Exposição itinerante vai mostrar legado de Lutero e imigração alemã

Selo de comemoração dos 500 anos da Reforma LuteranaA Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB), a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) e o Instituto Prover oficializaram no fim de julho a parceria no Projeto Cultural “Lutero e a Imigração Alemã”. O projeto se constitui de exposição itinerante que irá percorrer diversas cidades do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Essa atividade integra a programação das comemorações dos 500 Anos da Reforma Luterana que acontecerá em 2017, organizada pela Comissão dos Festejos dos 500 anos da Reforma. Neste mesmo ano, a imigração alemã no Brasil completará 190 anos.

A exposição itinerante percorrerá, numa primeira etapa, seis cidades do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e deve atrair pelo menos 40 mil visitantes e um grande número de escolares em cada localidade.

“É importante contribuir para o resgate e o registro das histórias da nossa gente, também para assegurar às gerações futuras o direito de saber porque estão aqui, os valores e a missão da qual são herdeiros e que lhes cabe continuar”, disse a secretária geral da IECLB, diácona Ingrit Vogt, no lançamento do projeto, em Porto Alegre, no final de julho.

Não dá para separar imigração alemã do luteranismo, lembrou o secretário geral da IELB, pastor Rubens José Ogg. O projeto, afirmou, quer tornar o luteranismo mais conhecido, não as diferenças entre IECLB e IELB, “mas o que nos une como luteranos”. Trata-se de destacar o legado de Lutero, frisou.

A exposição está dividida em três focos: A Europa e o mundo em 1515, Martim Lutero e as ideias reformistas, e a imigração alemã no Brasil. Presente ao lançamento do projeto, o moderador do Conselho Mundial de Igrejas, pastor Walter Altmann, ex pastor presidente da IECLB, disse que 2017 é o “ponto focal para o fortalecimento da comunidade global luterana”.

A Federação Luterana Mundial (FLM) reunirá sua assembleia geral em 2017 na Namíbia sob o tema “Libertados pela graça de Deus”, e subtemas: “salvação não se vende – seres humanos não se vendem – Criação não se vende”.