Os mapas são uma boa metáfora sobre o que são as teorias científicas. Teorias são como mapas: representações artificiais para ajudar a nos locomovermos na realidade.

Quando pensamos nos aplicativos guiados por satélite, nossa experiência com mapas amplia e enriquece. Temos acesso em tempo real aos endereços, localizações, obstáculos e outros navegantes. Quando encaramos nossas teorias científicas como mapas, isso nos ajuda a entender a importância delas e os perigos que carregam consigo.

Enquanto um guia para nossa locomoção na realidade, os mapas são instrumentos maravilhosos. Mas quando nos concentramos só nos mapas e nos esquecemos que eles são só meios para outro fim (a realidade), os problemas surgem.

Pense, por exemplo, nas pessoas que estão tão viciadas nos usos de mapeamento por satélite que não conseguem mais se locomover sem usar um GPS. Elas perderam uma habilidade pelo uso ilimitado da tecnologias. O mesmo acontece com as teorias científicas – e a Teologia em especial. Qualquer produção teológica humana é só um mapa. Pode ser até um Waze, mas não deixa de ser um mapa, produzido por seres humanos e cheio das marcas do pecado.

Quando nos esquecemos da realidade e passamos e olhar só para os mapas, podemos correr o risco de pensar que aquele mapa preferido é a própria realidade. E isso, quando acontece na teologia, significa limitar quem Deus é e sua ação desde a serenidade às nossas compreensões limitadas.

Não confunda seus mapas com a realidade! Não gaste mais tempo incrementando e detalhando seus mapas, a ponto de se esquecer da realidade! Nesse sentido, a Teologia é uma disciplina perigosa e você pode se tornar devoto do seu mapa preferido com mais fervor do que sua devoção a Cristo. Existem muitas pessoas perdidas no mapa. Auxilie-as no mapa apenas para saberem andar na realidade. Ensine teologia para que vivam vigorosamente diante de Deus!