Pedro descobriu a maravilha da segunda chance de Deus. Certo dia Jesus pregou do barco de Pedro, então disse a Pedro para levá-lo para pescar. O futuro apóstolo não estava interessado. Ele estava cansado; havia pescado a noite toda. Estava desanimado, não havia pescado nada. Ele estava hesitante; o que Jesus sabia sobre pesca? Mas Jesus insistiu e Pedro cedeu. “Porque mandas, lançarei a rede” (Lucas 5:5).

Este foi um momento da verdade para Pedro. Ele estava dizendo, “Eu começarei de novo, do seu jeito”. E quando ele o fez, a pesca foi tão grande que o barco quase afundou. Às vezes apenas precisamos começar de novo com Cristo no barco. Não perca sua oportunidade por falta de ação. É tempo de se levantar e sair. Deus não se esqueceu de você. Mantenha sua cabeça erguida – você nunca sabe o bem que o espera. 

Como sobrevivemos aos ventos implacavelmente frios da vida? Quando a conta não tem dinheiro. Quando o casamento não tem alegria. Quando o berço está vazio ou a sepultura está ocupada. Bem, a Escritura oferece algumas duras observações.

Primeiro, ninguém tem passe livre. A aflição bate à porta de todos nós. Alguém precisa desse lembrete. Alguém foi levado a acreditar que a vida cristã é uma estrada de tijolos amarelos. Consequentemente, quando uma coisa ruim inevitável acontece, a pessoa é forçada a enfrentar as difíceis perguntas sobre um Deus que não cumpriu suas promessas. A que Deus diz, “Bem, eu nunca fiz essas promessas”. Deus sim prometeu, em João 16:33, “Neste mundo vocês terão aflições”. Aflições vêm com a vida. Não ganhamos nada fingindo que não elas não vêm.

Ninguém tem passe livre, mas podemos crer nisto: de uma maneira ou de outra, socorro e livramento virão.

Depois de adorar Cristo, o menino, os sábios “retornaram a sua terra por outro caminho” (Mateus 2:12). Mateus usa a palavra caminho em outros lugares para sugerir uma direção na vida. Ele pode estar nos dizendo que os sábios foram para casa como homens diferentes. Chamados por um sinal. Instruídos pela Escritura. E direcionados para casa por Deus. É como se todas as forças do céu cooperassem para guiar os sábios.

Deus usa todos os meios possíveis para se comunicar com você. As maravilhas da natureza o chamam. As promessas e as profecias da Escritura falam com você. Deus quer ajudá-lo a encontrar seu caminho para casa. Então quando Deus enviar sinais, seja fiel. Deixe que eles o conduzam para a Escritura. Quando a Escritura direcionar, seja humilde. Deixe que ela o conduza a adorar. E quando você adorar o Filho, seja agradecido, porque ele o conduzirá para casa.

Para cada grito divino há um milhão de sussurros. O livro de Ester relata a história do nosso Deus que sussurra, que, de maneiras invisíveis e inescrutáveis, supervisiona todas as ações e circunstâncias para o bem do seu povo. Este livro inestimável nos lembra que ele não precisa ser barulhento para ser forte. Ele não precisa lançar uma sombra para estar presente. Deus ainda é eloquente em seu silêncio aparente e ainda é ativo quando parece muito distante.

O tema do livro de Ester – na verdade, o tema da Bíblia – é que todas as injustiças do mundo serão viradas ponta cabeça. Inversões grandiosas são a marca registrada de Deus. E ele nos convida a nos associarmos a ele neste trabalho. A manchete do livro de Ester diz: Socorro virá. Você fará parte dele? 

“‘Então o homem disse: ‘Senhor, eu creio’. E o adorou.” (João 9:38). A história começa com um cego visto por Cristo e ela termina com um ex-cego adorando a Cristo. Não é este o desejo de Jesus para todos nós? Separados de Cristo nós somos cegos. Não conseguimos ver nosso propósito, não conseguimos ver o futuro, não conseguimos ver Jesus. Mas ele nos vê, da cabeça aos pés.

Se Deus testasse sua visão espiritual, você passaria no teste? Você consegue ver o sentido da vida? Você tem uma visão da eternidade? Acima de tudo, você consegue ver o grande amor de Deus por você? A mão que você sente no seu rosto é dele. A voz que você ouve é dele. Nossa visão importa para Jesus, e Ele fará o que for necessário para nos ajudar a ver como ver. Lembre-se, meu amigo, você nunca está sozinho.

