ALGO PRA NÃO SE ESQUECER

“Esta é a lei da expiação do pecado; no lugar onde se degola o
holocausto se degolará a expiação do pecado perante o SENHOR; coisa santíssima
é”

(Levítico
6:25)

Em nenhuma das outras ofertas a santidade pessoal de Cristo é
apresentada mais distinta e adequadamente que na oferta da expiação do pecado.
“Coisa santíssima é.” “Tudo o que tocar a carne da oferta será santo… Todo o
homem entre os sacerdotes a comerá; coisa santíssima é” (vv. 27 e 29).

A respeito da oferta de alimentos se lê: “Coisa santíssima é,
como a expiação do pecado e como a expiação da culpa” (v. 17). Isso é significativo. No caso do holocausto, o Espírito
Santo não precisou enfatizar a santidade pessoal de Cristo tão meticulosamente.
Porém, para não permitir que esqueçamos da santidade do Senhor quando
consideramos o lugar que Ele tomou na oferta pelo pecado, somos relembrados
disso vez após vez.

Encontramos a mesma frase na lei da expiação da culpa (cap. 7:1-6). O Senhor Jesus nunca apareceu em
tamanha perfeição de caráter como o “Santo de Deus” do que no momento em que
foi feito pecado por nós no madeiro maldito. Toda a profanação e repugnância
com as quais Ele se identificou na cruz apenas serviram para trazer à luz que
Ele de fato era “Santíssimo”.

Embora os pecados de Seus redimidos estivessem sobre Ele na
cruz, o Senhor mesmo não tinha pecado. Embora enfrentasse a ira de Deus, Ele
era o Amado do Pai; embora a luz da face divina tivesse se afastado dEle na
cruz, Ele enchia o coração do Pai. Como é insondável esse mistério! Quem pode
perscrutar sua profundidade? Quanta adoração devemos ao Senhor por todos
aqueles sofrimentos que passou por nós nas três horas de trevas! Meditar sobre
isso quebra toda a dureza e frieza de nosso coração.