Deus nos deu a si mesmo

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Por milhares de anos, Deus nos deu sua voz. Antes de Belém, ele nos deu seus mensageiros, seus mestres, suas palavras. Mas na mangedoura, Deus nos deu a si mesmo.

Muitas pessoas têm dificuldade com tal ensinamento. Alguns ensinam que Deus é Aquele que envia outros – anjos, profetas, livros, mas que Deus é santo demais para ele mesmo vir até nós. Deus tocar a terra seria o que é chamado de “evitação”. Pessoas que afirmam que Deus tocou a terra evitam a santidade de Deus. Elas o tornam vulgar, elas blasfemam.

O cristianismo, em contrapartida, celebra a grande descida de Deus. Sua natureza não o retém no céu, mas leva-o à terra. No grande evangelho de Deus, ele não só envia, ele se torna. Ele não só fala a nós, ele vive conosco, como um de nós.

Deus vem para o comum

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Existe uma palavra que descreve a noite na qual Jesus veio – ordinária. Foi uma noite ordinária com ovelhas ordinárias e pastores ordinários. E se não fosse por um Deus que ama pendurar um “extra” na frente do ordinário, a noite poderia ter passado despercebida. Mas Deus dança no meio do comum, e naquela noite ele fez uma valsa.

A noite não era mais ordinária. O anúncio foi feito primeiro aos pastores. Eles não perguntaram para Deus se ele tinha certeza que sabia o que estava fazendo. Os teólogos teriam consultado seus comentários. A elite teria olhado para ver se alguém estava observando. Os bem-sucedidos teriam primeiro olhado seus calendários. Os anjos foram até os pastores. Homens que não sabiam o suficiente para falar para Deus que os messias não são encontrados dormindo em uma calha de alimentação. Deus vem para o comum, porque suas ferramentas mais poderosas são as mais simples.

Ajoelhe-se

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Uma pequena catedral fora de Belém marca o suposto lugar do nascimento de Jesus. Atrás de um grande altar na igreja há uma gruta, uma pequena caverna iluminada por lâmpadas prateadas. Você pode entrar no edifício principal e admirar a igreja antiga. Você também pode entrar na gruta silenciosa, onde uma estrela cravada no chão reconhece o nascimento do Rei. Entretanto, há uma condição – você deve inclinar-se. A porta é tão baixa que você não consegue entrar em pé.

O mesmo é verdade em relação a Cristo. Você pode ver o mundo em pé, mas para testemunhar o Salvador, você precisa ajoelhar-se. Então, no nascimento de Jesus, enquanto os teólogos estavam dormindo, a elite estava sonhando e os bem-sucedidos estavam roncando, os humildes estavam se ajoelhando. Eles estavam se ajoelhando diante do Único que apenas os humildes verão. Eles estavam se ajoelhando diante de Jesus.

Exiba a glória de Deus

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Deus nos concede dons para que possamos fazê-lo conhecido. Deus concede velocidade ao atleta olímpico, habilidade ao vendedor, destreza ao cirurgião. Por quê? A grande resposta é para fazer um grande alarido sobre Deus. Erguê-lo. Anunciá-lo. Magnificar seu criador!

A Escritura diz, “Se alguém fala, faça-o como quem transmite a palavra de Deus. Se alguém serve, faça-o com a força que Deus provê, de forma que em todas as coisas Deus seja glorificado mediante Jesus Cristo, a quem sejam a glória e o poder para todo o sempre. Amém” (1 Pedro 4:11).

Então exiba Deus com sua singularidade. Quando você magnifica seu Criador com suas qualidades, quando sua contribuição enriquece a reputação de Deus, seus dias rependinamente ficam doces!

Conduta que honra Cristo

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Aqueles que não acreditam em Jesus observam o que quem acredita em Jesus faz. Eles tomam decisões sobre Cristo ao nos observar. Quando somos bondosos, eles assumem que Cristo é bondoso. Quando somos graciosos, eles assumem que Cristo é gracioso. Mas quando somos desonestos, que suposição um observador fará sobre nosso Mestre?

Não é de admirar que o apóstolo Paulo diz, “Sejam sábios na maneira de agir com aqueles que não pertencem à igreja, e aproveitem as oportunidades. Que as suas palavras sejam sempre agradáveis e de bom gosto, pois assim vocês saberão dar a cada um a resposta certa” (Colossenses 4:5-6).

A conduta cortês honra Cristo. Ela também honra seus filhos. Quando você faz um esforço para cumprimentar todos na sala, especialmente aqueles que os outros possam ter negligenciado, você honra os filhos de Deus com um amor que vale a pena oferecer.

