Missão impossível

Tudo o que vou dizer agora é explicitamente confidencial.
Sou um agente secreto, nada discreto,
Lutando incessantemente contra as forças do mal.
O mal da minha cabeça, antes que eu enlouqueça
Com essa lavagem cerebral.
E me esqueça de que o fim da missão está perto.

O mal do meu coração, antes que eu me distraia
E traia a minha pátria, abandonando a missão.
Perdão SENHOR, perdão! Agente de campo restabelecendo contato!
Pedindo apoio; câmbio! Solicitando reforço!
Esperando resgate imediato, sob fogo cerrado, tentando alcançar a praia.

Fui traído pelo joio; que conhece a minha identidade,
Atingido pelo fogo amigo. Cuidado com os aliados que te beijam na face,
Cuidado com eles, cuidado!
Negarão-lhe várias vezes, antes que o galo tenha cantado.

São lutas por dentro, perigos por fora, o inimigo rondando a toda hora…
Mas não vou desistir; ainda mais quando vejo que o dia se aproxima!
De batalha em batalha, de missão em missão,
Disparo meu coração sempre de olho no alvo.
Até o último combate, até que eu seja resgatado,
E esteja finalmente em casa, a salvo.

Para ruminar vida afora:

“em jornadas muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos entre patrícios, em perigos entre gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos” II Corintios 11:26.