Dos amigos que me lembro com saudade?
Quase todos!
Quase todos são amáveis,
Quase todos são afáveis,
Quase todos são bondosos,
Quase todos!
Quase todos me procuram,
Quase todos me suportam,
Quase todos me elogiam,
Quase todos me fascinam!
Quase todos são pra todas as horas, pro que der e vier.
Quase todos são justos ao me julgar, ou param pra me ouvirem falar.
Quase todos ficam tristes quando eu vou embora e fazem questão da saideira; riem das minhas
piadas, jogam limpo, falam besteiras.
Quase todos jamais desistiriam de mim sem lutar ou por nada neste mundo.
Quase todos se empenham realmente em me conhecer.
Quase todos estão prontos a me defender sob qualquer circunstância, com cumplicidade, com
paixão e compaixão, com ânsia.
Quase todos são amigos do peito e se preocupam comigo.
Esses são quase todos meus amigos e quase todos os meus amigos são destes.
Não são todos! São quase!
Quase amigos; Quase todos.
Para ruminar vida afora:
“Jesus porém lhe disse: Amigo, para que vieste? Nisto, aproximando-se eles, deitaram as
mãos em Jesus e o prenderam.” Mateus 26:50