“Ali prepararam um jantar para Jesus. Marta servia…” (João 12:2 NVI).

Maria, Marta e Lázaro eram como família para Jesus. Depois que o Senhor ressuscitou Lázaro dos mortos, eles decidiram oferecer um jantar a Jesus, e Marta serviu. Veja, toda igreja precisa de Martas. Toda igreja precisa de cem Martas – mangas arregaçadas e prontas, elas mantêm o ritmo da igreja. Você não aprecia as Martas até que uma Marta falte, e então todas as Marias e Lázaros estão aflitos procurando chaves e termostatos.

Martas não buscam holofote; elas não vivem de aplauso. Se as Martas têm uma fraqueza, é sua tendência a elevar a missão acima do Mestre. Uma Marta mais jovem o fez, mas uma Marta madura aprendeu que assim como há um lugar no reino de Deus para serviço sacrificial, há também um lugar para louvor extravagante.

“No décimo oitavo ano do reinado de Josias, nomeou Safã… para restaurarem o templo do Senhor, seu Deus” (2 Crônicas 34:8).

Josias encontrou o Deus de Davi e fez dele o seu. Enquanto o templo estava sendo reconstruído, um trabalhador se deparou com um pergaminho. Ele continha as palavras de Deus dadas a Moisés cerca de mil anos antes. Josias chorou por seu povo ter se afastado tanto de Deus a ponto de sua Palavra não fazer mais parte de suas vidas. Uma profetisa disse a Josias que, uma vez que ele se arrependeu quando ouviu as palavras, sua nação seria poupada da ira de Deus. Uma geração inteira recebeu graça por causa da integridade de um homem.

Será que Deus o colocou na terra por esta única razão? E será que Deus colocou você na terra para o mesmo?

“Por causa dele [Lázaro], muitos judeus estavam… crendo em Jesus” (João 12:11).

Se Deus o chamou para ser um Lázaro, então testemunhe. Lembre o restante de nós que nós, também, temos vizinhos que estão perdidos. Nós, também, morremos e fomos ressuscitados. Cada um de nós tem nosso lugar à mesa – exceto um. Havia alguém na casa de Marta que não encontrou seu lugar. Apesar de ter estado perto de Jesus mais tempo do que qualquer um dos outros, ele estava mais longe em sua fé. Seu nome era Judas. Ele era um ladrão.

Em toda igreja há aqueles como Judas que recebem e nunca dão de volta. Há Martas que servem, há Marias que adoram, há aqueles como Lázaro que reservam tempo para testemunhar. Precisamos de menos como Judas e mais como Marta, Maria e Lázaro.

“No princípio era aquele que é a Palavra” (João 1:1 NVI).

O bebê que Maria segurava estava conectado ao início dos tempos. Ele viu o primeiro raio de sol e ouviu a primeira quebra de uma onda. O bebê nasceu, mas a Palavra nunca nasceu. Jesus: a Palavra do Gênesis. E então, o que nenhum rabino ousou sonhar, Deus fez. “Aquele que é a Palavra tornou-se carne” (João 1:14 NVI). O Artista tornou-se óleo em sua própria paleta. Deus tornou-se um embrião no ventre de uma garota de aldeia. Cristo em Maria. Deus em Cristo.

A Palavra de Deus entrou no mundo com o choro de um bebê. Sua família não tinha dinheiro, conexões ou cordas para puxar. Mas Deus veio através deles. Deus escreve sua história com pessoas, pessoas comuns como José e Maria, em um lugar comum, mas canais de graça extraordinária. E na história de Deus, o comum importa.

O mundo de Maria Madalena tinha oficialmente chegado ao fundo do poço. Seu Mestre assassinado, seu corpo enterrado em um túmulo emprestado, seu corpo roubado.

Você já teve um momento como este? Em que você procurou Deus, mas não conseguiu encontrar? No meio do momento mais sombrio de Maria, o Filho – o F-I-L-H-O – surgiu. Ela não reconheceu seu Senhor, então Jesus a chamou pelo seu nome. Em um segundo seu mundo passou de um Jesus morto para um vivo. Ela o segurou. Mesmo que o gesto tivesse durado apenas um momento, Jesus permitiu.

Este momento desempenha um papel sagrado na história da Páscoa. Ele, ao mesmo tempo, nos lembra que Jesus é o Rei conquistador e Bom Pastor. Ele tem poder sobre a morte, mas também tem muita simpatia pelas Marias Madalenas do mundo. Nosso herói real é implacavelmente terno.