Teria sido bom se Deus tivesse deixado que nós escolhêssemos a vida como escolhemos uma refeição. Vou querer boa saúde e QI alto. Não vou querer habilidades musicais, mas me dê um metabolismo rápido. Teria sido bom, mas isso não aconteceu. Quando se trata da sua vida na terra, o direito a uma opinião ou a um voto não foi dado a você. Mas quando se trata da vida após a morte, ele é dado a você. Para mim isso parece um bom negócio. Você não concorda? Foi dado a nós maior privilégio do que o da escolha?

Você fez algumas más escolhas na vida, não fez? Você escolheu os amigos errados, talvez a carreira errada, até mesmo o cônjuge errado. Você olha para trás e diz, “Se apenas – se apenas eu pudesse compensar essas más escolhas”. Bem, você pode. Uma boa escolha para a eternidade compensa mil más escolhas na terra. A escolha é sua. 

Reflita sobre as palavras que Jó disse a Deus: “Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram” (Jó 42:5).

Você pode usar o livro de Jó como evidência de que Deus nos dá perguntas, mas não respostas. Mas para fazê-lo, você precisa cortar o resto do livro de Jó, pois não foi como Jó o ouviu. Por toda sua vida Jó foi um bom homem. Por toda sua vida ele acreditou em Deus, mas na tempestade Jó viu Deus.

Ele viu esperança, amante, destruidor, doador, tomador, sonhador, libertador. Jó viu a terna raiva de um Deus cujo infinito amor é frequentemente recebido com uma desconfiança peculiar. Jó ficou como uma folha de grama contra o fogo consumidor do esplendor de Deus. As exigências de Jó derreteram como cera quando Deus puxou a cortina e a luz do céu caiu sem eclipse sobre a terra.

Muitos anos atrás passei uma semana visitando o interior do Brasil com um piloto missionário de longa data. Wilbur e Orville tinham uma aeronave mais robusta. Eu não conseguia ficar confortável. Não parava de pensar que o avião iria cair na floresta e eu seria engolido por piranhas. Não parava de me mexer, de olhar para baixo e de agarrar meu assento – como se isso fosse ajudar. Finalmente o piloto se cansou da minha agitação. Ele olhou para mim e gritou mais alto que o barulho do avião, “Nós não enfrentaremos nada com o que eu não possa lidar. Você pode muito bem confiar em mim para pilotar o avião”.

Deus está dizendo o mesmo para você? Examine as verdades que sustentam sua confiança em Deus. Certifique-se de que uma delas esteja gravada com as palavras, “Meu Deus é soberano!” Então não fique ansioso por coisa alguma.

Se você grifar alguma passagem no livro de Jó, grife este versículo: “Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram” (Jó 42:5). Jó vê Deus – e isso é suficiente. Mas não é suficiente para Deus. Os próximos anos encontram Jó com sua saúde restaurada. Seu colo está novamente repleto de filhos e netos. Realmente um novo começo. 

Se Jó quer saber por que Deus não traz de volta os filhos que ele tirou, ele não pergunta. Talvez ele saiba que seus filhos nunca poderiam estar mais felizes do que estão na presença Deste que ele viu tão brevemente. Alguma coisa me diz que Jó faria tudo de novo se fosse preciso para ouvir a voz de Deus e estar em sua presença. Pois Deus deu a Jó mais do que Jó já sonhou. Deus deu a si mesmo a Jó.

No começo do livro de Ester lemos estas palavras: “Ester não tinha revelado a que povo pertencia nem a origem da sua família, pois Mardoqueu a havia proibido de fazê-lo” (Ester 2:10). Os persas politeístas não exigiam que seus povos conquistados abandonassem seus deuses, mas tinham que adorar os deuses persas também. Os judeus deviam adorar somente o Deus Jeová. Então, a questão de Salmos 137:4 é a questão do livro de Ester. “Como poderíamos cantar as canções do Senhor numa terra estrangeira?” Como uma pessoa de fé vive em um mundo sem fé?

Mardoqueu e Ester inicialmente criaram um mundo de identidade escondida. Sabe, a compulsão por esconder nossa identidade como filhos de Deus afeta todos nós. No trabalho, na escola ou na liga de boliche. Mas em algum momento, cada um de nós tem que descobrir quem somos e o que essa identidade significa para nossas vidas.