Max Lucado

A Capela – Onde o homem fecha a boca (1)

“Santificado seja o teu nome…”

Quando morei no Brasil, levei minha mãe e sua amiga para conhecer Foz do Iguaçu, a maior cachoeira do mundo. Algumas semanas antes, eu tornara um perito em cataratas, lendo um artigo na revista National Geographic. Certamente, pensava eu, minhas hóspedes apreciarão a boa sorte de me terem como guia.

Para alcançar o mirante, os turistas devem percorrer uma trilha sinuosa, que os leva através da floresta. Aproveitei a caminhada para fazer à minha mãe e à sua amiga um relato da natureza de Iguaçu. Estava tão cheio de informações, que tagarelei o tempo todo. Após alguns minutos, entretanto, surpreendi a mim mesmo falando cada vez mais alto. Um som à distância forçava-me a elevar a voz. A cada volta da trilha, eu aumentava o volume. Finalmente, eu estava gritando acima do ruído, o que era completamente irritante. Qualquer que fosse aquele barulho, eu preferia que o desligassem até eu terminar minha preleção.

Só depois de chegar à clareira, compreendi que o ruído que ouvíamos era a cachoeira. Minhas palavras foram abafadas pela força e o furor daquilo que eu estivera tentando descrever. Não pude mais ser ouvido. Ainda que eu pudesse, não tinha mais uma audiência. Mesmo minha mãe preferia ver o esplendor a ouvir minha descrição.Calei a boca.

Há ocasiões em que o falar profana o momento… O silêncio representa o mais elevado respeito. A palavra para tais ocasiões é reverência. A oração para estes momentos é “Santificado seja o teu nome”. E o lugar para esta oração é a capela.

Se há paredes, você não as percebe. Se há bancos, você não precisa deles. Seus olhos estão fixos em Deus, e seus joelhos, no chão. No centro da sala há um trono, e, perante o trono, um banco no qual se ajoelhar.

Não se preocupe em ter as palavras certas; preocupe-se antes em ter o coração certo. Não é eloqüência que Ele procura, apenas honestidade.

A hora de estar em silêncio

Esta foi a lição aprendida por Jó. Se ele cometera uma falta, esta fora a sua língua. Ele falara demais.

Não que alguém pudesse culpá-lo. A calamidade arremetera sobre o homem como um leão sobre um rebanho de gazelas, e quando o alvoroço passou, não restara praticamente uma parede em pé, ou um ente querido vivo. Os inimigos haviam trucidado as boiadas, e os raios, destruído os rebanhos. Ventos fortes deixaram soterrados nos escombros os seus filhos que festejavam.

E esse fora apenas o primeiro dia.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

O nome de Deus em seu coração

“Torre forte é o nome do Senhor; para ela corre o justo, e está seguro” Provérbios 18:10.

Quando você estiver confuso com o futuro, vá ao Jehovah-raah, seu pastor cuidadoso. Quando você estiver ansioso pelas coisas necessárias à sua vida, fale com o Jehovah-jireh, o Senhor das provisões. Seus desafios estão grandes demais? Peça a ajuda do Jehovah-shalom, o Senhor é paz. Seu corpo está doente? Suas emoções estão enfraquecidas? Jehovah-rophe, o Senhor que cura você, irá vê-lo. Você se sente como um soldado acuado atrás das linhas inimigas? Encontre refúgio em Jehovah-nissi, o Senhor é a minha bandeira.

Meditar nos nomes de Deus lembra você do caráter de Deus. Pegue esses nomes e carregue-os em seu coração.

Deus é
o pastor que guia,
o Senhor que providencia,
a voz que traz paz na tempestade,
o médico que cura os males
e a bandeira que conduz o soldado.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Amor é tudo o que você vai encontrar

A água tem que ser molhada. O fogo tem que ser quente. Você não pode tirar o molhado da água e continuar tendo água. Você não pode tirar o calor do fogo e continuar tendo fogo.

Da mesma maneira, você não pode tirar o amor de Deus… e ainda existir Deus. Porque Ele foi… e é… Amor.

Experimente-o profundamente. Explore cada canto. Vasculhe cada ângulo. Amor é tudo o que você vai encontrar. Vá ao início de cada decisão que Ele tomou e você o encontrará. Vá ao fim de cada história que Ele contou e você o verá.

Amor.