Cristo em nós

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Proliferando ao longo da Escritura está uma preposição atraente e convidativa – a preposição “em”. Jesus habita em seus filhos. Em Apocalipse 3:20, Jesus diz, “Escutem, eu estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e comerei com ele e ele comerá comigo”. Deus em nós.

Temos examinado a profundidade desta promessa? Ele fará o que você não consegue fazer. Com Deus em você, você tem um milhão de recursos que não tinha antes. Não consegue parar de se preocupar? Cristo consegue, e ele habita em você. Não consegue esquecer o passado, perdoar o estúpido ou abandonar seus maus hábitos? Cristo consegue! E ele habita em você.

Ah, ser tão cheios dele que poderíamos dizer com o apóstolo Paulo, “Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gálatas 2:20).

Tão humano quanto ele pretendeu ser

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Tudo aconteceu em um momento, no momento mais notável. Deus se tornou homem. O céu se abriu e colocou seu ser mais precioso em um ventre humano.

Jesus veio, não como um lampejo de luz ou um conquistador inacessível, mas como alguém cujo primeiro choro foi ouvido por uma camponesa e por um carpinteiro sonolento. As mãos que primeiro o seguraram estavam mal cuidadas, calejadas e sujas. Por trinta e três anos ele sentiria tudo o que você e eu já sentimos. Fraqueza, cansaço e medo do fracasso. Seus sentimentos foram feridos.

Pensar em Jesus desta maneira parece quase irreverente. Há algo sobre mantê-lo divino que o mantém distante e previsível. Mas não faça isso. Pelo amor de Deus, não o faça! Deixe-o ser tão humano quanto ele pretendeu ser. Deixe-o entrar no lodo e na lama do nosso mundo. Pois apenas se o deixarmos entrar ele poderá nos tirar.

Um apelo por misericórdia

woman in black jacket standing on green grass field during daytime

E aqueles que morrem sem fé? Meu marido nunca orou. Meu avô nunca adorou. E então perguntamos, E quanto ao que nunca creu? Como sabemos que ele ou ela não creu? Quem de nós está a par dos últimos pensamentos de uma pessoa? Quem de nós sabe o que acontece naqueles momentos finais? Você tem certeza de que nenhuma oração foi oferecida? Um vislumbre da eternidade pode dobrar os joelhos mais orgulhosos. Poderia uma pessoa fitar a abertura do precipício da morte sem sussurrar um apelo por misericórdia? E poderia nosso Deus, que é parcial para com o humilde, resistir a ele?

Ele não pôde no Calvário. A confissão do ladrão na cruz foi a primeira e a última. Mas Cristo a ouviu. Cristo a recebeu. Talvez você nunca tenha ouvido a pessoa que você ama confessar a Cristo, mas quem pode dizer que Cristo não ouviu?

Um coração como Jesus

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Você e eu vivemos em um mundo cheio de lixo. Lixo indesejado vem em nossa direção regularmente. Você não tem recebido um saco de lixo de percalços e mágoas? Claro que tem. Posso perguntar, o que você fará com ele?

Você poderia escondê-lo, fingir que ele não está lá. Mas mais cedo ou mais tarde ele começará a cheirar mal. Então o que você fará? Se você seguir o exemplo de Cristo, aprenderá a ver os momentos difíceis de uma maneira diferente.

Ele quer que você tenha um coração cheio de esperança… assim como Jesus. Você não gostaria disso? Jesus via a presença do seu Pai no problema. Claro, Max, mas Jesus era Deus. Eu não posso ver do jeito que ele via. Talvez ainda não. Mas não subestime o poder de Deus. Ele pode mudar a maneira como você vê a vida.

O Deus da reviravolta

assorted books on wooden table

Nenhuma condição é sombria demais, nenhuma situação é difícil demais, nenhum problema é grave demais que Deus não possa intervir, virar e reverter o curso dos eventos. Não é esta a promessa da história de Ester? “…Naquele dia os inimigos dos judeus esperavam vencê-los, mas aconteceu o contrário: os judeus dominaram aqueles que os odiavam” (Ester 9:1).

Deus é o Deus da reviravolta.

Exatamente o que aconteceu no caso de Ester? Bem, Deus amoleceu um coração duro. “Naquele mesmo dia, o rei Xerxes deu à rainha Ester todos os bens de Hamã, o inimigo dos judeus. E Mardoqueu foi trazido à presença do rei…” (Ester 8:1). Com uma impressão do seu anel, Xerxes poderia condenar uma raça inteira. Entretanto um rei mais elevado estava trabalhando, e ele ainda está.

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