Papai Noel

Ao longo dos séculos, ele se tornou o auge do que precisamos em um herói. Um amigo que se importa o suficiente para viajar para longe a fim de nos trazer presentes. Um sábio que recompensa os bons e negligencia os maus. Um pai que deixa você sentar no seu colo e compartilhar suas esperanças mais profundas. E, posso acrescentar… uma traição das nossas mais míseras expectativas. O quê? Você diz. Permita-me explicar.

Veja, Papai Noel não pode dar o que realmente precisamos. Ele só está por perto uma vez por ano. Quando os ventos de janeiro esfriam nossas almas, ele se foi. Quando abril exige impostos ou maio traz provas finais, Papai Noel ainda está a meses da sua próxima visita. E até dezembro, sua cadeira fica vazia. Quando se tratar de guloseimas e doces, bochechas de querubim e narizes vermelhos, vá ao polo norte. Mas quando se tratar de eternidade, perdão, propósito e verdade… vá à manjedoura. Ajoelhe-se com os pastores. Adore o Deus que ousou fazer o que o homem não ousou sonhar.