Nenhuma amargura. Nenhuma maldade. Nenhuma cureldade. Apenas amor. Infalível amor. Apaixonado amor. Vasto e puro amor. Ele é amor.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

A Capela – Onde o homem fecha a boca (2)

Jó nem mesmo teve tempo de exprimir sua dor, antes de ver a lepra em suas mãos, e os furúnculos em sua pele. Sua esposa, alma compassiva que era, aconselhou-o a amaldiçoar Deus e morrer. Seus quatros amigos vieram, com a delicadeza de uma britadeira, dizer-lhe que Deus é bom, e que o sofrimento é conseqüência do mal; e tão certo como dois mais dois são quatro, Jó deveria ter algum registro criminal em seu passado, para sofrer tanto.

Cada um deu sua própria interpretação de Deus, e falou – longa e sonoramente – sobre quem é Deus, e por que ele fizera tudo aquilo. Eles não eram os únicos falando sobre Deus. Quando seus acusadores faziam uma pausa, Jó dava-lhes uma resposta.

    Abriu Jó sua boca…(3.1).
    Então, respondeu Elifaz, o temanita…(4.1).
    Então Jó respondeu…(6.1).
    Então respondeu Bildade, o suíta…(8.1).
    Então, Jó respondeu e disse…(9.1).
    Então respondeu Zofar, naamatita… (11.1).

Este pingue-pongue verbal continua por vinte e três capítulos. Finalmente, Jó tem o bastante destas “contestações”. Chega de bate-papo. É hora do tom fundamental do discurso. Ele agarra o microfone com uma mão, o púlpito com a outra, e vai em frente. Por seis capítulos, Jó dá a sua opinião sobre Deus. Desta vez, o capítulo registra: “E, prosseguindo Jó”, “E, prosseguindo Jó”, “E, prosseguindo Jó”. Ele define, explica e revisa Deus. Parece que Jó sabe mais sobre Deus do que Ele próprio!

Lemos trinta e sete capítulos do livro, antes que Deus limpe a garganta para falar. O capítulo trinta e oito começa com estas palavras: “Então, o Senhor respondeu a Jó.”

Se sua Bíblia é igual a minha, há um engano neste versículo. As palavras estão corretas, porém o impressor usa os tipos de tamanho errado. As palavras deveriam estar escritas assim:

    ENTÃO, O SENHOR RESPONDEU A JÓ!

Deus fala. Faces voltam-se ao céu. Ventos curvam as árvores. Vizinhos encolhem-se nos refúgios. Gatos apressam-se para o alto das árvores, e cachorros metem-se no mato. “Está ventando, meu bem. É melhor tirar a roupa do varal”. Deus mal abrira a boca, e Jó soube que deveria ter calado sua mágoa.

    Perguntar-te-ei, e tu, responde-me. Onde estavas tu quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência. Quem lhe pôs as medidas, se tu o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina, quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam? (Jó 38.3-7).

Deus inunda o céu com perguntas. Jó compreende: Apenas Deus define Deus. Você precisa conhecer o alfabeto antes de poder ler. Deus conscientiza Jó: “Você não sabe nem o ABC do céu, quando mais o vocabulário”. Pela primeira vez Jó está quieto. Silenciado por uma torrente de indagações.

    Ou entraste tu até as origens do mar, ou passeaste no mais profundo do abismo, ou entraste tu até os tesouros da neve e viste os tesouros da saraiva…? Ou darás tu força ao cavalo, ou revestirás o seu pescoço de crinas? Ou espantá-lo-ás, como ao gafanhoto? Ou voa o gavião pela tua inteligência, estendendo as suas asas para o sul? (Jó 38.16,22 – 39.19,20,26)

Jó mal tem tempo de sacudir a cabeça diante de uma questão, antes que Deus faça a outra. A insinuação do Pai é clara: “Tão logo você seja capaz de lidar com assuntos tão simples como a quantidade das estrelas e o estiramento do pescoço da avestruz, teremos uma conversa sobre dor e sofrimento. Mas até então, podemos passar sem os seus comentários”.

Jó captou a mensagem? Penso que sim. Ouça-lhe a resposta: “Eis que sou vil; que te responderia eu? A minha mão ponho sobre minha boca”.

Note a mudança. Antes de ouvir Deus, Jó não podia falar o bastante. Após ouvi-lo, não pôde falar de jeito algum.

O silencio foi a única resposta apropriada. Houve uma ocasião na vida de Thomas Kempis, na qual também foi preciso fechar a boca. Ele havia escrito profusamente sobre o caráter de Deus. Porém um dia, Deus confrontou-o com tal graça divina que, a partir daquele momento, todas as palavras de Kempis “pareciam palha”. Ele pousou a caneta e nunca mais escreveu uma linha. Ele calou-se.

