannes, na véspera da abertura do Festival, que foi realizada ontem.
Ao longo da projeção, alguns momentos dramáticos provocaram risos na platéia. “Todo esse barulho para isto?”, comentavam diversos espectadores ao terminar a projeção.
Um jornalista espanhol qualificou o filme de “muito menos que uma série B”. No mesmo tom, o americano Peter Brunett, do Boston Globe, estimou que o filme “é quase tão ruim quanto o livro”.
Precedido de uma campanha promocional cuidadosamente preparada, a produção, dirigida por Ron Howard e interpretada por Tom Hanks, Audrey Tautou e Jean Reno, baseia-se no romance de Dan Brown.
A história retoma a tese de que Jesus e Maria Madalena tiveram filhos, que ainda há descendentes seus e a Igreja Católica conspirou por dois mil anos para esconder isto. O Código Da Vinci tem estréia mundial amanhã.
