“Santificado seja o teu nome”. A frase é uma petição, não uma proclamação. Um pedido, não um anúncio. Santificado seja o teu nome. Faça o que for preciso para ser santo em minha vida. Tome seu lugar legítimo no trono. Seja Senhor, e eu estarei quieto.

Aquele que é Santo habita em um nível diferente do resto de nós. O que nos assusta não o assusta. “Aquietem-se e saibam que eu sou Deus” (Salmos 46:10). Este versículo contém uma ordem e uma promessa. A ordem? Aquietem-se. Cubram sua boca. Dobrem seus joelhos. A promessa? Vocês saberão que eu sou Deus. A embarcação da fé viaja em águas tranquilas. A crença viaja nas asas da espera.

No meio de suas tempestades diárias, faça questão de se aquietar e fixe seus olhos nele. Deixe Deus ser Deus.

Em Romanos 8:28 Paulo escreve, “Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam”. Todas as coisas incluem tumores, provações, temperamentos e términos? João responderia que sim. João não sabia que a tragédia da sexta-feira seria o triunfo do domingo. Você poderia pensar que ele teria partido. Quem diria que os homens que crucificaram Cristo não iriam atrás dele? Para os outros, Jesus era um realizador de milagres, um mestre professor e a esperança de Israel. Mas para João, ele era tudo isso e mais. Para João, Jesus era um amigo, e você não abandona um amigo – mesmo quando esse amigo está morto.

Quando você está em algum lugar entre a tragédia de ontem e o triunfo de amanhã, o que você faz? Você deixa Deus ou permanece perto dele? João escolheu permanecer. E porque permaneceu no sábado, ele estava por perto no domingo para ver o milagre. Que voce faça o mesmo.

Reconhecer Deus como Senhor é admitir que ele é soberano e supremo no universo. Aceitá-lo como Salvador é aceitar sua dádiva de salvação oferecida na cruz. Considerá-lo como Pai é ir um passo adiante. Idealmente, um pai é aquele na sua vida que supre e protege. Isso é exatamente o que Deus tem feito. Agora cabe a nós sermos filhos que confiam. Permita que Deus lhe dê o que sua família não dá.

Ter a aprovação da sua família é desejável, mas nem sempre é possível, e não é realmente necessária para felicidade. Jesus deu espaço, tempo e graça a sua família. E porque ele o fez, eles mudaram. Um irmão se tornou apóstolo e outros se tornaram missionários. Então não desanime. Deus ainda transforma famílias.

Jesus disse ao cego, “‘Vá lavar-se no tanque de Siloé’ (que significa “enviado”)” (João 9:7). O acesso ao tanque de Siloé envolvia a descida de três escadas talhadas em pedra, cinco degraus cada uma – nenhum passeio casual para ninguém, muito menos para um cego. Mas ele o fez, inclinou-se na beirada do tanque e começou a lavar seus olhos. E, de uma hora para outra, ele podia ver.

A pergunta frequentemente é feita, “O que uma pessoa precisa saber para se tornar seguidora de Cristo?” Esta história fornece uma resposta. O homem não sabia nada sobre o nascimento virginal ou sobre as Bem-aventuranças. Ele recebeu visão não porque a mereceu, conquistou ou encontrou. Ele recebeu visão porque confiou e obedeceu a Aquele que foi enviado para “abrir os olhos dos cegos” (Isaías 42:7). Lembrem-se, amigos, vocês nunca estão sozinhos.

O Rei da criação dá atenção especial às vozes de sua família. Em Mateus 6:9 ele até nos diz o que lhe pedir: “Venha o teu Reino”.

Quando você ora, “Venha o teu Reino”, você está convidando o próprio Messias a entrar em seu mundo. Venha, meu Rei! Assuma seu trono em nossa terra. Esteja presente em meu coração. Esteja presente em meu escritório. Seja Senhor da minha família, dos meus medos e das minhas dúvidas. Este é um pedido ousado para que Deus ocupe cada canto da sua vida. Quem é você para pedir tal coisa? Você é filho dele, pelo amor de Deus! E então você pede ousadamente. “Portanto, vamos ousadamente até o próprio trono de Deus e permaneçamos lá para recebermos a sua misericórdia e acharmos a sua graça para nos ajudar em nossos tempos de necessidade” (Hebreus 4:16 Bíblia Viva).

