Home Devocionais Página 520

Devocionais

O QUE ACONTECE DEPOIS DA MORTE?

“Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.”

“Aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo”

(1 Coríntios 15:20; Hebreus 9:27)

“Quando alguém morre, de fato está bem morto. Além disso, ninguém voltou para dizer como são as coisas do outro lado.” Será? Isso não é verdade! Certo dia um homem morreu cravado em uma cruz. O que supervisionava a terrível execução constatou Sua morte. Um dos carrascos furou Seu lado com a lança: o crucificado estava bem morto. O governador romano deu permissão para sepultar o corpo. Ele foi posto em um sepulcro novo cuja entrada foi bloqueada com uma grande pedra que os líderes do povo mandaram selar. Soldados romanos guardavam a tumba. Esse homem era Jesus. Três dias depois, no domingo de manhã, houve um grande terremoto. Um anjo apareceu e removeu a pedra. O sepulcro estava vazio: onde estava o corpo de Jesus? Alguém roubou? Não! Jesus voltou à vida, pois Deus O ressuscitou. A morte não podia retê-Lo (Atos 2:25-32). Ele está vivo! Seus discípulos custaram a crer, mesmo tendo visto os lençóis que O envolviam. Mas não duvidaram quando o próprio o Senhor Jesus apareceu para eles. Mais de quinhentas pessoas O viram durante os quarenta dias que permaneceu aqui, antes de ser levado ao céu. Todos foram testemunhas de que Jesus venceu a morte.

A Bíblia afirma que um dia todos os mortos ressuscitarão, seja para viverem com Deus ou para ficarem longe dEle por toda a eternidade. Portanto, a questão do que acontece depois da morte é claramente respondida pela Palavra de Deus. Não importa se você decidiu acreditar em outras coisas, ou se isso lhe parece simplista ou absurdo. Por melhores que sejam, as crenças que fogem à Palavra não podem modificar as ordens estabelecidas por Deus. A morte, a duração do dia, as estações, os estágios da vida humana, e tantas outras coisas acontecem mediante determinações divinas. Assim, também Deus já determinou o que vem depois da morte. Basta a nós crermos nisso!

Deus de novos começos

Água. Tudo o que Noé consegue ver é água. Você se identifica. Você teve sua quota de dilúvios. Inundado por tristeza no cemitério, raiva por causa da incapacidade em seu corpo, medo da incerteza de uma pandemia. E você precisou do que Noé precisava; você precisou de esperança. Às vezes tudo o que precisamos é de um pouco de esperança. Isso era tudo o que Noé precisava, e foi o que Noé recebeu. É assim que a Bíblia descreve o momento “Ao entardecer, quando a pomba voltou, trouxe em seu bico uma folha nova de oliveira” (Gênesis 8:11).

A esperança é uma folha de oliveira – evidência de terra seca depois de um dilúvio. Você precisa de um pouco de esperança? Você precisa de um novo começo? Em algum momento da vida todos nós precisamos. E a notícia tão bem-vinda da Escritura é esta: nosso Deus é um Deus de novos começos.

O MARAVILHOSO ESPÍRITO SANTO

Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar (Atos 2:1).

O dia de Pentecostes correspondeu exatamente à festa da oferta dos pães movidos (Levítico 23:15-21), realizada anualmente e que apontava profeticamente para a vinda do Espírito Santo. Durante séculos o povo judeu celebrou essa festa; agora o seu verdadeiro significado seria revelado. Depois de Sua ressurreição, o Senhor Jesus disse a Seus discípulos para permanecerem em Jerusalém “até que do alto sejais revestidos de poder” (Lucas 24:49). Cinquenta dias após a ressurreição e dez dias após a ascensão do Senhor, a Sua promessa foi cumprida. O Espírito Santo estaria tanto com eles (ou seja, Ele agiria por meio deles na Terra) e neles (ou seja, Ele habitaria dentro deles e os guiaria). Desde então, todo verdadeiro crente desfruta deste privilégio. Então é de se admirar que Deus tenha apontado o momento em que isso deveria acontecer?

O Espírito Santo tem muitas tarefas diferentes na Terra: Ele guia os crentes em toda a verdade, Ele convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo; Ele não reivindica nenhuma honra para Si mesmo, embora seja uma Pessoa da trindade, mas glorifica o Filho, e em todas as provações recorda os cristãos de seu Exemplo no céu.

