“Senhor, não Lhe parece injusto que minha irmã fique só sentada aqui, enquanto eu faço o trabalho todo? Diga-lhe que venha me ajudar” (Lucas 10:40). Que ironia. Marta estava na presença do Príncipe da Paz, mesmo assim era o retrato do estresse. O erro de Marta não foi seu trabalho ou seu pedido; foi sua motivação. Não me parece que ela estava preparando uma refeição para Jesus. Ela estava tentando valorizar seu trabalho.
Será que existe um pouco de Marta dentro de nós? O que começa com um desejo de servir a Cristo se transforma em um ato para impressionar as pessoas. E Martas talentosas se tornam miseráveis murmuradores. Mesmo assim aquela Marta interior não é facilmente silenciada. Anote isso. Quando o ministério se torna ambição vã, nada de bom acontece, e Jesus não é servido. Não é de se espantar que o apóstolo Paulo foi tão insistente e disse, “Nada façam por ambição egoísta” (Filipenses 2:3). Porque é assim que a felicidade acontece.