Jacó ganhou uma sórdida reputação por ter o que queria custasse o que custasse. Mas quando Jacó chegou a um rio chamado Jaboque, sua própria astúcia o alcançou. A palavra Jaboque em hebraico significa “luta”, e lutar foi o que Jacó fez. Ele lutou com seu passado: todas as mentiras brancas, todas as conspirações, todos os escândalos. Mas mais do que qualquer coisa, ele lutou com Deus. Ele encontrou Deus face a face, cansado do seu passado e precisando desesperadamente de um novo começo. Deus lhe deu um novo nome e uma nova promessa.

Imagino que a maioria de nós também tenha passado algum tempo à margem do rio. Quando nossos pecados nos alcançam, podemos fazer uma de duas coisas: fugir ou lutar. O exemplo de Jacó é digno de imitação e o resultado pode ser revigorante. Sabemos que ele foi para Jacó.

Jesus vai até a casa de Jairo para curar a filha do homem. Eles encontram um grupo de pranteadores. Jesus fica perturbado com o lamento deles. “Por que todo esse tumulto e choro? A criança não morreu; está apenas dormindo” (Marcos 5:39).

Do ponto de vista de Deus, a morte não é permanente. É uma etapa necessária para passar deste mundo para o próximo. Não é um fim; é um começo. Quando vemos morte, vemos desastre. Quando Jesus vê morte, ele vê libertação.

Anote isso: Deus sabe que você e eu somos cegos. Ele sabe que viver por fé e não por vista não vem naturalmente. E acho que essa é uma razão pela qual ele ressuscitou a filha de Jairo dos mortos. Não por ela – ela estaria melhor no céu. Mas por nós – para nos ensinar que o céu vê quando confiamos.

“Quem sabe não foi justamente para uma ocasião como esta que você chegou à posição de rainha?” (Ester 4:14).

Uma ilustração maravilhosa de ousadia na oração está na história de Ester. Apesar de seu idioma e cultura estarem um atlas distantes dos nossos, ela pode lhe contar sobre o poder da oração a um rei. Seu pedido era para seu marido, o rei. Sua oração era pela libertação do seu povo. E porque ela entrou na sala do trono, porque ela abriu seu coração para o rei, ele mudou seus planos e milhões de pessoas foram salvas.

Como Ester, nós recebemos um lugar no palácio. Como Ester, temos roupas reais; estamos vestidos de justiça. Como Ester, temos o privilégio de fazer nosso pedido. E quando oramos para que o reino de Deus venha, ele vem!

Jairo é o líder da sinagoga, o homem mais importante da comunidade. Ainda assim ele trocaria todo o pacote de privilégios por apenas uma garantia – que sua filha viverá. O Jairo nesta história é um homem cego implorando por uma doação. Ele caiu aos pés de Jesus, “suplicou repetidas vezes: ‘Minha filhinha está morrendo. Por favor, venha e ponha as mãos sobre ela; cure-a para que ela viva!’” (Marcos 5:23).

Mas antes de Jesus e Jairo irem muito longe, mensageiros da casa de Jairo chegaram, dizendo que a filha está morta. Jesus imediatamente se vira para Jairo: “Não tenha medo. Apenas creia” (versículo 36). Ele está pedindo para Jairo fazer uma escolha. Quando a tragédia ataca, nós também precisamos escolher o que vemos: ou a ferida ou Aquele que cura. Jairo fez sua escolha. Ele optou pela fé e Jesus. Que possamos fazer o mesmo.

Isaías era uma versão de capelão do senado ou sacerdote da corte do antigo Israel. Sua família, aristocrática. Seu hebraico, impecável. Mas quando ele vê a santidade de Deus, ele cai sobre seu rosto e implora por misericódia: “Ai de mim! Estou perdido!” (Isaías 6:5).

A visão dada por Deus era sobre Deus e sua glória. Isaías encontra humildade, não por buscá-la, mas por buscá-lo. A santidade de Deus silencia o orgulho humano. E a misericórdia de Deus nos torna santos.

Deus solicita um porta-voz. “Quem enviarei? Quem irá por nós?” (Isaías 6:8). O coração e a mão de Isaías disparam em direção ao céu. “Eis-me aqui. Envia-me!” Um vislumbre da santidade de Deus, e Isaías estava diferente. Santo – S-A-N-T-O – diferente.