Era uma vez um menino que cresceu!
Era uma vez um velhinho que morreu!
Era uma vez um menino, que virou um velhinho e morreu
Era uma vez um velhinho que virou um menino com o evangelho que aprendeu!
Era uma vez outra vez e todo o dia é assim!
Pra aprender e mudar, nunca é um di ruim,
O velho pode aprender e os homens podem mudar,
Enquanto a vida acontece e há gente pra ensinar.
Era uma vez meu pai, que casou com a minha mãe e tiveram meu irmão.
A vida é mesmo assim uns são filhos da barriga e outros do coração.
Era uma vez minha história, mas nã parei pra contar!
E hoje perdi a memória e já não consigo lembrar.
Era uma vez um lobo mau, numa floresta encantada,
Sete anões e tres porquinhos, numa casinha trancados,
O lobo queria entrar, pra se aquecer na lareira,
Mas somente tres porquinhos, mandavam na casa inteira!
O lobo soprou, soprou e se rendeu à canseira!
Não seria dessa vez que ele conheceria uma casa aconchegante, gentil e hospitaleira.
E, era um vez um lobo! Morreu de fome e de frio!
Encolhido na sarjeta, com o boi da cara preta, o bicho papão e traficantes do Rio.
Era uma vez um menino que morreu sem ser homem, que dirá velhinho,
Era um vez um velhinho que morreu, do mesmo modo que viveu; sozinho!
Era uma vez. um menino que nasceu numa manjedoura, viveu diante de Deus e morreu numa cruz!
Ressuscitou e está vivo pra salvar a princesa, os porquinhos, o lobo mau, dissipar as trevas e trazer à luz!
Para ruminar vida afora:
“Nem se ocupem com fábulas e genealogias sem fim…” 1 Timóteo 1:4