O moita aparecia; mas, não era todo o dia.
Só de vez em quando, quando queria.
Nem falava em serviço, não queria compromisso,
Só louvorzão, curtição, encontrão, acampamentos, só isso.
O moita é um cara esquisitão!
Pode até ser chamado de gospel, evangélico, mas de cristão?!
Aparece quando tem que sumir,
Vai quando deveria vir,
Cobra sempre de outrem o que ele próprio deveria fazer: servir.
No entanto, não sejamos tão severos com o moita, ele é um cara legal!
È Fashion, descolado, arroz de festa; está em todas, de natal a carnaval!
Se emociona facilmente, chora com facilidade,
Mas não muda seu caráter no confronto com a verdade.
Na igreja, ninguém conhece o moita.
Ele tem cargo, é extrovertido…
Mas mesmo assim, ninguém conhece o moita.
Ele é zoeira, divertido, mas, muito pouco conhecido.
No céu, ninguém conhece o moita, seu nome não consta no livro dos redimidos!
No inferno também, passou batido!
É só mais uma alma atormentada; entre tantos lamentos e gemidos!
O moita está por aí, em todo lugar e em lugar nenhum.
Agente duplo de reinos conflitantes! São tantos! O moita é só mais um.
Você sabe de quem eu estou falando? O moita é cobra criada! Do tipo que mora andando.
Jamais mostrou a que veio e nem veio pra ficar.
Eu conheço bem o moita! Mas só de ouvir falar!
Para ruminar vida afora:
“Porque qualquer que, nesta geração adultera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhara dele, quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos.” Marcos 8:38