“O choro pode durar a noite inteira, mas de manhã vem a alegria” (Salmos 30:5). Você precisa desta promessa? Você chorou um rio? Você abandonou a esperança? Você se pergunta se uma manhã trará fim a esta noite?

Maria Madalena sim. Antes de conhecer Jesus, ela teve sete demônios. Ela foi prisioneira de sete aflições. O que esta lista poderia incluir? Depressão? Solidão? Vergonha? Medo? Talvez ela fosse isolada, talvez fosse prostituta. Talvez ela tenha sido abusada ou abandonada.

O número sete é usado na Bíblia algumas vezes para descrever totalidade. Poderia ser que Maria Madalena estivesse totalmente consumida por problemas. Mas Jesus falou e os demônios fugiram. Banidos. Expulsos. Maria Madalena podia dormir bem, comer o suficiente e sorrir novamente. E Jesus restaurou a vida em sua vida.

Jesus havia acabado de arrancar as dobradiças dos portões do inferno. Ele havia acabado de arrancar as presas da boca de Satanás. Ele havia acabado de transformar AC em DC! Jesus era o indiscutível Rei do universo, e qual foi seu primeiro ato? Para quem ele foi? Para Maria Madalena, a mulher chorona de coração partido que antigamente teve sete demônios. Por que ela? Talvez para enviar esta mensagem a todas as pessoas desanimadas: “O choro pode durar a noite inteira, mas de manhã vem a alegria” (Salmos 30:5).

A melhor notícia do mundo não é que Deus fez o mundo, mas que Deus ama o mundo, e ele ama você, meu amigo. Você nunca viveu um dia sem ser amado. Deus o ama, e porque ele ama, você pode ter certeza de que a alegria virá. Ela veio para Maria Madalena, e ela virá para você. De manhã vem a alegria.

Mateus era cobrador de impostos, tão torto quanto um saca-rolhas. Todos mantinham distância de Mateus. Todos exceto Jesus. “‘Siga-me e seja meu discípulo’, disse-lhe Jesus, e Mateus se levantou e o seguiu” (Mateus 9:9 tradução livre). Mateus passa de trapaceiro a discípulo. Ele oferece uma festa que deixa os religiosos tensos, mas Cristo orgulhoso. Que história, de fato.

O que fazemos com isso? Bem, você e eu somos Mateus. Há vigarista o bastante no melhor de nós para nos qualificarmos para a mesa de Mateus. Talvez você nunca tenha coletado impostos, mas você tomou liberdade com a verdade, recebeu crédito que não era seu, tirou vantagem do fraco. Se você ainda estiver à mesa, recebe um convite. “Siga-me”. E daí que você tem uma má reputação? Mateus também tinha. Você pode acabar escrevendo seu próprio evangelho.

O diabo é divisor, separador, chave de cunha. Ele separou Adão e Eva de Deus no jardim. Ele também quer separar você de Deus. Ele quer levar todos os descrentes para o inferno e fazer a vida dos crentes um inferno.

Nossas armas são a oração, a adoração e a Escritura. Quando oramos, engajamos o poder de Deus contra o diabo. Quando adoramos, fazemos o que o próprio Satanás não fez: colocamos Deus no trono. E quando pegamos a espada da Escritura, proclamamos a verdade.

De acordo com Colossenses 2:15, “Tendo despojado os poderes e as autoridades, [Jesus] fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz”. Satanás não ficará muito tempo onde Deus é louvado e orações são oferecidas. Satanás pode ser perverso, mas não será vencedor. Deus já venceu.

O evangelho de João conta a história de um homem de Cafarnaum que abordou Jesus em Caná. “Venha curar meu filho”, o homem pediu. E Jesus disse que o garoto seria curado e o homem partiu para Cafarnaum.

Você se encontra em algum lugar entre Caná e Cafarnaum? Como o oficial, você suplicou para Jesus ajudar. E, como o oficial, você não recebeu a resposta do jeito que você queria. Esta é a questão da oração ainda não respondida. Ou da oração não respondida do jeito que eu pedi. Como devemos reagir? Lamento que o emprego não se concretizou ou que o câncer criou metástases. A vida tem sua quota de momentos sombrios e frios.

Leia a Bíblia desde o índice no início até os mapas no final e você não encontrará nenhuma promessa de uma vida livre de dores deste lado do céu. Mas você encontrará esta garantia: “Nunca o deixarei, nunca o abandonarei” (Hebreus 13:5 NVI). Você nunca está sozinho.