Um chamado para lembrar

silhouette photography of people facing ocean during golden hour

No final do livro de Ester lemos, “Mardoqueu… enviou cartas a todos os judeus… determinando que anualmente se comemorassem o décimo quarto e o décimo quinto dias do mês de adar… nesse mês a sua tristeza tornou-se em alegria, e o seu pranto, num dia de festa…” (Ester 9:20-21).

O livro de Ester não acaba com vitória na batalha. Ele acaba com um chamado para lembrar. Uma tradição é o cozimento de uma massa de três pontas com recheio de geleia. A geleia oculta lembra a ocultação de Deus. Gosto da ideia de que a presença de Deus, deliciosa e invisível, é cozida na história da redenção. E aprecio o valor da celebração de dois dias nos quais as pessoas de fé revisitam a maneira como Deus prevaleceu. Temos a tendência de esquecer. Esquecemos que Deus é por nós, não contra nós. Que Deus pode fazer beleza das cinzas. Precisamos de memoriais que estimulem nossa memória.