João tinha um vizinho meio estranho,
Esquisito, desdentado e que nem tomava banho!
João não! Era limpinho, cheirosinho, todo certinho.
Não tinha nem cabimento, comparar João com seu vizinho!
No fim de semana, o vizinho sumia,
João ia à igreja, e do seu vizinho, nada sabia.
João era um homem muito contente,
Por ser cristão e não ter nada a ver com aquele tipo de gente.
Sempre cercado de pessoas amáveis, doces, gentis…
João mal cumprimentava seu vizinho, aquele pobre infeliz…
Lembrava-se saudoso, do tempo em que o bairro tinha outro nível!
O mundo ia de mal a pior, e o governo não fazia nada, era incrível!
A placa de venda, anunciava o desconforto de João.
Apesar do sorriso forçado por cima do ombro e o abano de mão.
Não via a hora de mudar! De casa; não de atitude…
A igreja unânime sentia o “problema” do irmão e orava: “- Oh Deus, ajude!”
Aquele era pra ser mais um fim de semana “normal”…
E a oração do João era a mesma: “Senhor, livrai-nos do mal!”
Voltando porém da igreja, percebeu que seu imóvel havia sido assaltado!
Assustado, João ouviu o Espírito dizer:
Você não foi até eles, eles vieram até você!
João… meu caro João… Isso já era esperado!
Para ruminar vida afora:
“Bom é o sal; mas, se o sal vier a tornar-se insípido, como lhe restaurar o sabor? Tende sal em vós mesmos, e paz uns com os outros” Marcos 9:50.
