Apesar do aumento de ataques a cristãos, cristianismo cresce na China

No primeiro dia deste ano, cristãos se reuniram num escritório da escola do partido comunista para comemorar o Ano Novo. O local – onde é treinado o quadro militar do Partido Comunista da região – fica na cidade de Baoding, província de Hebei.

No momento em que o grupo estava reunido para celebrar a entrada no novo ano, estudando a Bíblia, o lugar foi cercado e invadido por funcionários do Comitê de Segurança Pública da região. Na ocasião, mais de 40 cristãos foram detidos e levados para ser interrogados. A maioria só foi liberada 18 horas depois do acontecido. Entre os prisioneiros, estava o famoso ativista cristão de Pequim, Li Baiguang.

O estudo estava sendo ministrado pela professora Geng Sude, vice-diretora da Escola do Partido. Sude, de 50 anos, foi libertada dias depois da prisão. A mulher é uma intelectual cristã da igreja doméstica chinesa. Apesar de não estar mais detida, a professora está sob vigilância.

Na mesma província, no último dia 4, a polícia invadiu outra reunião cristã na cidade de Erlangmiao. Três cristãos foram conduzidos à delegacia. Dois foram libertados no mesmo dia, mas o terceiro, que é professor do seminário da igreja doméstica, An Weinqing, foi liberado só no dia seguinte.

Apesar dos constantes ataques, a Associação de Ajuda à China informou que o número de cristãos aumentou no país. Segundo o diretor da Administração do Estado Chinês para Assuntos Religiosos, Yie Xiaowen, o número de cristãos no país já alcançou a marca de 130 milhões.

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