A história de Jesus parece um pouco com um álbum de recortes. Recortes de manchetes. As histórias e esboços de lições preferidos de Jesus. O retrato de Lucas de Jesus no barco de Pedro. Mateus tirou foto do grupo quando os setenta seguidores se encontraram para uma festa após a primeira viagem missionária. João colou um guardanapo do casamento de Caná no livro assim como o programa do funeral em Betânia.

Há muitas outras coisas que Jesus fez. Na verdade, em seu evangelho João diz, “Se todas fossem escritas, cada uma delas… não consigo imaginar um mundo grande o bastante para caber tamanha biblioteca (João 21:25 A Mensagem). Quem foi este homem? Jesus Cristo. Nenhuma pergunta é mais importante.

Considere ler a história inteira, desde a manjedoura em Belém até o túmulo vazio. E tenha em mente que os registros finais da história ainda estão por vir, incluindo a foto de você e seu Salvador na porta de entrada do céu.

Alguns de nós temos escrito nosso próprio versículo bíblico da Opinião Popular, capítulo um, versículo um: “Deus ajuda aqueles que se ajudam”. Nós mesmos daremos um jeito, obrigado. Compensaremos nossos erros com contribuições, nossa culpa estando ocupados. Superaremos nossas falhas com trabalho duro. Encontraremos salvação à moda antiga: nós a mereceremos!

Cristo, por outro lado, nos diz, “Seu papel é confiar. Confie que eu farei o que você não pode fazer”.

Aliás, você dá passos parecidos de confiança diariamente. Você acredita que a cadeira irá suportá-lo, então você coloca seu peso nela. Você confia no trabalho do interruptor, então você o vira. Você diariamente confia que o poder que você não pode ver fará um trabalho que você não pode realizar. Jesus o convida a fazer o mesmo com ele. Mas apenas ele. Nenhum outro líder, nem mesmo você. Apenas Cristo. Olhe para Jesus e creia.

Memórias curtas endurecem o coração, então anote cuidadosamente as bênçãos de Deus. Declare com Davi: “Estendo as mãos para ti, diariamente para te louvar. Sobre tua justiça escreverei um livro, falarei da tua salvação o dia inteiro – nunca se esgotarão as coisas boas para eu mencionar” (Salmos 71:14-15 A Mensagem).

Catalogue as bondades de Deus. Medite nelas. Ele o tem conduzido e ganhado sua confiança. Lembre-se do que ele tem feito por você. E reconheça o que você tem feito contra Deus. A escritura diz, “Se afirmamos que não pecamos, chamamos Deus de mentiroso e mostramos que não há em nós lugar para sua palavra” (1 João 1:10 NVT). O acúmulo de pecados nos enrijece. A confissão nos suaviza.

Seu coração está duro? Leve-o ao Pai. Você está apenas a uma oração e distância da ternura. Você vive em um mundo duro, mas você não precisa viver com um coração duro.

George Matheson era adolescente quando os médicos lhe disseram que ficaria cego. Ele se formou na Universidade de Glasgow em 1861. Quando terminou os estudos do seminário, estava cego. Sua noiva devolveu seu anel de noivado com um bilhete: “Não consigo enxergar meu caminho claramente para atravessar a vida presa pelas correntes do casamento a um homem cego”.

Matheson se adaptou ao seu mundo sem visão, mas nunca se recuperou totalmente do seu coração partido. Ele se tornou um pastor poderoso e poético, levou uma vida plena e inspiradora, voltando-se para achar consolo no amor infinito de Deus. E ele escreveu estas palavras: “Amor que nunca me deixará ir, descanso minha alma cansada em ti; e te devolvo a vida que devo, para que nas profundezas do teu oceano seu fluxo possa ser mais rico e pleno”. O amor das pessoas pode ir e vir, mas o amor de Deus – ele nunca abandona.

Tenho a sensação de que a maioria das pessoas que desafiam e negam a Deus o fazem mais por medo do que por convicção. Apesar de toda nossa agitação e fanfarronice, somos pessoas ansiosas. Não conseguimos enxergar um passo no futuro, não conseguimos ouvir aquele a quem pertencemos. Não é de se admirar que tentamos morder a mão que nos alimenta.

Mas Deus alcança e toca. Se ele estiver tocando em você, permita. Anote isso: Deus o ama com um amor sobrenatural. Você não pode ganhá-lo sendo encantador. Você não pode perdê-lo sendo um perdedor. Mas você pode ser cego o suficiente para resisti-lo. Não o faça. Pelo amor de Deus, não o faça! Pelo seu bem, não o faça. Outros o rebaixam. Deus o reivindica. Deixe a voz definitiva do universo dizer, “Você faz parte do meu plano”!