Como os discípulos devem ter se sentido desamparados quando o Senhor, a quem estavam tão ligados até então, de repente desapareceu de suas vistas! Mas que maravilhoso “Consolador” Deus já tinha em mente para eles em Seus sábios planos! E como rapidamente lhes enviou o Seu Espírito, que consola os filhos de Deus durante o tempo de ausência do seu Senhor!

Dar com a cara na porta

“E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta” (Mateus 25:10).

Isso já lhe aconteceu? Você se prepara o dia inteiro para um compromisso importante e sai correndo, mas, talvez por causa de alguns minutos, tudo vai por água abaixo. A porta realmente se fecha. Você chegou tarde demais. É estressante, porém, na maioria dos casos, o assunto pode ser resolvido dentro de poucos dias. A porta se abre novamente.

A porta mencionada no versículo de hoje nunca mais se abrirá depois de ter sido fechada. Ela simboliza o término do período da graça, este tempo de imensurável bênção na história humana. Quando o próprio Jesus Cristo, o noivo da parábola das dez virgens, vier e retirar todos os cristãos nascidos de novo deste mundo, a era da graça chegará ao fim. A referência às “virgens prudentes”, que levaram consigo suprimento extra de óleo para suas lâmpadas, é uma advertência para que, pela fé, nós nos certifiquemos o mais rápido possível de estar no mesmo grupo delas.

Há dois lados da porta: o de fora e o de dentro. O lado de fora significa a separação eterna de Deus, a esfera das “trevas exteriores”, onde “haverá pranto e ranger de dentes” (Mateus 25:30). Todos os que se recusarem a reconhecer sua culpa diante de Deus e a crerem na obra expiatória do Senhor Jesus se depararão, figurada­mente falando, com uma porta fechada para sempre. Não importa o quanto clamem “Senhor, Senhor, abre-nos”, jamais serão recebidos. Se você quiser passar por essa porta não é necessário nem bater, pois ela – ainda – está escancarada.

A habitação de Deus

white and red wooden house miniature on brown table

O cristianismo faça você mesmo não é muito encorajador para quem está cansado e esgotado. “Esforce-se um pouco mais” é pouco encorajador para o abusado. Em algum ponto precisamos mais do que bom conselho, precisamos de ajuda. Em alguma parte desta jornada percebemos que a proposta meio a meio é muito pouca. Precisamos de ajuda de dentro para fora. O tipo de ajuda que Jesus prometeu. “E eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Conselheiro para estar com vocês para sempre, o Espírito da verdade. O mundo não pode recebê-lo, porque não o vê nem o conhece. Mas vocês o conhecem, pois ele vive com vocês e estará em vocês” (João 14:16-17).

Observe a habitação de Deus: em vocês. Não perto de nós, acima de nós. Mas em nós. Nas reentrâncias ocultas de nossos seres habita não um anjo, não uma filosofia, não um gênio, mas Deus. Imagine isso.

Uma esperança certa

“Quem anda nas trevas não sabe para onde vai” (João 12:35).

Em vista do fato de que todos irão morrer, muitas pessoas se consolam com esse pensamento: “Com a morte tudo se acaba”. Um famoso apresentador de TV não estava tão certo disso, pois pouco antes de sua morte em 1998, disse: “Não sei para onde vou, mas não vou sem esperança”. Assim expressava sua crença em uma existência depois da morte.

Nessa declaração ele mencionou a esperança. Mas parece ser uma esperança sem um fundamento sólido. Muitos, principalmente os que se intitulam cristãos, dizem que são bastante bons para ir para o céu. Porém, no fundo, não têm certeza absoluta disso.

No entanto, podemos saber de fato para onde vamos depois de morrer? Os que acreditam em uma vida após a morte verdadeiramente têm interesse em saber. O único que pode dizer com toda segurança para onde iremos é Deus. Em Sua Palavra, Ele declara o seguinte: “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece” (João 3:36). O que faz a diferença é a fé no Filho de Deus, outorgada a todo aquele que se aproxima dEle confessando os seus próprios pecados. “Deus… nos amou e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados” (1 João 4:10).

Querido leitor, não busque em outro lugar a certeza de seu futuro eterno. Receba a grande oferta de Deus e creia em Sua Palavra. Somente assim você terá a esperança bem fundamentada quanto ao seu futuro após a morte. “Ora, o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo” (Romanos 15:13).

Deus responde a confusão da vida

Você olha a escuridão. O ventilador de teto gira acima de você. O seu marido dorme ao seu lado. Em minutos o alarme tocará e as demandas do dia se atirarão em você como um palhaço saindo de um canhão para três picadeiros de circo de reuniões, chefes e treinos de beisebol.