A palavra para tais momentos é reverência.

A sala para tais momentos é a capela.

A frase para a capela é “Santificado seja o teu nome”.

Um corte acima

Esta frase é uma petição, não uma declaração. Um pedido, não um anúncio. Santificado seja o teu nome. Entramos na capela e imploramos: “Seja santificado, Senhor. Faça o que for preciso para ser santificado em meu viver. Tome o lugar que lhe pertence por direito no trono. Seja exaltado. Seja magnificado. Seja glorificado. Tu és Senhor, e eu estarei calado”.

A palavra santificado vem da palavra santo, que significa “separado”. O termo remonta a uma antiga palavra que significa “cortar”. Ser santo, então, é ser cortado acima da norma, superior, extraordinário. (…) O Deus santo habita num plano diferente do restante de nós. Aquilo que nos amedronta, a Ele não mete medo. O que nos preocupa não preocupa a Ele.

Sou mais um marinheiro de água doce do que um lobo-do-mar, mas estive num barco suficiente para conhecer o segredo de como achar terra em uma tempestade… Você não visa outro barco. Você, certamente, não se concentra nas ondas. Você firma a vista em um objeto não afetado pelo vento – uma luz na costa – e segue reto em sua direção. A luz não é afetada pela tempestade.

Buscando a Deus na capela, você faz o mesmo. Quando você firma a vista em nosso Deus, está focalizando alguém “um corte acima” daquilo que quaisquer tempestade na vida possam trazer.

Como Jó, você acha paz no sofrimento.

Como Jó, você fecha a boca e fica em silêncio.

“Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus” (Sl 46.10). Este versículo contém uma ordem como promessa.

A ordem?

Aquiete-se.
Feche a boca.
Dobre os joelhos.

A promessa? Você saberá que eu sou Deus.

O navio da fé viaja sobre as águas. O crente passeia nas asas da espera.

Demore-se na capela. Demore-se muitas vezes na capela. Em meio às suas tempestades diárias, faça questão de aquietar-se, e fite os olhos nEle. Deixe Deus ser Deus. Deixe que Ele o banhe em sua glória, para que sua respiração e seus problemas sejam sugados de sua alma. Esteja em silêncio. Esteja quieto. Esteja ciente e disposto. Então você saberá que Deus é Deus; você não pode ajudar, mas confessar: “Santificado seja o teu nome”.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

O que realmente queremos saber (1)

“Quem nos separará do amor de Cristo?” Romanos 8:35

Foi por causa da canção dela. A princípio, eu não notei. Não havia razões para tal. As circunstâncias eram corriqueiras. Um papai buscando a filhinha de 6 anos numa reunião das bandeirantes. Sara ama os prêmios que ganha e o uniforme que usa. Ela entrou no carro, e mostrou-me seu novo distintivo e os biscoitos recém-assados. Eu virara na estrada, ligara sua música preferida, e voltara minha atenção para assuntos mais sofisticados.

Porém mal colocara os pés no labirinto do raciocínio, tive de retornar. Sara estava cantando. Cantando sobre Deus. Cantando para Deus. Cabeça para trás, queixo erguido e pulmão cheio, ela inundava o carro com a música. As harpas do céu silenciaram para ouvir. Esta é a minha filha? Cantava como se fosse mais velha. Parecia mais velha, mais alta, e mesmo mais bonita. Por onde andava eu? O que acontecera às bochechas redondas? O que acontecera com o rostinho e os dedos gorduchos? Ela estava se tornando uma mocinha. O cabelo louro descia-lhe pelos ombros. Os pés pendiam do assento. Nalgum lugar durante a noite, uma página havia sido virada e, olhem para ela!

Se você é pai, ou mãe, sabe o que estou falando. Ontem, as fraldas, hoje, as chaves do carro? Daqui a pouco seu filho estará indo para o colégio, talvez interno, e você desperdiçando chances de mostrar-lhe amor. Então você fala.

Foi o que fiz. A canção parou, e Sara também. Então desliguei o som, pus-lhe a mão no ombro e confessei-lhe: “Sara, você está um tanto especial”. Ela voltou-se e sorriu tolerantemente. “Um dia, algum rapaz de pernas cabeludas irá arrebatar-lhe o coração e transportá-la para o próximo século. Mas por enquanto, você pertence a mim”.

Ela inclinou a cabeça, olhou para fora por um instante, e então voltou a olhar-me e perguntou: “Pai, por que você está sendo tão esquisito?”

