Algum tempo atrás fiz uma parceria com Michael W. Smith para um fim de semana de ministério. O retiro foi realizado em uma linda instalação na Carolina do Norte de propriedade da Associação Evangelística Billy Graham. Michael e eu nos encontramos para repassar o programa do fim de semana, mas ele havia acabado de se encontrar com Billy Graham e estava tão comovido que mal discutiu sobre o retiro. O evangelista de noventa e quatro anos disse ao Michael que esperava que seu nome não fosse mencionado em seu funeral. “O quê?” Michael perguntou. “Espero que apenas o nome do Senhor Jesus seja exaltado”.

Billy Graham pregou para centenas de milhões de pessoas. Ele aconselhou todo presidente dos Estados Unidos de Truman a Obama. Ainda assim ele não queria ser mencionado em seu próprio funeral. Provérbios 22:4 diz, “A recompensa da humildade e do temor do Senhor são a riqueza, a honra e a vida”.

Quando o poderoso cai, a queda é poderosa. Em um minuto o rei Nabucodonosor estava na capa da revista Time. No seguinte, estava banido como uma criatura e mastigando grama. Somos deixados com uma lição: Deus odeia o orgulho.

Deus resiste aos orgulhosos porque os orgulhosos resistem a Deus. A arrogância endurece o joelho para que não se ajoelhe, endurece o coração para que não admita que peca. O coração orgulhoso nunca confessa, nunca se arrepende, nunca sente a necessidade de perdão. O orgulho não apenas evita a reconciliação com Deus, ele evita a reconciliação com as pessoas. Quantas desculpas não foram oferecidas devido à falta de humildade?

O orgulho vem com um alto preço, meu amigo. Não o pague. Em vez disso, escolha permanecer na oferta da graça. “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (1 Pedro 5:5).

A resposta de Deus para tempos difíceis tem sido sempre a mesma: o céu tem um trono ocupado.

Durante o oitavo século aC, a antiga Judá desfrutava de um tempo de relativa paz, graças à liderança firme do rei Uzias. Ele manteve os inimigos afastados por cinquenta e dois anos, então Uzias morreu. Isaías, o profeta, estava preocupado. O que aconteceria agora que Uzias se foi?

Ou, no seu caso, o que acontecerá agora que seu emprego se foi? Ou sua saúde diminuiu? Deus tem uma mensagem para seu povo quando a calamidade acontece? Ele certamente tinha uma palavra para Isaías. O profeta escreveu, “Eu vi ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono…” (Isaías 6:1). O trono de Uzias estava vazio, mas o de Deus estava ocupado. Ele estava, e está, vivo, no trono e é digno de nossa eterna adoração.

“Quem sou eu para apresentar-me ao faraó e tirar os israelitas do Egito?” (Êxodo 3:11).

Moisés fez essa pergunta aos oitenta anos e fico muito feliz que ele a tenha feito. Por que Moisés com oitenta anos? O Moisés que vimos no Egito era ousado e confiante, mas o Moisés que encontramos quatro décadas mais tarde é relutante e castigado pelo tempo. No banco aos quarenta, preparado aos oitenta. O que ele sabe agora que não sabia antes?

Bem, os jeitos do deserto. Dinâmicas familiares. Mas mais do que os jeitos do deserto e das pessoas. Moisés precisava aprender algo sobre si mesmo. Aparentemente, ele aprendeu. Deus diz que Moisés está pronto. E adivinhe? A voz da sarça é a voz que sussurra para você. E ela o lembra que Deus ainda não terminou com você.

Na história de Ester, a lei para matar os judeus era irrevogável. O rei não podia reverter a lei, então ele escreveu uma segunda lei para alterar a primeira. Ester 8:11 diz “o rei concedia aos judeus que havia em cada cidade que se reunissem, e se dispusessem para defenderem as suas vidas”. No mesmo dia no qual os judeus estavam destinados a morrer, eles mataram setenta e cinco mil homens nas províncias do rei. O terror foi eliminado e Mardoqueu se tornou o novo primeiro-ministro da Pérsia.

Talvez as lutas da vida tenham roubado a vida da sua vida, e você não sabe para onde se virar. Se for assim com você, eu o encorajo – com cada milésimo de força que consigo juntar – eu o encorajo – não ceda ao desespero. Você simplesmente não pode desistir. Há muita coisa em jogo.