E pela milionésima vez você fará o café da manhã, as programações e a folha de pagamento… mas para a sua vida, você não pode dar sentido a esta coisa chamada vida. Seus começos e fins. Berços, cânceres, cemitérios e perguntas.

O significado da vida! As pobres escolhas da vida. Deus responde a confusão da vida com uma palavra: graça! Nós realmente a entendemos?

Ezequiel 36:26 diz, “Darei a vocês um coração novo e porei um espírito novo em vocês”.

A graça nos chama a mudar e então nos dá a capacidade para fazê-lo!

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com

O que a Bíblia diz acerca de si mesma

Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça (2 Timóteo 3:16).

O tema central da Bíblia é Jesus Cristo e a mensagem da salvação por meio dEle. Essa mensagem tem um caráter moral. Qualquer pessoa pode “testar” e irá descobrir a confiabilidade da Bíblia.

E qual é a base da confiabilidade das Sagradas Escrituras? Como os 66 livros nos permitem descobrir algo sobre a vida de seus escritores, podemos supor que eles eram pessoas confiáveis. No entanto, a confiabilidade da Bíblia não se baseia na credibilidade dos que a escreveram, mas na divina inspiração.

As Sagradas Escrituras foram inteiramente inspiradas por Deus. Os que a escreveram fizeram isso sob a direção do Espírito Santo (2 Pedro 1:21).

Em numerosas ocasiões, Jesus Cristo confirmou a divina e literal inspiração e autoridade do Antigo Testamento (Mateus 5:18; Mateus 22:29).

O Senhor deu aos discípulos a promessa da mesma inspiração (João 16:12-15). Os autores do Novo Testamento reconheceram e confirmaram os escritos e cartas uns dos outros como sendo divinamente inspiradas (2 Pedro 3:2, 2 Pedro 15-16).

Todos os que conhecem Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor não têm a menor dificuldade para crer no que o Senhor Jesus disse a respeito da inspiração e da confiabilidade de toda Escritura. A Bíblia é a Palavra de Deus “viva, e que permanece para sempre” (1 Pedro 1:23; Marcos 13:31; João 10:35).

Calvário

Venha comigo ao monte do Calvário. Olhe atentamente como os soldados derrubam o carpinteiro e esticam seus braços contra as vigas. Jesus vira seu rosto em direção ao prego enquanto o soldado levanta o martelo para golpeá-lo!

Jesus não podia tê-lo detido? Com uma flexão do bíceps, um aperto do punho, ele podia ter resistido. Mas o momento não é abortado. Por quê? Por que Jesus não resistiu? Quando os soldados pressionaram seu braço, Jesus viu um prego – sim. A mão do soldado – sim. Mas ele viu outra coisa. Uma longa lista de nossas luxúrias e mentiras, momentos gananciosos e anos pródigos. Uma lista de nossos pecados. Ele sabia que o preço daqueles pecados era a morte. Ele sabia que a fonte daqueles pecados era você. E ele não podia suportar a ideia da eternidade sem você. Ele escolheu os pregos!

A carteira e a bíblia

“Porque onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração. Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque ou há de aborrecer a um e amar ao outro ou se há de chegar a um e desprezar ao outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.” Lucas 13:34; Lucas 16:13.

Em um sábado à tarde, meu vizinho tocou a campainha da minha casa e me disse: – Você já sabe que o vidro da porta do seu carro está quebrado? Saí correndo porta afora. Havia cacos por toda parte. Em pleno dia furtaram objetos do interior do veículo. Mas o que levaram?, pensei. Dei falta de duas coisas: minha carteira e a Bíblia.

Mal entrei em casa e novamente tocaram a campainha. Um desconhecido trazia minha Bíblia. Ele a encontrara aberta sobre a calçada um pouco adiante da minha casa e, como nela estava escrito meu nome e endereço, veio devolvê-la. Alegrei-me por recuperá-la; obviamente, quanto à carteira, nunca mais a vi. Na pressa o ladrão confundiu a Bíblia com uma bolsa… quando constatou o erro, a jogou fora e levou somente a carteira.

Foi a escolha dele. Também é a de nossa sociedade moderna, que ama o materialismo e despreza Deus. Mas será que é a escolha correta? Jesus advertiu Seus discípulos: “Não ajunteis tesouros na terra… onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu… Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração… Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom” Mateus 6:19-21,24.

Qual tem sido a sua escolha? A Bíblia ou a carteira? O seu futuro eterno depende dessa opção. “Buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” Mateus 6:33.

ÚLTIMOS DEVOCIONAIS

Pular para a barra de ferramentas