Relacionamentos

Continuarei a falar sobre assuntos no campo dos relacionamentos. Dessa vez, vou falar de um tema bastante espinhoso e vou precisar da compreensão de vocês. Para tentar embasar minhas palavras, vou usar o máximo possível o livro que me esforço para tentar seguir sempre: A Bíblia.

Vou falar um pouco sobre o relacionamento homem-mulher. Como falei, é um tema bastante espinhoso, visto que, além de tudo que já cerca o tema naturalmente, ainda entra o machismo, que está muito inserido ainda em nossa cultura.

Quero começar com a criação da mulher, como está no texto bíblico de Gênesis 2:21, que a mulher foi criada a partir da costela de Adão, não foi do calcanhar para não ser inferior, nem da cabeça para não ser superior…

Em Colossenses 3:18, Paulo alerta às mulheres o fato de que elas devem ser submissas aos seus maridos, como convém no Senhor. Muitas mulheres até o são, umas mais, outras menos… Machismos à parte, isso é bíblico e todas as mulheres que seguem à Bíblia devem tomar essa recomendação como sua. Na carta de Tito, 2:5, fala quase a mesma coisa, assim como em I Pedro 3:1. Entrando no mérito da questão, as mulheres devem ser sim submissas aos seus maridos, porém, antes que as mulheres que estão lendo o texto parem de ler em protesto, quero pedir que leiam até o final.

Vamos analisar agora um pouco mais profundamente essa submissão. O que está na Bíblia é inegável, mas vamos um pouco mais além em nossa reflexão, pois ao homem também são feitas algumas condições. São exatamente essas condições que são “esquecidas” por muitos.

1) “A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido; e também da mesma sorte o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher.” I Coríntios 7:4; Da mesma forma que o homem pode dispor do corpo de sua mulher, a mulher também pode dispor do corpo de seu marido, ou seja, isso é uma via de mão dupla e não de mão única.

2) “Vós, maridos, amai a vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela. Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Pois nunca ninguém aborreceu a sua própria carne, antes a nutre e preza, como também Cristo à igreja; porque somos membros do seu corpo. Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá à sua mulher, e serão os dois uma só carne. Todavia também vós, cada um de per si, assim ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie a seu marido.” Efésios 5:28-31. Podemos então ver que, ao passo que a Bíblia ressalta a submissão da mulher, também ressalta o dever do homem em relação a essa mulher. Não é só cobrar, é dar também.

Um dia eu ouvi um termo que me chamou bastante atenção com relação aos homens numa relação. Muitos homens têm o que se chama de “Síndrome de Gabriela” (“Eu nasci assim, eu cresci assim, eu vivi assim, eu sou mesmo assim…”) Na voz da Gal Costa até que é legal, mas num relacionamento não, visto que é uma só carne…

Que tal se nós, homens, antes de cobrarmos a submissão, déssemos o nosso respeito, o nosso amor? Será que, se realmente o homem amar sua mulher com o a sua própria carne, a mulher vai fazer alguma questão em ser submissa ou não? Se nós, homens, respeitássemos mais as mulheres, muitas das relações que começam não terminariam. Temos que aprender mais com Jesus que, embora não tenha convivido maritalmente com uma mulher, nos deixou diversos exemplos de como tratá-las.

Isto posto, não tenho maiores considerações a fazer, pois a Bíblia é muito clara sobre esse assunto. Nós é que complicamos.