Supus que tais palavras soassem estranhas a uma garotinha de 6 anos. O amor de pai pode cair de modo embaraçoso nos ouvidos do filho. Minha explosão de emoções foi além da compreensão de Sara. Contudo, isso não me impediu de falar.

Não há como nossas mentes limitadas compreenderem o amor de Deus. Porém isso não o impede de vir.

E nós, também, temos inclinado nossas cabeças. Igual a Sara, temos inquirido o que o nosso Pai está fazendo. Do berço em Belém, à cruz em Jerusalém, temos ponderado sobre o amor do nosso Pai. O que você pode dizer dessa espécie de emoção? Depois de aprender que Deus preferiu morrer a viver sem você, como você reage? Como você pode explicar tal paixão? Se você fosse Paulo, o apóstolo… Mas não é. Você não fez declarações. Não ofereceu explanação. Você fez algumas perguntas. Cinco, para ser exato.

A reação de Paulo para com a graça de Deus é a quinta das questões, lançadas como fogos de artifício, não para trazer indagações, mas estupefação “[Paulo] desafia a todos e a qualquer um, no céu, na Terra, ou no inferno, a respondê-las, e a negar a verdade que contêm”.(Stott, Romans: God´s Good News to the World, 254.)

Essas indagações não lhe são novas. Você as tem feito. Dentro da noite, você tem indagado. O diagnóstico médico as trouxe à tona, assim como fizeram a decisão da corte e o telefonema do banco. As questões esquadrinham a dor e o problema a circunstância. Não, as questões não são novas; as resposta são.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Aprendendo a ser amado

O amor de Deus não depende do nosso. A abundância do seu amor não aumenta o dele.

A falta do seu amor não diminui o dele. Sua bondade não aumenta seu amor sem sua fraqueza o dilui. O que Moisés disse a Israel é o que Deus nos diz:

“Não vos teve o SENHOR afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos de que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas porque o SENHOR vos amava e, para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o SENHOR vos tirou com mão poderosa e vos resgatou da casa da servidão, do poder de Faraó, rei do Egito. Dt 7:7-8”

Deus te ama simplesmente porque escolheu fazer assim.

Ele te ama quando você não se sente amável.

Ele te ama quando ninguém mais te ama. Os outros podem te abandonar, divorciar de você e te ignorar, mas Deus sempre te amará. Sempre. Não importa o que aconteça.

Este é o seu sentimento: “Chamarei povo meu ao que não era meu povo; e amada, à que não era amada (Rom. 9:25).

Esta é a sua promessa: “Com amor eterno eu te amei; por isso, com benignidade te atraí (Jer. 31:3).

Nosso amor depende do nosso receptor de amor. Passem mil pessoas à nossa frente e não sentiremos o mesmo sobre cada uma. Nosso amor será regulado pela aparência, pela personalidade delas. Mesmo quando encontramos pessoas das quais gostamos, nossos sentimentos podem flutuar.

A maneira como elas nos tratam afetará a maneira como as amamos. O receptor regula o nosso amor.

Não é assim com o amor de Deus. Não temos um impacto termostático no seu amor por nós.

O amor de Deus nasce de dentro dele, não do que ele encontra em nós. Seu amor é incondicional e espontâneo. Como disse Charles Wesley, “Ele nos amou. Ele nos amou. Porque ele amaria”.

Ele nos amaria por causa da nossa bondade? Por causa da nossa gentileza? Por causa da nossa grande fé? Não, ele nos ama por causa da sua bondade, gentileza e grande fidelidade. João diz isso assim: “10 Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados (I João 4:10)

Sabe o que mais isso significa? Você tem um farto aguador de amor de onde se abastecer. Quando você achar difícil amar, então você precisa beber. Beba profundamente! Beba diariamente!

Não se esqueça, o amor é um fruto. Entre no pomar de Deus, e o qual é o primeiro fruto que você vê? “Amor, alegria, paz, longanimidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gl 5:22 NIV, ênfase minha).