Ah, as coisas que fazemos para dar presentes para aqueles que amamos. Mas faríamos tudo de novo. O fato é, fazemos tudo de novo. Cada Natal, cada aniversário, e de vez em quando nos encontramos em território estrangeiro. Adultos estão em lojas de brinquedos, esposas estão no departamento de ferramentas, maridos estão no departamento de bolsas. E fazemos as coisas mais incomuns. Montamos bicicletas à meia noite. Escondemos pneus novos com rodas de liga leve embaixo da escada. Ouvi falar de um rapaz que alugou uma sala de cinema para que ele e sua esposa pudessem ver as fotos de seu casamento no aniversário de matrimônio.

E faríamos tudo de novo. Tendo espremido as uvas do serviço, bebemos o vinho mais doce da vida – o vinho da doação. Estamos no nosso melhor quando estamos dando. Na verdade, estamos mais parecidos com Deus quando estamos dando.

Todos – a maravilhosa expressão de boas-vindas de Deus. Nós perdemos muito na vida – empregos e oportunidades, perdemos no amor. Perdemos juventude e idealismo. Perdemos muito, mas nunca perdemos nosso lugar na lista de “todos” de Deus.

Amo ouvir minha esposa dizer “todos”. Algumas vezes é meu aroma preferido que vem da cozinha: bolo de morango! Eu sigo o cheiro como um perdigueiro segue um rastro. Mas aprendi a deixar meu garfo parado até que Denalyn autorize. “Para quem é?” eu pergunto. Ela pode dizer, “Para um amigo. Max, não toque nele!” Ou ela pode escancarar a porta da delícia e dizer, “Todos!” E como me qualifico como “todos”, eu digo “sim”.

Espero que você também o diga. Não para o bolo, mas para Deus. Nenhuma posição é baixa demais. Nenhuma hora é tarde demais. Nenhum lugar é longe demais. Como for. Quando for. Onde for. Todos inclui você… para sempre.

Como pais, quando nossos filhos tropeçam, nós não os rejeitamos. Podemos puni-los ou repreendê-los, mas expulsá-los da família? Não podemos. Eles estão conectados a nós biologicamente. Aqueles que nascem com nosso DNA, morrerão com ele.

Deus, nosso Pai, promove o mesmo relacionamento conosco. Na salvação, nós nos tornamos, como João 1:12 diz, “filhos de Deus”. Ele altera nossa linhagem, redefine nosso parentesco espiritual e, ao fazê-lo, assegura nossa salvação. Paulo diz, “E, quando creram em Cristo, ele colocou sobre vocês o selo do Espírito Santo que havia prometido” (Efésios 1:13). E uma alma selada por Deus, está segura. Deus pagou um preço alto demais para nos deixar desprotegidos.

Novamente, um lembrete de Paulo em Efésios 4:30: “o Espírito é a marca de propriedade de Deus colocada em vocês, a qual é a garantia de que chegará o dia em que Deus os libertará”. Que diferença faz esta garantia!

Comece de novo. Novos começos exigem um primeiro passo determinado. Você não pode mudar o passado, mas você pode fazer algo quanto ao futuro. Coloque o plano de Deus em prática. Deus disse a Josué para revisitar o lugar do fracasso. Em Josué 8, versículo 1 ele disse, “Levanta-te, e sobe a Ai; olha que te tenho dado na tua mão o rei de Ai, e o seu povo, e a sua cidade, e a sua terra”. Em essência, Deus disse a Josué, “Vamos começar de novo, desta vez do meu jeito”.

No primeiro ataque, Josué consultou espias; no segundo, ele ouviu Deus. No primeiro, ele ficou em casa. No segundo, ele apontou o caminho. O primeiro ataque envolveu uma pequena unidade; o segundo envolveu muito mais homens. O primeiro ataque não envolveu tática; o segundo foi estratégico e sofisticado. O ponto? Deus deu a Josué um novo plano: “Comece de novo”, ele disse, “do meu jeito”. Quando ele seguiu a estratégia de Deus, a vitória aconteceu. E amigo, o mesmo acontecerá com você.

Jesus disse, “Eu lhes dou um novo mandamento: Amem-se uns aos outros. Vocês devem se amar uns aos outros da mesma forma como eu amei a vocês.” (João 13:34). A última frase é essencial – da mesma forma como eu amei a vocês. Você tem deixado Deus o amar? Por favor, não passe rapidamente por essa pergunta.

Não amamos as pessoas porque pessoas são amáveis. As pessoas podem ser bravas, teimosas, egoístas e cruéis. Amamos as pessoas por este motivo: temos experimentado e acreditado no amor que Deus tem por nós.

Temos a tendência de pular este passo. Cerramos nossos dentes e dizemos, “Tenho que amar meu próximo? Tudo bem, por Deus, eu irei”. Mas a fonte não está dentro de nós. É só ao receber o amor ágape do nosso Pai que podemos descobrir um amor ágape pelos outros. Não podemos amar se não formos amados primeiro. Então permita que Deus o ame!