O que há por trás de uma sexta-feira?

“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou… E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã: o dia sexto” Gn 1:27;31.

Sexta-feira, a tão esperada sexta-feira. Muitos esperam pelo fim-de-semana para se entregarem às bebidas, aos deleites da carne, aos vícios, à prostituição. Outros esperam para descansar no final-de-semana, rever parentes, encontrar amigos, passear num shopping. Mas o que há na verdade por trás de uma sexta-feira?

Foi numa sexta-feira que o Senhor Deus fez a obra-prima da sua criação: o homem, feito à imagem e semelhança de Deus. Se eu olhar para dentro de mim nada de bom eu consigo enxergar, mas diz a Bíblia que Deus viu que era muito bom tudo quanto tinha feito. Só que o homem por desobediência se entregou ao engano e desobedeceu a Deus. Desde então a história é a de um povo que desagrada a Deus: “Esse povo me honra com os lábios, mas o coração está distante de mim, diz o Senhor” (Is 29:13). Desobedecemos a Deus, desagradamos a Ele, entristecemos o seu coração. Mas Ele é um Deus cuja benignidade dura para sempre e mesmo sem que nós mereçamos, numa outra sexta-feira, Deus, no seu infinito amor, refaz o homem através da morte de seu Filho. Numa sexta-feira Deus faz um sacrifício para perdoar os pecados da humanidade e oferece um Cordeiro Imaculado, desde então passamos a ter paz com Deus por meio do nosso Senhor Jesus Cristo (Rm 5:1) e daí por diante os homens deixaram de ser almas viventes para serem espíritos vivificantes (1 Co 15:45-47), e as coisas velhas se passaram e eis que tudo se fez novo (2 Co 5:17).

Estamos em uma sexta-feira e temos duas opções: pensarmos em nós mesmos e buscarmos uma alegria vazia, cheia de desejos que satisfazem a carne e nos dão uma ressaca acompanhada de cansaço e vazio de alma, ou valorizarmos o sacrifício de Jesus na cruz do Calvário e passarmos a desfrutar de uma alegria verdadeira e uma vida eterna ao lado do nosso Criador. Ele morreu para que tenhamos vida. A nossa vida eterna é para Ele mais importante que a sua vida na Terra. “Ele preferiu atravessar o inferno por você a ficar a eternidade sem você” (Max Lucado).

Numa sexta-feira Deus faz, numa outra Deus refaz. Deus ainda é o mesmo e será eternamente.

Nós estamos na sexta-feira, mas a escolha de qual delas deveremos fazer só cabe a cada um de nós.