Eros: homem e mulher

De tudo o que eu sei,
Eu só sei que me perdi
E nunca mais me encontrei…

Não sou mais eu
Sou outro ser!
Alguém que não se encontra sem você.

Você é a melhor parte de mim!
A minha história de amor do início ao fim.
Meu acerto, virtude e ofício.

Te sorvo como um vinho envelhecido.
Penetras minha alma, toma meu corpo.
Me embriago de você. Me sinto entorpecido!

De tudo o que sei, só sei que estou vencido!
A bela vence a fera!!!
Morri de amor por você… Já era!

Perdi minha razão.
Sou todo sentimento, coração!
Me consumi no fogo da paixão!

Venero cada parte felina do teu corpo!
Poros, detalhes minúsculos, carne, suor, músculos.
Te amo à flor da pele e absorto!

Para ruminar vida afora:

“Arrebataste-me o coração, minha irmã, noiva minha; arrebataste-me o coração com um só dos teus olhares, com uma pérola do teu colar. Que belo é o teu amor, ó minha irmã, noiva minha! Quanto melhor é o teu amor do que o vinho, e o aroma dos teus ungüentos do que toda sorte de especiarias! Os teus lábios, noiva minha, destilam mel. Mel e leite se acham debaixo da tua língua, e a fragrância dos teus vestidos é como a do Líbano. Jardim fechado és tu, minha noiva, noiva minha, manancial recluso, fonte selada” Cantares 4:9-12.