O amor é um fruto. Um fruto de quem? Do seu trabalho duro? De sua profunda fé? De sua rigorosa resolução? Não. Um fruto do Espírito de Deus. “O Espírito produz o fruto” (Gl 5:22)

E isto é tão importante, você é um ramo da videira de Deus. “Eu sou a videira, vós os ramos” (Jo 15:5). Precisa de um cursinho rápido sobre como as vinhas funcionam? Qual é o papel do ramo no dar fruto? Ramos não produzem um monte de energia. Você nunca ouviu falar de jardineiros tratando ramos por causa de exaustão. Ramos não freqüentam clínicas de tratamento de estresse. Nem resmungam nem grunhem: “Eu preciso colocar essa uva para fora. Eu preciso colocar essa uva para fora. Eu vou gerar esta uva se ela me matar!” Não, o ramo não faz nada disso. O ramo tem um trabalho: receber o nutrimento da videira. E você tem um trabalho: receber o nutrimento de Jesus. “Eu sou a videira, vós os ramos…” (João 15:5).

Nosso Senhor não exige qualquer questionamento de nós nesta última linha, não é? Nós temos aprendido do jeito mais difícil que separados dele não conseguimos produzir nada. Você não acha que é tempo de aprendermos o que acontece se permanecermos ligados?

Seu trabalho é dar fruto. O nosso trabalho é estar a postos. Quanto mais firmemente estivermos ligados a Jesus, mais puramente seu amor pode passar através de nós. E ah! Que amor é este! Paciente. Gentil. Não inveja. Não se exaspera. Não é orgulhoso.

Vamos reler I Coríntios 13:4-8 mais uma vez. Não com o seu nome ou com o nome de Jesus mas com ambos. Leia em voz alta com o seu nome no espaço em branco e veja o que você acha.

Cristo em _____ é paciente, Cristo em _____ é bondoso. Cristo em _____ não inveja, Cristo em _____ não se , Cristo em _____ não é orgulhoso. Cristo em _____ não é rude, Cristo em _____ não procura os seus interesses, Cristo em _____ não se irrita facilmente, Cristo em _____ não guarda registros das coisas erradas. Cristo em _____ não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade. Cristo em _____ sempre protege, sempre persevera. Cristo em _____ nunca falha.

Alguma vez amaremos assim? Alguma vez amaremos perfeitamente? Não. Este lado do céu só Deus fará. Mas nós amaremos melhor do que temos amado. Por sermos amados, nós amaremos.

Meu desejo por você

Onde há dor, eu te desejo paz e misericórdia.

Onde há dúvida eu te desejo uma confiança renovada em sua capacidade de trabalhar nisso.

Onde há canseira ou exaustão, eu te desejo compreensão paciência e força renovada.

Onde há temor eu te desejo amor e coragem.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

O que realmente queremos saber (2)

A questão da proteção

“Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8.31).

A questão não é simplesmente “quem será contra nós?” Você poderia responder essa. Quem é contra você? Enfermidade, aflição, corrupção, esgotamento. Enfrentar calamidades, e temer a prisão. Fosse a pergunta de Paulo, “quem será contra nós?”, e poderíamos alistar nossos adversários mais facilmente que lutar com eles. Todavia, não é esta a questão. A questão é: SE DEUS É POR NÓS, quem será contra nós?

Perdoe-me por um momento. Quatro palavras neste versículo merecem-lhe a atenção. Leia devagar a frase “Deus é por nós”.

Por favor, pare um instante antes de prosseguir. Leia novamente, em voz alta. (Minhas desculpas à pessoa perto de você). Deus é por nós. Repita a frase quatro vezes, enfatizando cada palavra. (Vamos, você não está com tanta pressa).

Deus é por nós.
Deus é por nós.
Deus é por nós.
Deus é por nós.

Deus é por você. Seus pais podem tê-lo esquecido, seu professor pode tê-lo negligenciado, seus irmãos podem tê-lo humilhado; mas ao alcance de suas orações está o criador dos oceanos. Deus!

Deus é por você. Não que Ele “pode ser”, não que Ele “tem sido”, não que Ele “era”, não que Ele “seria”, mas “Deus é!” Ele é por você. Hoje. Nesta hora. Neste minuto. Enquanto você lê esta sentença. Não precisa esperar numa fila, ou voltar amanhã. Ele está com você. Ele não estaria mais perto do que está neste momento. Sua lealdade não aumenta se você é melhor, nem diminui se você é pior. Ele é por você.

Deus é por você. Volte-se para a linha lateral; é Deus animando-lhe a corrida. Olha para a linha de chegada; é Deus aplaudindo-lhe a marcha. Ouça-o na arquibancada, gritando-lhe o nome. Cansado de mais para continuar? Ele o carregará. Desencorajado demais para lutar? Ele o reabilitará. Deus é por você.

