O Rio de Janeiro continua sendo um contraste só!
Vieira souto, bichos soltos, uma alegria desvairada que dá dó!
O luxo e olixo separados por uma viela!
Um desgraçado, desdentado, feliz como pinto no lixo da favela!
Acreditando na mentira da mídia que diz que sua vida é bela.
Um Evangelho dividido entre a verdade, o cao e a balela.
Entre o esgoto a céu aberto e o mar de copacabana,
Um traficante que ainda não foi descoberto, desce o asfalto e tira onda de bacana!
É mais um dos personagens cariócas onde o Belo é um feio que tem grana!
Aí maluco! Já era ou já é?!
Como dizia o Bezerra da Silva: – Malandro é malandro, mané é mané!
Mas se tratando do Rio mermão, nunca se sabe!
Ali tem muito malandro de carreira e mané na informalidade.
Entre o riso e o choro, a luxúria e o decoro, Flamengo e Fluminence,
Se alguém crê que pode formar uma opinião sobre o Rio, nem pense!
Tem nome masculino, mas é mulher essa cidade!
Com todos os seus defeitos, belezas, trejeitos, encantos, mistérios e vaidades!
Da porta pela qual entrou o evanglho no Brasil,
Aos porões da ditadura de onde muita gente até hoje não saiu.
Da favela da Maré, à Marina da Glória,
Os contrastes do Rio fizeram a sua história.
Da casa Grande à senzala, dos pretos aos brancos, do escravo ao forro,
O Rio é a mistura dos contrastes entre o asfalto e o morro.
Quem além de Deus levaria esse povo a sério!
Que mensagem seria capaz de trazer-lhes esperança além do Evangelho?
Só Jesus na causa mermão! pra acabar com o abismo cultural entre o novo e o velho!
E devolver a alegria às igrejas do Rio de Janeiro!
Num povo de tantos contrastes, mas, abençoado por Deus e bonito por natureza como o brasileiro,
Como irmãos não convivem com as diferenças criadas pelo único Deus vivo e verdadeiro?
Enfim; “O Rio de Janeiro continua lindo”! Apesar dos pesares!
Há no Rio um povo santo espalhado por todos os cantos, esperando a volta de Cristo nos ares!
Para ruminar vida afora:
“E não hei de eu ter compaixão da grande cidade…” Jonas 4:11