De acordo com plano de Deus, a vida é uma série de decisões. Mudo ou fico? Mantenho ou abandono? Dou o nó ou não? Pequenas decisões, grandes decisões. Decisões em toda parte! Fazemos nossas escolhas e elas nos fazem. Consequentemente, tomar decisões consome energia e cria ansiedade. E se eu fizer a escolha errada?

Então, o que podemos fazer? Dado o peso das escolhas, como podemos fazer as que são boas? Você será encorajado pela promessa da Escritura: podemos ser guiados pelo Espírito Santo. “Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome” (Salmos 23:3). Deus, nosso Bom Pastor, não apenas nos alimenta; ele nos guia. Ele faz mais do que nos corrigir; ele nos direciona. Ele nos mantém no caminho certo. Ele comissionou o Espírito Santo a nos guiar pelas estradas sinuosas da vida.

Depois de passar quase uma hora recitando os problemas da minha vida para minha esposa, Denalyn me interrompeu com uma pergunta. “Deus está em algum lugar disso?” Odeio quando ela faz isso.

O que aconteceu comigo? Eu estava focando nos meus recursos. Eu não estava consultando Deus. Limitei meu mundo à minha força, minha sabedoria e meu poder. Não é de se admirar que eu estava entrando parafuso. Para tais momentos Deus oferece esta promessa: “Somos herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo” (Romanos 8:17).

Os companheiros do desânimo, do pessimismo e da rejeição não têm resposta para a promessa da herança. Diga a eles, “O ponteiro pode estar batendo no vazio, mas não ficarei sem combustível. Sou filho do Deus vivo e amoroso, e ele me ajudará!” E porque as promessas de Deus são inquebráveis, nossa esperança é inabalável.

O mundo já viu reis mais sábios, mais ricos e mais poderosos. Mas a história nunca viu um rei mais corajoso do que o jovem rei Josias. Ele herdou um trono frágil e uma coroa manchada. O templo estava em desordem, a lei estava perdida e as pessoas adoravam ídolos. Mas ao final do reinado de trinta e um anos de Josias, o templo estava reconstruído, os ídolos destruídos e a lei de Deus estava novamente elevada a um lugar de proeminência e poder.

Josias tinha oito anos quando subiu ao trono e ele folheou o álbum da sua família até encontrar um antepassado digno de imitação. “Josias fez o que era certo aos olhos do Senhor e seguiu o exemplo de seu antepassado Davi” (2 Reis 22:2).

O princípio? Não podemos escolher nossos pais, mas podemos escolher nossos mentores.

“Mas Deus o ressuscitou dos mortos” (Atos 2:24).

A soberania de Deus nos ordena a combater o ataque da preocupação com a espada que está gravada com as palavras mas Deus. A empresa está reduzindo, mas Deus ainda é soberano. O câncer voltou, mas Deus ainda ocupa o trono. Eu era uma alma ansiosa e perturbada, mas Deus me tem dado coragem.

A prova final da providência é a morte de Cristo na cruz. Nenhuma ação foi mais cruel. Contudo Deus não só sabia da crucificação; ele a ordenou. Todos pensaram que a vida de Jesus havia acabado – menos Deus. Seu Filho estava morto e enterrado, mas Deus o ressuscitou dos mortos. Deus tomou a crucificação da sexta-feira e a transformou na celebração do domingo. Ele não pode fazer uma reviravolta para você?

De um lado Nicodemos, representando todas as pessoas bem-intencionadas, tementes a Deus e que memorizam as escrituras. De outro, Jesus Cristo. E o que o último diz ao primeiro é tão extraordinário que envia ondas de choque através de bancos de igrejas e sinagogas até hoje. “Eu lhe digo a verdade: ninguém pode entrar no reino de Deus sem nascer da água e do Espírito. Os seres humanos podem gerar apenas vida humana, mas o Espírito dá à luz vida espiritual” (João 3:5-6).

A expressão “reino de Deus” se refere a um relacionamento com Deus nesta vida e à entrada no céu na próxima. Como recebemos cidadania? Nasça de novo. Em nosso primeiro nascimento nos tornamos humanos novos em folha. Em nosso segundo nascimento nos tornamos criações novas em folha. E quem supervisiona nosso segundo nascimento? O Espírito Santo!