Deus é por você. Tivesse Ele um calendário, seu aniversário seria assinalado. Dirigisse Ele um carro, seu nome estaria no pára-choque. Houvesse no céu uma árvore, Ele entalharia seu nome na casca. Sabemos que Ele tem uma tatuagem, e sabemos o que ela significa. “Na palma das mãos te tenho gravado”, declara Ele. (Is 49.16).

“Pode uma mulher esquecer-se tanto do filho que cria, que se não compadeça dele, do filho do seu ventre?” Inquire Deus, em Isaías 49.15. Pergunta extravagante. Você, mãe, pode imaginar-se alimentando seu filhinho, e então, depois, perguntar: “Qual o nome desse bebê?” Não. Eu a tenho visto cuidar de seu filhote. Você afaga-lhe os cabelos, toca-lhe a face, canta-lhe o nome, vezes sem conta. Pode uma mãe se esquecer? De jeito nenhum. “Ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti”, garante Deus (Is 49.15).

Deus é com você. Sabendo disso, quem é contra você? Pode a morte feri-lo agora? Pode a enfermidade roubar-lhe a vida? Pode o seu propósito ser tirado, ou o seu valor diminuído? Não. Embora o próprio inferno possa levantar-se contra você, nada pode derrotá-lo. Você está protegido. Deus é com você.

“Aquele que não poupou a seu próprio filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará, juntamente com ele, gratuitamente todas as coisas?” (Rm 8.32, NVI).

Suponhamos que um homem descubra uma criança sendo atacada por um assassino. Ele arremete por entre a turba, salva o menino, e carrega-o para o hospital. O garoto é assistido. O homem paga pelo seu tratamento. Ele fica sabendo que o menino é órfão, e o adota, dando-lhe seu próprio nome. E então, uma noite, meses mais tarde, o pai ouve o filho soluçar no travesseiro. Ele vai até o menino e pergunta-lhe o motivo das lágrimas.

— Estou preocupado, papai. Estou preocupado quanto ao amanhã. Onde terei alimento para comer? Como comprarei roupas para ficar aquecido? E onde irei dormir?

O pai fica legitimamente perturbado.

— Não lhe tenho mostrado? Você não entende? Arrisquei minha vida para salvá-lo. Dei meu dinheiro para que você fosse tratado. Você usa meu nome. Eu o tenho chamado de meu filho. Acha que eu faria tudo isso, e então não supriria suas necessidades?

Esta é a pergunta de Paulo. Ele, que nos deu seu Filho, não supriria todas as nossas necessidades?

Ainda assim nos preocupamos. Preocupamo-nos com a receita federal;. Com o IPTU e com o INSS. Preocupamo-nos com a educação, a recreação e a constipação. Preocupamo-nos em saber se teremos dinheiro suficiente, e quando temos dinheiro, preocupamo-nos em saber administrá-lo. Preocupamo-nos com a possibilidade de o mundo acabar antes que expire o tempo de nossa vaga no estacionamento. Preocupamo-nos com a possibilidade de um dia descobrir que o iogurte desnatado é engordativo.

Francamente. Deus o salvou a fim de que você se lamuriasse? Ensinou você andar só para vê-lo cair? Ele teria sido pregado na cruz por seus pecados, e então desconsiderado suas orações? Ora, vamos. Estaria a escritura caçoando de nós quando diz “aos seus anjos dará ordens a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos”? (Sl 91.11)

Também acho que não.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

O teste do túnel

Seguramos o fôlego enquanto ele desaparecia no túnel. Éramos cinco. Cinco meninos cheios de alegria. Estávamos de férias (no verão) e resolvemos fazer alguma coisa no terreno vago perto de casa. A terra daquela parte do Texas era um lugar ideal para brincar.

Naquele dia especial parecia-nos que a atenção do mundo inteira se concentrava naquele túnel. Havíamos cavado um buraco de cerca de um metro de largura e um metro e meio de profundidade que atravessava o terreno. Para dar-lhes a aparência de um túnel, nós o cobrimos com placas de madeira compensada cobertas com uma camada grossa de terra.

Camuflamos a entrada e a saída com ramos de árvores e, pronto! Tínhamos um túnel, subterrâneo, preparado para entreter toda a meninada da vizinhança enquanto combatiam índios, escapavam de ser presos como escravos, e invadiam a Normandia.

Aquele era o dia do teste do túnel. Seria forte o bastante? Suficientemente largo? Iria desmoronar? Será que era profundo demais? Comprido demais? A única maneira de descobrir tudo isso era arranjar um voluntário para atravessá-lo pela primeira vez. (minha memória talvez falhe neste ponto, mas penso que foi meu irmão que concordou em experimentar o túnel).

