Jesus disse, “Há bênção maior em dar que em receber” (Atos 20:35). As palavras de Jesus são diretas. Quando você dá, tem um efeito bumerangue. A felicidade acontece quando a damos. Essa é uma ótima notícia.

Você não consegue controlar sua genética, o tempo, o trânsito ou quem ocupa a Casa Branca. Mas você sempre pode aumentar o número de sorrisos em nosso planeta. Você – sim, você – pode ajudar as pessoas a dormir melhor, rir mais, cantarolar ao invés de resmungar, andar ao invés de tropeçar. Você pode aliviar a carga e iluminar o dia de outros seres humanos.

E não se surpreenda quando você começar a sentir uma alegria recém-descoberta. Esta é a porta inesperada para a alegria. E em pé na entrada para lhe dar as boas-vindas está Jesus de Nazaré. É assim que a felicidade acontece.

Seres espirituais povoam as histórias da Escritura. Anjos cantando. Demônios infectando. Hostes celestiais lutando. Ignore os exércitos de Deus e você irá ignorar o coração da Escritura. Desde que a serpente tentou Eva no Éden, sabemos que há mais neste mundo do que se pode ver.

Sabemos menos do que desejamos sobre estes seres. Apenas podemos imaginas suas estratégias e planos. Se Satanás pudesse impedir Cristo no berço, não haveria Cristo na cruz. Você não acha que ele tentou?

O conflito foi, sem dúvida, muito maior e mais dramático do que qualquer coisa que possamos tratar como ficção. Mas embora possamos apenas imaginar se tal guerra ocorreu, podemos ter certeza disto: sabemos quem venceu. Porque sabemos que ele veio.

Todos tropeçam. A diferença está na reação. Alguns tropeçam para dentro do poço da culpa, outros caem nos braços de Deus. Eles tomam a decisão deliberada de se levantar e se apoiar na graça de Deus. Assim como você, o filho pródigo recebeu uma herança; ele era um membro da família. Talvez assim como você, ele a desperdiçou vivendo dissolutamente e em escolhas ruins. Sua trilha terminou em um chiqueiro. Ele alimentou porcos para viver. Então ele tomou uma decisão que mudou sua vida para sempre. “Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai” (Lucas 15:18).

Você pode fazer isso! Você pode se levantar e ir até seu Pai. Talvez você não possa resolver todos seus problemas ou desatar todos seus nós. Você não pode desfazer todo dano que causou, mas pode se levantar e ir até seu Pai. Pousar em um chiqueiro cheira mal. Mas, amigo, continuar lá é simplesmente totalmente estúpido. 

Você encontrará buracos, capturas instantâneas e “eu me pergunto” em cada capítulo da Bíblia sobre cada pessoa. Mas nada levanta tantas perguntas quanto o nascimento de Jesus Cristo. Personagens aparecem e desaparecem antes que possamos perguntar-lhes qualquer coisa. Tenho algumas perguntas. Tenho perguntas para José.

Você e Jesus brincaram de queda de braço? Alguma vez ele deixou você ganhar? Você já levantou seus olhos ao orar e viu Jesus ouvindo? O que aconteceu com os sábios? O que aconteceu com você?

Não sabemos. Não sabemos o que aconteceu com José. Com exceção de uma cena curta com Jesus quando tinha doze anos em Jerusalém, ele nunca reaparece. O resto de sua vida é deixado para especulação e somos deixados com nossas perguntas. Mas de todas as minhas perguntas, a primeira seria sobre Belém. O que José estava pensando enquanto Jesus estava nascendo?

A história de Aleksandr começou em 1918 na Rússia. No início da vida adulta ele foi discípulo de Marx e Lênin. Na Segunda Guerra Mundial, foi convocado para o serviço militar. Ele foi acusado falsamente de espionagem e preso. Ao longo dos oito anos seguintes na prisão, sua fé no regime comunista diminuiu. O momento decisivo veio em janeiro de 1952 quando recebeu uma visita de um médico judeu que havia se tornado cristão recentemente.

Aleksandr Solzhenitsyn logo seguiu os passos do médico. Ele descreveu sua conversão no livro The Gulag Archipelago [O Arquipélago Gulag]. Quem imaginaria que no fundo de uma prisão construída no ateísmo um coração se voltaria para Cristo e tocaria o mundo?

