A segunda bênção

Amigos, esta semana recebi a “Segunda Bênção”. Foi maravilhoso. Uma experiência inesquecível e sob vários pontos de vista, insuperável. Se você não passou por ela, não sabe o que está perdendo. Precisa descobri-la urgentemente. Sua vida nunca mais será a mesma.

Calma. Não virei pentecostal, nem estou falando em línguas. Estou falando da bênção de ser pai pela segunda vez. Só quem já foi pai é que sabe o que isto representa para a vida de um homem. Já tinha passado pelo nascimento da Carolina, há 4 anos, e aparentemente a chegada de Beatriz seria a repetição de alguns fatos com datas diferentes. Mas o quê?? É uma coisa totalmente nova. Você fica bobo de novo, se emociona outra vez, vê uma extensão sua no berço e pensa: “Como é que alguém acredita na evolução, ao ver uma criança nascer?” Ainda tem gente achando que o homem veio do macaco!! (Bom, como eu sempre digo, cada um sabe de si, em assunto de família eu não me meto…)

Uma vez perguntaram a um compositor qual era sua música predileta. Nunca esqueci sua resposta, embora não a tivesse compreendido bem naquele dia: “Meu caro”, disse ele ao repórter, “música é que nem filho; cada um é especial, não tem como gostar mais de um do que do outro”. Agora entendi o que ele queria dizer.

Fico pensando em Jacó, que teve 12. E a dona Raimunda, lá de Piracicaba, que teve 24?? Haja emoção (e viva a fralda Johnson & Johnson, também…)

Acredito que ser pai é a maior realização que um homem alcançar. Você passa a entender melhor sua relação com Deus, o Pai celestial e perfeito. Será que quando um filho seu nasce de novo ele fica como nós, de rosto grudado no vidro do berçário, olhando orgulhoso para aquele pedaço de gente, pensando em cuidar dele da melhor maneira possível, sonhando com o primeiro sorriso, as primeiras palavras, os primeiros passinhos?

Estou certo de que Deus, como Pai amoroso que é, faz muito mais que isso. Ele “curte” a vida de um recém nascido na fé. Ele acompanha seus passos desde o início e para sempre A gente começa a crescer, e ele nos ensina a falar, a andar, depois a correr. Ele nos corrige sempre com amor, visando o nosso bem. E quer que a gente chegue à idade madura, para a Sua glória.

Nosso Deus bondoso se alegra como ninguém quando alguém nasce de novo. Ele manda celebrar uma festa, os anjos rejubilam ao redor do trono. Conheci uma igreja que solta rojões cada vez que uma pessoa se converte. Não se escandalize, mas eles mantêm uma caixa de fogos debaixo do púlpito, para expressar uma alegria de que alguém nasceu de novo. Acho que eles tem razão. É uma alegria que invade também o céu. E para cada novo “bebê espiritual” é uma nova emoção. É como se fosse o primeiro. Talvez é como se fosse o único.

Por isso os nenês trazem uma impressão digital única. É porque Deus nos vê de maneira singular. Cada um é cada um. E cada um tem lugar especial no coração de um Deus como o nosso!

Obrigado, Pai!