Que momento de tensão! Nós cinco ali parados em nossas camisetas e calças jeans.

Dissemos as últimas palavras de encorajamento. Demos tapinhas em suas costas. (admirávamos o seu auto-sacrifício).

Ficamos em silêncio enquanto ele se abaixou, firmando-se nas mãos e nos pés, e entrou no túnel. Prendemos a respiração enquanto observávamos as solas de seus tênis desaparecem na escuridão.

Ninguém falou enquanto esperava. O único movimento era o pulsar de nossos jovens corações, enquanto fixávamos os olhos na saída do túnel.

Finalmente, depois de cada um de nós ter morrido praticamente mil vezes, a cabeça loura do meu irmão apareceu do outro lado. Posso lembrar-me de seu polegar levantado em triunfo enquanto escorregava para fora, gritando: “Não é difícil. Não se preocupem!” E quem podia dizer o contrário diante do testemunho de vê-lo vivo em bem disposto, pulando na saída do túnel? Todos entramos nele!

Existe algo sobre um testemunho vivo que nos encoraja. Uma vez que vemos alguém saindo dos túneis escuros da vida, compreendemos que nós também podemos vencer.

Será que Jesus foi chamado de nosso pioneiro por isso? Teria sido essa uma das razões que o fizeram consentir em entrar nas medonhas câmaras da morte? Deve ter sido.

Suas palavras, embora convincentes, não bastaram. Suas promessas, apesar de verdadeiras, não conseguiram acalmar o medo do povo. Seus atos, até mesmo o de ressuscitar Lázaro da morte, não convenceram a multidão de que a morte não devia ser temida.

Aos olhos da humanidade, a morte continuava sendo o véu negro que a separava da alegria.

Não havia vitória sobre este inimigo oculto. Seu odor de podridão invadia as narinas de todos, convencendo-os de que a vida terminava de repente e não tinha qualquer sentido.

Coube ao Filho de Deus revelar a verdadeira natureza desta força. Na cruz ocorreu a revelação. Cristo mostrou as cartas de Satanás cansado de ver a humanidade iludida por um disfarce, ele entrou no túnel da morte para provar que havia uma saída. Enquanto o mundo escurecia, a humanidade segurava sua respiração.

Satanás desferiu seu melhor golpe, mas não foi suficiente. Nem a escuridão do túnel do inferno pôde vencer o Filho de Deus. Nem mesmo as suas câmaras conseguiram fazê-lo parar. Legiões de demônios aos gritos nada puderam fazer contra o Leão de Judá.

Cristo saiu do túnel da morte, levantou a mão triunfante para o céu, e libertou a todos do medo de morrer.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

O que realmente queremos saber (3)

Duas questões sobre culpa e graça

“Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está a direita de Deus, e também intercede por nós” (Rm 8.33,34).

Algum tempo atrás, li a história de um menino que estava atirando pedras com um estilingue. Ele nunca conseguia acertar o alvo. Quando retornou ao quintal da vovó, avistou o pato de estimação da velha senhora. Num impulso, fez pontaria e mandou ver. A pedra atingiu o pato, e este morreu. Apavorado, o menino escondeu a ave na pilha de lenha, apenas para levantar os olhos e descobrir que sua irmã estava observando.

Após o almoço daquele dia, vovó pediu a Sally que a ajudasse com a louça. Sally respondeu:

— Johnny me disse que queria ajudá-la na cozinha hoje, não foi Johnny? — E ela cochichou pra ele: — Lembre-se do pato!

Então Johnny lavou a louça.

Que escolha tinha ele? Pelas próximas semanas, esteve na pia muitas vezes. Algumas vezes por seu dever; outras, por seu pecado.

— Lembra do pato? — cochichava Sally, quando ele objetava.

Cansado da tarefa, o menino decidiu que qualquer punição seria melhor que lavar mais louças. E então confessou haver matado o pato.

— Eu sei, Johnny — contou a vovó, dando-lhe um abraço. — Eu estava na janela e vi tudo. Porque amo você, perdoei-o. Eu me perguntava até quando você deixaria Sally fazer de você um escravo.

Ele tinha sido perdoado, mas pensava que fosse culpado. Por que? Tinha ouvido as palavras do seu acusador.

Você tem sido igualmente acusado. Você tem sido acusado de desonestidade. Você tem sido acusado de imoralidade. Você tem sido acusado de ganância, ira e arrogância.