O pai terreno de Jesus é um carpinteiro de uma pequena cidade que mora em Nazaré. Por que José? A maior parte da resposta está em sua reputação, e ele abre mão dela por Jesus. Nazaré via José como podemos ver um presbítero, diácono ou professor da escola bíblica. Agora o quê? Sua noiva está difamada, corrompida; ele é justo, piedoso. A lei diz para apedrejá-la. O amor diz para perdoá-la. E José é pego no meio. Então vem o anúncio do anjo, “Ela carrega o Filho de Deus em seu ventre”. Quem acreditaria nisso?

José toma sua decisão. “José… recebeu Maria como sua esposa. Mas não teve relações com ela enquanto ela não deu à luz um filho” (Mateus 1:24-25). Ele trocou seus estudos da Torá por uma noiva grávida e um filho ilegítimo e tomou a grande decisão do discipulado. Ele colocou o plano de Deus acima do seu próprio plano.

“Irei ao rei… Se eu tiver que morrer, morrerei”.” (Ester 4:16). O que levou Ester de “Se eu for, morrerei” a “Se eu tiver que morrer, morrerei”? Teve que ser a mensagem direta de Mardoqueu: “Você foi colocada aqui de propósito para um propósito”. Você também, meu amigo. E se você, como Ester, tiver uma oportunidade de agir de determinada maneira que irá abençoar mais pessoas do que você pode imaginar? Este é seu momento.

A pergunta não é Deus prevalecerá? A pergunta é Você fará parte do time? O céu oferecerá a cada um de nós o privilégio de participar em um trabalho santo. Quando seu convite chegar, que você encontre a mesma coragem que Ester encontrou e tome a mesma decisão que Mardoqueu tomou. Virá socorro. Que Deus ajude você e eu a fazermos parte dele.

“Aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam alto como águias; correm não ficam exaustos, andam e não se cansam” (Isaías 40:31).

Sua inversão divina está vindo. Assuma que Deus está trabalhando. Siga adiante como se Deus estivesse seguindo adiante em sua vida. Não tenha misericórdia com as vozes de dúvida e medo. Não se acovarde na luta. Você não consegue ver a mão de Deus? Não consegue entender seus caminhos? Tudo bem. Obedeça o que você sabe fazer e seja paciente com o que não sabe.

Quando o mundo parecer fora dos trilhos, agarre-se a esta verdade: Deus determina o curso da história. Ele o fez nos dias de Ester. Ele ainda o faz hoje. Ele é, de acordo com 1 Timóteo 6:15, “o bendito e único Soberano”.

Fazer o bem faz bem para quem faz. Pesquisa comprova isto. Quando voluntários foram colocados em um scanner de ressonância magnética funcional e informados de que dariam parte de seu dinheiro para caridade, as áreas de seus cérebros associadas ao prazer – como comida e sexo – acenderam como árvores de Natal. Dar para ajudar os outros libera dopamina. Talvez isso pudesse ser um novo slogan para arrecadação?

Em outro estudo uma equipe de psicólogos sociais resumiu os fatores de felicidade em oito denominadores comuns. Dois dos três primeiros envolvem ajudar os outros. Pessoas felizes e satisfeitas “dedicam uma grande parte do tempo as suas famílias e amigos, nutrindo e desfrutando desses relacionamentos”. E “geralmente são as primeiras a oferecer ajuda aos colegas de trabalho e transeuntes”. Procurando alegria? Faça o bem a alguém. É assim que a felicidade acontece.

Ah, as coisas que fazemos para dar presentes para aqueles que amamos! Adultos em lojas de brinquedos, pais em lojas de adolescentes, esposas no departamento de ferramentas e maridos no departamento de bolsas. Estamos no nosso melhor ao darmos. Você já se perguntou por que Deus dá tanto? De verdade, nós poderíamos existir com muito menos. Ele poderia ter deixado o mundo plano e cinza – não saberíamos a diferença. Mas Ele não o fez. Ele jogou laranja no nascer do sol e lançou o céu em azul. Se damos presentes para demonstrar nosso amor, quanto mais Ele?

Em Mateus 7:11, Jesus perguntou, “Portanto, se vocês, que são maus, sabem dar bons presentes a seus filhos, quanto mais seu Pai, que está no céu, dará bons presentes aos que lhe pedirem!” O amor de Deus não veio embrulhado em papel, mas em paixão. Não veio coberto com fitas, mas borrifado com sangue. O presente da cruz.