Deixas florescer a criança que em ti carregas.
Por que não permites desfrutar do amor meigo?
Teu amor é algoz, possessivo e exigente.
Teu amor machuca e rouba meus élans de ternura
Amo a beleza de ti que ignoras.
“Você diz que ama as flores
e as corta.
Você diz que ama os pássaros
e os prende em gaiola.
Quando você declara “Eu te amo”,
eu sinto medo”.
(Jaques Prévert)
O amor belo comporta as demandas dos sentimentos,
sem tragar a singeleza.
O amor atua no espaço permitido, nas necessidades do amante,
gerado de uma fonte inesgotável. É apetitoso, lúdico.
O amor não é destruidor, mas cresce na medida em que é gasto.
Amo a beleza de ti que ignoras, porque o amor é dom.