A cada momento de sua vida, seu acusador está arquivando acusações contra você. Ele tem anotado cada erro, e marcado cada escorregão. Negligencie suas prioridades, e ele tomará nota disso. Abandone suas promessas, ele registrará tudo. Tente esquecer seu passado; ele o lembrará. Tente desfazer seus erros; ele o frustrará.

Essa testemunha experiente não tem maior meta que levá-lo à corte, e apresentar acusações. Até seu nome — diabolos — significa “caluniador”. Ele é o diabo.

Ele é “o acusador de nossos irmãos, que, diante de nosso Deus, os acusa de dia e de noite” (Ap 12.10). Consegue vê-lo? Andando de um lado para o outro perante a mesa do Juiz. Pode ouvi-lo? Chamando seu nome, alistando suas faltas.

Ele dispara:

— Esse a quem você chama de seu filho, Deus. Ele não merece. A ganância mora nele. Quando ele fala, freqüentemente pensa que é de si mesmo. Passa dias sem uma oração honesta. Porque, mesmo esta manhã, ele preferiu dormir a despender tempo com você. Eu o acuso de preguiça, egoísmo, preocupação, desconfiança…

Enquanto ele fala, você pende a cabeça. Você não tem defesa. Suas acusações são verdadeiras.

— Confesso-me culpado, Vossa Senhoria — sussurra você.

— A sentença? — inquire Satanás.

— O salário do pecado é a morte — explana o Juiz. — Mas neste caso, a morte já ocorreu. Ele já morreu com Cristo.

De repente, Satanás silencia. E você jubila. Você compreende que Satanás não pode acusá-lo. Ninguém pode acusar você! Apontem para mim e gritem acusações. Todas elas desviar-se-ão como flechas atingindo um escudo. Lavar louça, nunca mais! Nunca mais penitência. Irmãs resmungonas, nunca mais. Você esteve perante o Juiz, e o ouviu declarar: “Inocente”.

“Porque o Senhor Jeová me ajuda, pelo que não me confundo; por isso, pus o rosto como um seixo e sei que não serei confundido. Perto está o que me justifica; quem contenderá comigo? Compareçamos juntamente; quem é meu adversário? Chegue-se para mim” (Is 50.7,8).

Uma vez que o Juiz o tenha livrado, você não precisa temer a corte.

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

Quem manda aqui?

Você já teve dificuldade em descobrir a vontade de Deus para o seu futuro?

Você não está sozinho.

– Mudo para São Paulo ou fico no Rio de Janeiro?
– Aposento-me ou continuo trabalhando?
– Vou ser engenheiro da IBM ou um balconista numa loja de departamentos?
– Devo casar-me ou ficar solteiro?

As perguntas são intermináveis. Uma segue-se à outra. Toda nova responsabilidade exige novas decisões.

– Que faculdade meu filho deve freqüentar?
– É hora de ter filhos?
– Devo morar perto da igreja ou não?
– Como é que podemos saber o que Deus quer?
– Buscar conselho?
– Orar?
– Ler a Bíblia?

Tudo isso está certo, mas existe uma decisão que deve ser tomada em primeiro lugar. (Espere um pouco, ela é difícil).

Para saber qual a vontade de Deus, devemos nos entregar totalmente à vontade de Deus. Nossa tendência é tomar a decisão por Deus. Eu costumava fazer isso com minha mãe.

Quando eu era criança detestava ficar resfriado por duas razões:

1) Eu sofria e
2) Minha mãe era enfermeira.

Como mamãe era enfermeira, ela sabia que a maneira mais rápida de curar a gripe era com agulha …em meu traseiro.

Ai! (Eu cresci achando que “penicilina” era um palavrão).

Quando ela me dizia para ir buscar “o remédio”, eu pegava tudo menos a odiosa agulha de injeção. Voltava com as mãos cheias: aspirina, gotas para os olhos, os ouvidos, o nariz, ataduras para o tornozelos, tudo menos penicilina. Mas, como as boas mães sempre fazem, ela não hesitava: ” Você sabe que não é nada disso. Agora, volte”, e ela sorria. Eu voltava e ia buscar a agulha.

O ponto a ser observado é este mesmo. Não vá para Deus com opções e esperando que ele escolha uma das suas preferências.

Vá para Deus com as mãos vazias…
Sem planos ocultos…
Dedos cruzados…
Nada escondido por trás das costas.
Vá até ele disposto a fazer o que quer que ele lhe diga.

Se você lhe entregar a sua vontade, ele irá então aperfeiçoá-lo em todo bem, para que você cumpra a vontade dEle (Hebreus 13.21).

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

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